Capítulo 16

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Acordo com o pesar dos acontecimentos da noite passada, me levanto vou direto pro banho e faço minha higiene matinal, hoje to a fim de pegar uma piscina não seria nada mal eu dar uma festa nela, peço meus pais que logo apoiam , ligo pra todos os meus amigos que concordam na hora, peço a Jônatas que venha mais cedo para me ajudar a montar as coisas pra festa.

A festa irá começar as 14h00min agora é 12h23min Jônatas esta me ajudando a montar algumas mesas perto da piscina.

— Tenho que comprar algumas bebidas e petiscos pra festa, vamos ao mercado comigo? .- falo ajeitando um foro sobre a mesa.

— Vou ficar aqui e terminar de arrumar a decoração em quanto você vai, assim terminamos mais rápidos. - me olhou

— Ta bom, vai arrumando ai que já volto.

Peguei a chave do carro e fui tranquila, cheguei ao mercado e estacionei o carro do outro lado da rua, já que o estacionamento estava lotado, entrei e fui pegando tudo necessário, paguei e estava me direcionando a saída, fui atravessando a rua e ouço o pneu derrapando no asfalto o som era ensurdecedor o barulho estava bem perto, sinto algo se chocar contra meu corpo, sou jogada bruscamente contra o chão e já não vejo mais nada, ouço apenas vozes

'' Brenda, Brenda, acorda, por favor, olha pra mim '' - percebo que a pessoa chora descontroladamente.

'' Se afastem ela ta perdendo muito sangue ''

'' Salva ela, por favor '' - uma voz feminina se manifesta.

'' Faremos o que for possível, agora a levaremos pro hospital, com licença ''.

Eric Narrando

Cada dia que se passa estou me sentindo mais inútil, cada vez me sentindo sendo obrigado a viver, por que vontade não tenho mais, nunca pensei que iria ferir tanto a pessoa que mais amo, a que daria tudo por mim e eu simplesmente não valorizei, quando ela aceitou aquela proposta senti meu chão sendo reconstruído, não iria estragar nada dessa vez, sei que é uma simples amizade, de novo, mas sinto que posso reconquista - lá, hoje acordei bem animado acho que vou andar de skate pela cidade, pego meu skate e vou em direção a praia, fico observando tudo por algum tempo e logo sigo meu caminho resolvo passar no supermercado pra lanchar na pequena padaria que à lá dentro, quando chego a rua do supermercado observo uma menina muito parecida com a Brenda saindo do supermercado, olho bem , e sim! É Brenda, me apresso para alcança - lá ela atravessa rápido sem ao menos olhar para os lados, tento gritar mas nada sai ouço o barulho dos pneus derrapando e vejo-a caída e paraliso, meu mundo desaba não sei o que fazer, tenho que ir ajuda - lá mais minhas coordenações motoras não me obedecem, minhas pernas não se movem, quando finalmente consigo me mexer e ir de encontro à ela, uma roda de pessoas já se formou em volta dela, saio empurrando todos, sem ao menos pedir, desculpas , observo que sua cabeça sangra muito, ela está pálida, lágrimas correm pelo meu rosto desesperadamente , ligo para uma ambulância urgente e logo após para tia Rose a ambulância demora a chegar e sua mãe logo após chega desesperada, acompanhamos a ambulância ate o hospital mais próximo.

Chegamos fizemos a sua ficha e fomos atrás de respostas

— Brenda Winchester, por favor, queremos saber notícias. - Disse eufórico.

— Senhor aguarde na sala de espera, e logo trarão noticias, apenas sei que ela está na sala de cirurgia, com licença senhor. - fala e sai

Fomos à sala de espera e nos sentamos, eu odiava hospital, odiava aquelas paredes brancas aquele cheiro de doença de angústia e de notícias ruins.

4 horas se passaram, não tivemos mais nenhuma notícia de Brenda, a tia Rosilene foi pra casa tomar um banho depois de muito eu tentar convence-la pois ela realmente não queria ir para casa, ela estava totalmente desesperada, atônita, um médico passa e eu o paro.

— Por favor, eu preciso de notícias de Brenda Winchester. - meus olhos já se enchiam de lágrimas novamente.

— Não sou responsável pelo caso da moça, me desculpe. - deu um tapa de leve em minhas costas e saiu.

Já se passaram 5 horas e meia sem noticias de Brenda, já estou enlouquecendo, talvez isso seja culpa minha seria isso um castigo de Deus? Um médico surge.

— Parentes ou acompanhantes de Brenda Winchester? . - Um médico disse.

— Eu, aqui eu. - me levanto rápido indo em direção até o médico que me guia até a sua sala.

— Por favor, doutor me de notícias dela, onde ela está posso vê-la?

— Calma garoto, me chamo Rubsom. Fiquei responsável pelo caso da senhorita Brenda. - ele analisa alguns papeis. - Bom senhor...? 

 —Eric, Eric Lancaster. - Falo rápido.

— Senhor Lancaster, o caso da senhorita Winchester é bem grave eu não vou mentir, ela se chocou fortemente contra a quina da calçada e então fizemos de tudo na cirurgia pra ela não ter nenhuma sequela mais foi impossível, ela deu um traumatismo craniano e 98,7 % ela irá perder metade da memória, não sabemos nada ao certo, nada confirmado, no momento ela se encontra em um coma induzido, ela ficará nesse coma durante duas semanas e depois disso. . . - respirou fundo.

— Depois o que? .- quase gritei.

— Depois disso para ela acordar só vai depender dela, e se ela acordar será mais provável ainda que ela não perca totalmente a memória, eu sinto muito.

Concordei com tudo oque ele disse e então sai daquela sala chorando toda lágrima que não chorei em 18 anos, a tia Rose já tinha chegado e estava na sala do Dr. Rubsom ouvindo com toda certeza as mesmas palavras que eu. 

Eu realmente não acreditava que isso estava acontecendo com ela, por que não comigo? Ela não merecia isso, diferente de mim que mereço pois recebi todo amor que ela tinha pra me dar e retribui, espero que ela acorde logo para eu poder ver novamente aqueles olhos castanhos brilhando novamente.

Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar TudoOnde histórias criam vida. Descubra agora