Pastor Novo

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Acordei tarde hoje. Não fui para a escola. E como já era próximo a hora do almoço desistir de tomar café da manhã e fiquei na cama. Bruna tinha indo bem cedo para sua casa, disse que iria resolver umas coisas. Não sei como ela conseguiu acorda tão cedo já que a gente quando foi dormir já passava das 3 da madrugada.

— Bom dia, bela dormecida!—Falou alguém. Levantei minha cabeça e vi quem era, André!

— Bom dia, loirinho!— Digo dando um sorriso.— Você também não foi para aula?

— Não fui. Não queria me atrasar para receber o novo Pastor e sua família.

Putz! É definitivo, eu tenho amnésia, como pude me esquecer? Me levantei da cama em dois pulos. E o André começou rir.

 —Por que você está rindo Sr. André?— Perguntei tentando parecer formal.

— Como você pode ser tão boba a ponto de esquecer isso?— Disse ele e logo em seguida começou a rir novamente.

— Hahaha! Olha, temos um comediante aqui. Saaiii! Pode ir saindo do meu quarto vou tomar um banho e me arrumar.— Falei o empurrando para fora do meu quarto.

— Ai! Ai! Sua grossa.— Ele brincou.

— SOU MESMO!—Falei com uma mão na cintura.— Agora, Tchau!!— E fecho a porta na cara dele.

Tadinho do André. Ele sofre poucas e boas na minha mão. Ele é o meu doidinho favorito e vise e versa.

Tomo um banho. Coloco um vestido branco creme, ele é todo de renda e da cintura para baixo é rodadinho. Coloquei também uma sapatilha branca. O meu cabelo estava solto e como sempre cacheado do meio para ponta. Meu cabelo é o meu xodor, ele é extremamente grande, ele chegar a bate na minha cintura mais como eu deixo a ponta ondulada dá uma impressão que ele é menor. Enfim, passei uma maquiagem altamente básica. Olhei pela janela e estava um lindo sol.

— Obrigado Deus por esse dia maravilhoso que eu posso contemplar. Você é incrível. Te amo. Falei para Deus.

Eu estava muito feliz.

— Temos alguém bem feliz aqui.— Falou o meu pai, assim que cheguei na sala.— Você está radiante, filhinha.

 — Digo o mesmo.— Falou o André que estava de queixo caído.

 —Só podia ser minha filha!—Disse minha mãe chegando por trás e me dando um abraço.

— Hahahaha! Convencida.— Digo dando um abraço e um beijo na bochecha dela.

— Então, vamos?— Papai perguntou.

Todos nós concordamos e formos. Meu pai nós deixou no restaurante e foi até o aeroporto, que é bem perto, buscar o Pastor e sua família. Minha mãe fez o pedido para que quando eles chegassem a comida já esteja a mesa. Eu e André ficamos conversando sobre ontem a noite, como o pai dele aceitou a Jesus e o que aconteceu com a sua mãe, coitado do André é bem difícil o que ele passa, mas ele é forte e tem Jesus, ele vai conseguir. Depois de um tempinho vejo meu pai entrando no restaurante ao lado de um homem alto, com uma barriguinha e de cabelos castanhos claro, o Pastor Fernando. Logo atrás vejo uma mulher loira de olhos azuis, ela era linda e devia ter a idade da minha mãe, com certeza era a esposa do Pastor. E ao lado dela uma menina com uma cara de feliz, sua beleza era angelical, tenho certeza que é a filha do Pastor. E Logo atrás o menino mais lindo que eu já vi na vida, ele é muito bonito...Ele tem olhos verdes azulados, com o cabelo castanho, ele com certeza é um anjo, mas ele tem um ar de mistério e nada mais. Quem eu tô querendo enganar ele é... AI MEU DEUS! Ele está olhando para mim ou melhor ele está sorrindo para mim, tenho certeza que estou vermelha de vergonha.

— Pastor Fernando, essa é a minha família.— Falou o meu pai quando chegou próximo a mesa.—Esta é Sophie Santos, minha esposa.— Disse apontando para minha mãe.— Esta é Bethany Santos, minha filha.— Disse na minha direção.— E este é o André Abrantes, o amigo da minha filha.— Disse olhando para o André.— O meu filho Eduardo queria muito está aqui com nós, porém teve que ir para faculdade.— Concluiu ele.

—É um prazer conhecer você e sua família, Pastor.— Digo oferecendo a minha mão para cumprimentar.

—Digo o mesmo Bethany.— Ele diz apertando minha mão.

— Vai ser uma honra ter o Senhor como o nosso novo Pastor. —Diz o André o cumprimentando com um aperto de mão.

—Paz do Senhor, pastor.— Disse minha mãe também cumprimentando ele com um aperto de mão.

— A paz.— Falou ele.— Deixe me apresentar a minha família. Esta é Saionara, minha esposa.—Falou apontando para loira de olhos azuis.— Esta é a minha filha, Dorothy.— Disse apontando para a menina de aparência angelical.— E por último e não menos importante, Vinicius, meu filho mais velho.— Finalmente, agora sei o nome dele.

O André estava sorrindo para mim.

— Sentem e almoço já está chegando.— Falou minha mãe interrompendo o meu pensamento.

Todos sentaram. E logo a comida chegou. A comida estava ótimo assim como a conversar. O Pastor Fernando é um ano mais novo que o meu pai, ele tem 42 anos e a Saionara, sua esposa, é 2 anos mais nova que a minha mãe, ela tem 38 anos. A Dorothy tem 17 anos e o Vinícius tem 19 anos. O Pastor Fernando é do tipo "fogo puro" a cada palavra que ele fala sobre o evangelho a pessoa se arrepia toda. A Saionara é do tipo mãe, a voz dela é doce e conforta a alma. A Dorothy é alegria pura, mas tem algo ou melhor falta algo, falta algum tipo de brilho nessa alegria. E o Vinícius é... Não sei como definir, ele não falou muito e quando eu perguntei qual era a idade dele quem respondeu foi o Pastor assim como todas as perguntas que meus pais, eu e o André fizemos para o Vinícius.

Todos já tinham acabado de comer. Então meu pai foi levar mamãe, eu e o André para casa e depois iria buscar o Pastor e a família para levar eles para a nova casa deles e quando for um pouco mais tarde meu pai iria vim me buscar e o André, também, e mais alguns irmãos para ajudar na mudança do Pastor.

— Eu gostei muito do pastor Fernando.— Falei para o André quando nós chegamos em casa.—Acho que vamos nós da bem com ele e sua família.

— Concordo, ruivinha.— Falou e deu um sorriso amarelo.

— E a propósito eu sou sua melhor amiga e sei quando você não está bem. O que você realmente acha do novo pastor?— Perguntei e apertei a barriga dele. Nossa que menino magro!

— Eu realmente gostei do Pastor, só não...— Ele parou um tempo.— É que aqul...

—BETHANY, VOCÊ VIU A MINHA CHAVE?— Gritou a minha mãe interrompendo o que André ia falar.

— NÃO VI.—Gritei de volta.

— MENINA, NÃO GRITA E VEM AQUI.— Falou ela gritando. Que irônico, não?

— André, fica aqui na sala que eu já volto e a gente continua a conversar.— Falei já indo em direção ao quarto da minha mãe.

 —Sem problema, ruivinha.— Disse ele um pouco antes de eu sair da sala.

" Filipenses - 4.7: e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus."

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