Capítulo 11

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Depois de muitas horas, eu cheguei em Nova Orleães.

Fui direto pra casa do Klaus, mas ninguém estava lá.

Isso só me preocupou mais ainda.

Quando tava saindo de lá, Elijah me mandou mensagem:
Cadê você? Preciso de ajuda aqui no cemitério, por favor.

Bufei e fui o mais rápido possível pra lá.

Entrei no cemitério e gritei:

- Klaus! Rebekah! Elijah!

Não obtive resposta, mas escutei Klaus falar:

- Se afaste dela! Ela é minha!

E aí eu fui correndo pra onde eles estavam, sei que as coisas só piorariam dali pra frente.

Quando cheguei lá, os dois estavam prontos pra lutar e Rebekah parecia apavorada. Me meti na frente dos dois e disse:

- Eu fico fora por uns dias e vocês já querem se matar?

- Clarie! Graças à Deus! - disse Rebekah.

- Ninguém vai matar ninguém aqui, ok? Ok! Klaus, vem cá, vamos nos acalmar. - digo.

- Acalmar? Ela é uma traidora! - disse ele.

Peguei na mão do meu irmão e o puxei pra fora dali.

Eu e Klaus ficamos afastados deles, e eu o abracei, meu irmão é "malvado", mas é só um garoto que quer a família reunida.

- Klaus... ela é nossa irmã. - digo.

- Ela trouxe Michael pra cá, Clar. O Michael. - disse ele me apertando mais ainda.

- Quer analisar comigo? - ele assentiu. - Você não a deixava ser feliz, sei que foi precipitado da parte dela, mas você a sufocava.

- Mas eu não a entreguei pra morte. - disse ele.

- Faz o seguinte, não mate nossa irmã, mas a deixe ir. - digo e ele me olhou. - Deixe, Klaus.

Klaus se levantou e me abraçou de novo.

- Por que você não estava aqui? - perguntou ele.

- Eu tive uns problemas, mas isso não vem ao caso. Vá lá e converse com a nossa irmãzinha. - digo.

Puxei Klaus e nós fomos até eles.

Elijah e Rebekah continuavam lá, então eu disse:

- Elijah, quero falar com você. Rebekah, Klaus quer conversar. Ela assentiu e eu saí puxando Elijah.

- Clarie, até que enfim! Eu tava preocupado. - disse Elijah me abraçando.

- Eu tive problemas e não deu pra voltar ontem, tive que ajudar Stefan e Damon. - digo.

- Salvatore? - perguntou ele.

- Aham, eles precisavam de ajuda. - assenti. - A questão é, eu preciso dos meus poderes de volta.

- Clarie, acho que agora não é a hora certa pra falar disso. Sabe que Esther pode ouvir, ainda mais aqui no cemitério. - disse Elijah.

- Bem pensando. - me sentei em uma mureta.

- Você tá sentada em um túmulo, Clarie. - disse Elijah.

Me levantei em um pulo e disse:

- Odeio cemitérios.

Elijah riu e Rebekah veio até nós, com lágrimas nos olhos.

- Eu vou embora. - disse ela.

Eu suspirei aliviada e disse:

- Vou sentir sua falta.

Ela começou a chorar e me abraçou.

Não aguentei, comecei a chorar com ela também.

- Você sempre terá a mim, Bekah. - digo.

- Eu sei, e você também. - ela me largou.

Eu sorri e ela foi se despedir do Elijah.

Procurei Klaus e o encontrei sentado em um túmulo.

- Acho que o morto deve estar bem zangado. - digo.

- Eu não me importo. - disse ele.

Me sentei ao lado dele e disse:

- Você tem a mim, se serve de consolo.

Klaus riu e disse:

- Obrigado.

Eu sorri e o abracei.

                            ****

Combinei de conversar com Elijah e Klaus amanhã, sobre tudo.

Cheguei no meu quarto, na casa do Klaus e tomei um super banho relaxante, como eu nunca tinha tomado antes.

Quando saí, estava só de toalha e meu celular tocou.

- Alô? - perguntei.

- Oi Clarie. - disse Stefan.

- Stefan! Sentiu minha falta tão cedo? - perguntei rindo.

Ele riu e disse:

- É, senti. Aconteceu uma coisa muito estranha hoje.

- Pode contar. - digo.

- Eu e Elena tivemos sonhos, que pareciam tão reais, um com o outro. - disse ele.

- Uou, e como era? - perguntei, um pouco desconfortável.

- Tipo a vida perfeita, mas que nunca seria real. - disse ele.

- E como você tá? - perguntei.

- Bem, bem mesmo. - disse ele. - Mas Damon e Enzo conversaram com Markos e ele parou esses sonhos.

- Espera aí! Damon conversou com o Markos? - perguntei.

- Foi isso o que ele disse. - disse Stefan.

- E como ele tava? Ele tava tipo, vivo? - perguntei.

- Lógico! O que tá acontecendo, Clarie? - perguntou ele.

- Stef, Markos está morto à mais de 1.000 anos. Era pra ele continuar morto, as coisas vão de mal à pior. - digo.

- O que vamos fazer? - perguntou ele.

- Eu tenho que conseguir os meus poderes, só isso. - digo.

- Como vai fazer isso? - perguntou ele.

- Eu não sei, mas meus irmãos vão me ajudar. Só me faça um favor, Stefan. - digo.

- Qual? - perguntou ele.

- Se mantenha seguro, e por favor, tenha cuidado com os viajantes. - digo.

- Vou tomar, você vai voltar? - perguntou ele.

- Vou, sem dúvidas. - respirei fundo.

- Tudo bem, então até mais. - disse Stefan.

- Até mais, cuidado. - digo.

Pude ver Stefan sorrindo e ele disse:

- Não se preocupe, vou tomar.

Eu sorri e disse:

- Tchau.

- Tchau. - disse ele desligando.

Deixei o celular na cômoda e respirei fundo.

Não sei o que é pior: Minha mãe psicopata ou os Viajantes malucos.

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