Saímos da sala, e fomos até o pátio se encontrar com o resto do grupo, todos estavam reunidos conversando em um canto e no outro Eric e Fabiana sua barriga já estava bem grandinha.
— Por que demoraram tanto? - Jonas perguntou quando nos aproximamos.
— Fabiana com mais uma de suas gracinhas. - Falei com desdém.
— Você tem que dar um jeito nessa menina Brenda.
— Não vai adiantar Jonas, ela sempre vai arrumar outro jeito de me atormentar. - Revirei os olhos dando de ombros.
— Falando nela, ela não para de olhar pra cá. - Ana disse mordendo seu sanduíche.
— Deixa pra lá. - Olhei rápido pra ela e depois voltei a olhar pro meu grupo.
— Então, mudando de assunto, o que temos pro final de semana? - Disse Jonas sorrindo travesso.
— Ainda estamos na segunda, cara. - Jônatas disse sorrindo.
— Minha cabeça já está no fim de semana né parça.
— Desde quando você fala tantas gírias? - Olhei pra ele arqueando a sobrancelha.
— Desde quando comecei a andar com Douglas.
— E desde quando você começou a andar com Douglas? - Coloquei a mão na cintura.
— Pô! E desde quando você ficou tão curiosa? - Desviou o assunto.
— Desde sempre. - Gargalhei.
Todos riram e continuamos a conversar assuntos aleatórios, o sinal tocou para voltarmos a sala e fomos. Era aula de matemática a chata da Margareth, ela estava passando matéria, Fabiana se levantou do seu lugar e vai até a mesa de Eric, ela cochicha alguma coisa em seu ouvido e quando ia sair derruba minha bolsinha propositalmente.
— Você não se cansa não? Já está chato. - Levantei da cadeira a peitando.
— Não tenho culpa de você ser tão insignificante que nem te vejo. - A sala toda riu.
— Garota até quando você vai ficar se importando com a minha existência? Até quando você vai querer me afetar? Só deixa eu te avisar uma coisa, não está funcionando, quanto mais você tenta me atingir mais dó eu tenho de você, por ser essa pessoa tão invejosa, não conseguindo ser nem a metade do que eu sou. - Falei sem fazer nenhuma pausa, a sala toda fez a maior bagunça gritando e rindo, a professora olhava atenta sem se intrometer.
— Inveja? De uma garota como você? - Deu uma risada debochada. - Uma menina que perdeu tudo, pobre coitada, uma cachorra de rua. - Fez cara de dó. - Uma garota que acabou de sair de um coma e logo de cara perdeu o namorado pra mim, sem contar o papaizinho que traiu a mamãe com a empregada. - Colocou a mão não boca fingindo- se de surpresa e depois sorriu. - Aposto que fez isso com desgosto da família, assim como você sua mãe é insuportável, ele já não aguentava vocês, isso é tudo sua culpa Brenda, aceite isso.
Não demonstrei, mas aquilo doeu, doeu bem mais do que levar um tapa na cara, meus olhos já estavam marejados.
— Você não tem o direito de falar isso. - Gritei lhe dando um empurrão.
— Ou se não o que? - Debochou.
— Chega Fabiana. - Eric se manifestou.
— Calma amor, só estou colocando ela em seu devido lugar.
— Eu já mandei parar, vai sentar e deixa a Brenda em paz, você está sendo ridícula, pare de tentar aparecer. - Eric dizia duro com ela, segurando forte em seu braço.
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Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar Tudo
Novela JuvenilBrenda é uma garota de 17 anos que está no segundo ano do ensino médio , como qualquer garota normal do ensino médio Brenda tem amigos e até '' inimigos '' , ela mora em Copacabana na cidade do Rio de Janeiro e é apaixonada por seu melhor amigo Eric...