Capítulo 32

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— E é por isso que amo vocês, por que me identifico. - Ana veio nos abraçar também.

— A gente podia fazer uma coisa só entre amigos hoje né? - Sugeriu Jonas.

— Eu topo. - Fui a primeira a concordar e depois as meninas.

Decidimos ir ao shopping.

[...] Estamos no shopping e decidimos ver um filme de terror, as meninas não concordaram de primeira, mas após que viram que eu e Jonas não íamos deixar pra lá, então passamos na loja Americanas e compramos nossos lanches.

Mal assistimos o filme, nosso lance era ficar no fundão tacando pipoca nos outros, nossa infantilidade não tem limite.

O filme acabou e estou morrendo de rir da cara de assustada das meninas.

— Você só está debochando por que se sentou ao lado de Jonas e de um menino lindo que não parava de te olhar. - Disse Ranny de cara fechada.

— Gente para tudo. - Ana disse parando de andar.

— O que foi? - Perguntei.

— Olha aquilo. - Jonas fez sinal com a cabeça para que eu olhasse para trás.

Então olhei e de verdade preferia não ter olhado, Eric e Fabiana de mãos dadas pela praça de alimentação, quando Fabiana me viu agarrou o pescoço de Eric como se fosse um troféu e o fez mudar de direção para não me ver, eu não chorei, não fiquei eufórica apenas queria apagar aquela cena da minha cabeça.

Eric Narrando

Sai da casa de Brenda disposto a começar a pensar que ela morreu pra mim, que nunca existimos '' Nós'' eu estou com um ódio inexplicável por ela, mas isso me ajuda a enxergar as coisas melhores, por que eu ainda fazia questão de correr atrás dela? Acabou! Vou ir atrás de quem me quer bem, que mal seria assumir Fabiana? Ela está grávida de um filho meu, ela gosta de mim faz de tudo para estar perto, ta que às vezes ela é 9insuportavel, mas eu me acostumo e é isso que vou fazer, vou em direção a casa de Fabiana e estaciono vou até a porta e bato, de primeira Kátia atende, ela é a governanta da casa.

— Olá Kátia, Fabiana está? - Pergunto calmo.

— Sim, pode entrar eu já vou chamar, fique a vontade senhor Lancaster. - Fala docemente e sobe a escada extensa.

Minutos depois Fabiana desce as escadas e me olha com desdém.

— Oi. - Falo sem jeito, ultimamente tenho sido idiota com ela.

— Oi, o que está fazendo aqui? Já se cansou de correr atrás de Brenda, aquela garota patética. - Fala com superioridade e continua a me olhar com desdém.

— Eu sei que ultimamente tenho sido idiota, mas me deixa mudar isso. - Não acredito que estou implorando para ficar com uma garota, nunca precisei ainda mais Fabiana.

— Não se humilhe isso é ridículo, eu aceito, seja lá o que você está querendo. - Sorri como se estivesse conquistando um troféu.

— Fico feliz com o seu empenho nisso. - Reviro os olhos.

Ela termina de descer as escadas e quando chega mais perto entrelaça seus braços em minha nuca.

— Nós já estávamos com saudades. - Sorriu.

— Nós?

— Sim, eu e o nosso bebê. - Tirou a mão da minha nuca e pegou minha mão colocando-a sobre sua barriga, o volume ainda era baixo. ­- Esse é o fruto do nosso amor.

Apenas sorri, eu não amava Fabiana, mas aprenderia.

Ser pai tão novo confesso que não estava nos meus planos, mas sentir aquela pequena coisinha dentro dela despertou algum sentimento em mim, as vezes essa criança veio para me mostrar o verdadeiro sentido da vida.

— E se a gente formasse uma família? - Pergunto segurando as mãos gélidas dela.

— Você está falando sério? - Gagueja um pouco.

— Sim. - Digo firme.

— É claro, é tudo que eu mais quero. - Menti, mas era preciso, Brenda me despertou o medo de ficar sozinho.

Ela sorri abertamente não escondendo nem um pouco sua felicidade.

Ela pulou em meu colo e nos beijamos.

— Já tenho planos pra nós amanhã.

— O que seria? - Pergunto.

— Shopping. - Sorri.

Já vi que vou ter que suportar muitas coisas nesserelacionamento.    

Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar TudoOnde histórias criam vida. Descubra agora