Entrei em meu quarto e ele veio atrás.
— Eu já disse que não vou. - Falei fechando a porta.
— Eu sei que Fabiana está grávida, mas não precisava fugir por causa disso. - Me olhou impaciente.
— Não é só por isso.
— Sua mãe está precisando de você, Sofia, e seu pai ta morrendo de preocupação, volta, por favor, Brenda.
— Jônatas não insiste, como você descobriu que eu estava aqui? - Estava curiosa.
— Meu pai é dono do banco do cartão de crédito do seu pai e então olhei as ultimas coisas pagas com ele e uma delas foi esse hotel. - Falou se jogando na cama.
— Devia ter feito as coisas direito. - Me deitei ao lado.
— Por que tudo isso?
— Como estão meus pais? - Queria saber se aquele cretino tinha contado algo pra ela.
— Bastante preocupados e se não fosse seu pai, sua mãe já estaria em profunda depressão.
— A empregada? A Julieta, ela ainda está trabalhando lá? - Já estava morrendo de raiva.
— Ela é bem bonitinha.
— Jônatas quero saber se ela ainda trabalha lá. - Me levantei rápido.
— Ta sim, por quê? - Se levantou também.
— Cretino, vagabundo, eu odeio ele, odeio. - Dei vários socos na parede já estava chorando, na hora não senti nenhuma dor, só queria aliviar essa raiva.
— Que isso? De quem você está falando? O que está acontecendo Brenda? - Me segurou por trás em seus braços, tentando me acalmar.
— Ele Jônatas, eu odeio ele, só isso. - Me afundei ainda mais nos braços dele. - Não quero voltar pra lá não insisti, por favor.
— Amanhã a gente conversa sobre isso ta bom, agora vamos dormir, se acalmar. - Disse afagando meus cabelos me passando total tranquilidade.
Desfizemos o abraço e fomos dormir, Jônatas deitou no sofá cama que tinha no quarto e eu deitei na cama.
Acordei com Jônatas fazendo cafuné em mim.
— Acorda anjo, a gente precisa conversa.
— Sobre o que? - Me virei pra ele.
— Você sabe sobre o que.
— Ele traiu minha mãe com empregada, então resolvi vim pra cá pra ele contar tudo pra minha mãe e sumi das nossas vidas, mas pelo visto ele não cumpriu o combinado. - Fui direta, sem rodeios, eu precisava fazer alguma coisa, me levantei e fui em direção as minhas malas, e ele me olhava sem saber o que falar.
— Você está brincando né? - Deu uma risada sem graça, ele sabia que não.
— Eu estou com cara de quem está brincando?! - Falei super grossa.
— O que você ta fazendo? - Se referiu as roupas que eu estava colocando na mala.
— Vou voltar pra casa e contar tudo pra minha mãe, não posso deixar ela continuar sendo enganada.
— Você não pode bom, poder pode sim, mas não agora, ela está frágil Brenda e por sua causa, espera um tempo pelo menos alguns dias, isso vamos passar alguns dias aqui, eu e você. - Me olhou e sorriu segurando meu rosto entre suas mãos.
— Jônatas... - Eu não resistia a ele.
— Brenda... - Esbanjou um sorriso encantador.
— Ta. - Olhei pro lado.
— Ta? - Me olhou surpreso.
— Não vai ser tão ruim passar uns dias com você. - Sorri pra ele.
— Eu te amo. - Me olhou sério.
— Eu também te amo.
— Eu te amo mais do que como meros amigos. - Ainda me encarava.
— Jônatas, vamos conversar sobre isso depois ta bom? - Sorri pra ele que também sorriu de lado.
— Ta bom, mas você sabe, ele. . . Ele ta seguindo a vida dele.
— E eu vou seguir a minha. - Entrei no banheiro encerrando a conversa.
Sai do banheiro já vestida, iria levar Jônatas para conhecer a cidade, escolhi uma roupa aleatória, ele estava vendo TV, parei em sua frente.
— Levanta.
— Pra que?
— Vou te levar para conhecer a cidade.
— Ta bom, já volto. - Se levantou e foi pro banheiro.
Fiquei na sala esperando ele, que parece uma moça para se arrumar, ele saiu do banheiro vestindo uma calça moletom swag uma blusa do time de basquetebol, a toca da obey e uma bota cano alto, confesso Jônatas era totalmente atraente.
— Parece uma moça se arrumando. - Falei me levantando do sofá.
— Nem demorei tanto. - Disse irônico.
— Vamos logo.
Fomos até o elevador e encontrei Lucas.
— Oi. - Sorri.
— Oi marrenta. - Sorriu de volta me abraçando.
Jônatas fez uma tosse forçada então desfiz o abraço.
— Ah, Lucas esse é Jônatas um amigo do Rio.
— Prazer. - Lucas falou e eles fizeram um toque de mão.
Entramos todos no elevador e eu e Lucas ficamos conversando de assuntos aleatórios.
Eu e Jônatas já estávamos caminhando sobre as ruas iluminadas de Nova Yorke. Conversamos muito, sobre tudo, Jônatas tinha o poder de me fazer esquecer dos assuntos que eu realmente queria esquecer, rimos o trajeto todo, ele é um ótimo amigo.
— Daqui um dia. - Falei deixando ele confuso.
— O que?
— Vamos voltar, daqui um dia.
— Você tem certeza?
Apenas afirmei com a cabeça e continuamos o passeio.
Gosto muito de Jônatas ele me faz muito bem, estávamos parecendo um casal de namorados, ele era perfeito em todos os aspectos.
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Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar Tudo
Teen FictionBrenda é uma garota de 17 anos que está no segundo ano do ensino médio , como qualquer garota normal do ensino médio Brenda tem amigos e até '' inimigos '' , ela mora em Copacabana na cidade do Rio de Janeiro e é apaixonada por seu melhor amigo Eric...