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Capítulo 31.

- Oi, meninas. - eu disse, quando paramos na frente das duas.

Mary Louise fechou a cara e disse:

- Ah, a garota que eu ataquei na fronteira.

- Isso mesmo. Muito rude da sua parte. - eu sorri, rapidamente. - Estou realmente impressionada com a capacidade que vocês tem de chegar em um lugar e simplesmente, achar que podem mandar em tudo.

Nora perdeu a paciência e tentou me atingir com um feitiço, mas não funcionou. As duas estranharam e eu confesso que até eu estranhei. Quer dizer, nos últimos tempos, as bruxas têm sido uma dor na bunda pra mim e do nada, elas não conseguem mais me atingir. Estranho.

Por algum motivo, a minha mente era como um escudo para feitiços. Se isso fosse coisa da minha mãe... eu não sei o que vou fazer. Agradecer, eu acho?

- O que é você? - Nora perguntou.

- Clarie Mikaelson, a criatura mais espetacular que você já conheceu. - eu sorri e me aproximei, para ficar mais ameaçadora. - E se gostam de viver suas vidas medíocres de hereges, fiquem longe dos meus amigos e principalmente, de mim.

- Por que acha que vamos obedecer? - perguntou Mary Louise.

- Porque estou pedindo com gentileza e ainda não estraguei a fantasia de vocês duas. - eu sorri. - É bom Lily devolver Elena, se não, eu tenho pena do que pode acontecer.

Mary Louise era a única que permanecia com a carranca. Ela riu.

- Se Oscar voltar, garanto que Elena vai voltar sã e salva. Mas até lá, não tente estragar a nossa noite. - ela disse e puxou Nora de lá.

- As duas ficaram assustadas e e eu admito, que até eu. - Dean disse.

Eu ri e me virei para olhá-lo.

- Eu não sei o que está acontecendo comigo, esses feitiços deveriam me atingir e de alguma forma, eu sou imune a eles. - falei.

Dean me puxou pela cintura e sorriu.

- A minha garota é imune a muitas coisas. - ele disse.

Eu ri e disse:

- Oficialmente, eu estou dando uma pausa na missão. Por que não me conta por que veio sem avisar?

- É o seguinte: Sam e eu estamos brigados, porque bem, ele não gosta da ideia de eu ter virado vampiro e eu odeio ter que brigar tanto com o meu irmão. - ele suspirou. - Umas bruxas na Carolina do Norte estavam falando sobre uma vampira com poderes de bruxa e sobre como seu sangue curava vampiros.

- O quê!? Isso existe? - perguntei.

- Ao que parece, sim. - ele suspirou outra vez. - Elas não tem certeza de quem realmente é essa vampira, mas disseram que ela é uma das criaturas mais poderosas na Terra e eu pensei em pedir um pouco do sangue dela emprestado.

- Você já a encontrou? E tem certeza de que quer desistir da vida como vampiro? - perguntei.

- Não faço a menor ideia de quem ela é, então, vim pedir a sua ajuda para encontrá-la. - Dean me encarou. - Sim. Preciso colocar os negócios da família em primeiro lugar.

- Eu o ajudo, Dean, não se preocupe. - sorri e acariciei seu rosto. - Vamos encontrá-la e eu a forçarei a dar o sangue dela a você.

Dean sorriu e beijou meu rosto.

- Não sei como agradecer você, C.

- Me dando um beijo que se preze, pra começo de conversa. - falei e ele riu, em seguida, me puxou para um beijo intenso.