*Leiam escutando a música*
Eu me recusei a acreditar que Eric tinha mesmo ido embora, a oportunidade era mesmo incrível, mas ele nem foi homem de se despedir de mim de verdade, eu odeio Eric e a melhor coisa que ele fez foi ter ido embora eu não vou perdoar ele por isso.
Chorei descontroladamente a tarde toda e Ana tentava me consolar, o médico me deu alta bem rápido, cheguei em casa e estava chorando ainda, chorei o caminho todo, eu não conseguia parar de chorar, Eric era o cara mais idiota que conheço porém o único que eu amo de verdade e parece que fazer essa escolha pra ele foi a coisa mais fácil, eu não aguentava mais guardar tanta raiva dentro de mim e então quebrei tudo o que vi pela frente, desarrumei meu quarto todo, eu não podia ficar parada aquilo estava me matando por dentro, minha mão provavelmente ouviu o barulho das coisas se quebrando porém não quis interferir, ela me conhecia bem, sabia qual a sensação de ser deixada.
Estava tão destruída emocionalmente e fisicamente que acabei dormindo, acordei de madrugada com a sensação de estar sendo observada, ligo o abajur mas não tem ninguém e então volto a dormir.
Na manhã seguinte acordo com meu despertador indicando a que era hora de ir para escola, eu estava literalmente esgotada, não tinha condições de ir para escola, e então fiquei deitada olhando pro nada e segurando as lagrimas a cada vez que pensava em Eric.
Levanto às 15h00min da tarde, levanto-me e vou preparar alguma coisa pra comer, mesmo sem a minha vontade, peguei um sanduíche e um suco de laranja e subi para meu quarto novamente trancando a porta e colocando filmes românticos para eu chorar mais ainda.
— Filha você está bem? Abre a porta vamos conversar. - Ela fala tentando abrir a porta.
— Mãe eu quero ficar sozinha, se alguém vir fala que não quero ver ninguém. - Digo ente soluços.
— Eu sinto muito.
— Eu também mãe.
— Filha. . .
— Me deixa sozinha, por favor.
Ela na fala mais nada então creio que ela foi embora, leio a carta mais uma vez e mais uma vez eu choro.
Estava assistindo a culpa é das estrelas e ouço batidas na porta.
— Mãe eu já disse que. . .
— Não é sua mãe Brenda, abre a porta precisamos conversar. - Sou interrompida.
Fico naquela de abrir e não abrir, mas resolvo abrir.
Quando abro ele me olha com um olhar tão compreensivo, um olhar que ninguém tinha me dado antes, ele me abraça e ai que eu choro de verdade.
— Não repara a bagunça. - Disse sem graça.
— Do quarto ou do coração?
— Dos dois. - Sorri triste.
— Vai ficar tudo bem, eu prometo. - Ele afagou meus cabelos.
— Me desculpas. - Me sinto tão culpada por brincar com os sentimentos dele.
— Shiii, calma, está tudo bem eu te devo desculpas por me aproveitar de um momento fraco como aquele para te pedir uma chance.
Eu apenas chorava, Jônatas antes de tudo era meu melhor amigo e eu sabia que com ele eu poderia contar sempre que precisar.
Jônatas se sentou em minha cama e eu deitei minha cabeça em seu colo enquanto ele fazia um ótimo cafuné em mim, eu estava precisando daquilo.
— A gente ainda pode ser amigo? - Perguntei com receio.
— A gente pode ser o que você quiser meu anjo. - Deu um beijo em minha testa.
Depois de algum tempo com ele acabei dormindo, acordei assustada com batidas na porta, olho pro lado e Jônatas já não estava lá, acho que minha mãe não entendeu a parte do '' Não quero ver ninguém''.
— Mãe, por favor, vai embora eu não quero ver ninguém. - Lágrimas já escorriam em meu rosto, eu só não chorava quando estava dormindo.
— Tem alguém aqui querendo te ver filha.
— Manda voltar amanhã, hoje eu não estou legal.
— Que desfeita, eu vim de tão longe só pra poder te ver. - Falou aquela voz suave.
Eu não acredito! Dei um pulo da cama e abri a porta, quando vejo aqueles lindos olhos azuis me encararem profundamente, pulo em seu colo e começo a beijar seus lábios doces e macios que correspondem na mesma hora.
— Eu achei que nunca mais. . .
— Mais eu estou aqui e prometo nunca mais ir embora. - Me encarou e eu não conseguia controlar as lágrimas.
— Mas por que?
— Percebi que eu não ia conseguir viver sem você, eu te amo e não ta dando pra esconder. - Sorriu.
— Eu também te amo meu amor. - Retribui o sorriso.
— Você deve agradecer a Jônatas, ele também te ama muito Brenda. - Disse minha mãe se escorando na batente da porta.
— Jônatas? - Pergunto olhando pra Eric.
— Sim, ele quem me ligou, vai atrás dele vocês tem muito o que conversar. - Beijou minha testa.
Pego um casaco e meu celular, lavo o rosto e desço para sala junto com Eric, olho pra ele e ainda sinto medo de sair de perto dele, tenho medo de ir e quando chegar ele não estar mais aqui, de novo.
— Eu não vou embora, prometo. - Diz ele me abraçando.
— Promete?
— Prometo, agora vai lá conversar com Jônatas, eu vou estar te esperando bem aqui. - Me deu um selinho e então eu fui.
Para felicidade das '' Stelenas'' um gif deles né! kk ♥
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Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar Tudo
Novela JuvenilBrenda é uma garota de 17 anos que está no segundo ano do ensino médio , como qualquer garota normal do ensino médio Brenda tem amigos e até '' inimigos '' , ela mora em Copacabana na cidade do Rio de Janeiro e é apaixonada por seu melhor amigo Eric...