Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar Tudo

Capítulo 37

Depois de cuidar de Jônatas voltamos para a quadra e o sinal tocou, pegamos nossas mochilas e fomos andando pra casa, estamos andando de mãos dadas.

— Por que você não me dá uma chance de verdade? - Jônatas desviou o assunto em que estávamos.

— Não sei. - Eu realmente não sabia.

— Então me deixa te mostrar que vai vale à pena, você tem medo não é? Não precisa, eu não sou ele, eu não vou te machucar, a ultima coisa que quero no mundo é te machucar.

Parei pra pensar e o que me impedia de estar junto dele oficialmente? Nada!

— Eu aceito.

— Você não vai se arrepender pequena. - Me deu um selinho.

Jônatas me deixou em casa e ele foi absolutamente gentil, pois a casa dele é três quarteirões depois da escola e a minha é a dois quarteirões antes da escola, resolvi que não iria fazer como o tradicional, ou seja, fazer Jônatas vir aqui pedir minha mãe, não quero ocupar o tempo dela com bobagens eu já estava bem grandinha e sabia com quem estava me envolvendo.

Entrei em casa e estava um absoluto silêncio minha mãe não estava ela voltou a trabalhar, então a rotina virou a mesma de sempre, fui ao quarto de Sofia e ela dormia.

— Sofia acorda, vai se arrumar pra ir a escola. - A balancei.

— Hmm, só mais cinco minutinhos. - Reclamou.

— Nem mais um, vou pro meu quarto quando voltar quero você arrumada.

Sai do quarto dela e fui para o meu, coloquei a mochila na cama e me deitei, peguei meu celular e entrei na redes sociais. Estava quase dormindo quando meu celular apita.

Whatsapp on

Jônatas ♥: Oi amor, o que vai fazer hoje à tarde?                                                Brenda: Nada, só levar Sofia pra escola, por que amor?                              Jônatas ♥: Topa ir à pracinha andar de skate comigo?                                        Brenda: Claro, a gente se encontra lá.                                                                       Jônatas ♥: Ta bom vou ter que sair aqui princesa, até mais.

Off

Fazia bastante tempo que eu não andava de skate, vou até o meu armário e observo meu skate empoeirado, pego ele e passo um pano tirando a poeira, me lembro de quando aprendi a andar.

Flashback on

— De jeito nenhum que vou subir nisso. - Falei cruzando os braços.

— Deixa de frescura Brenda, você não vai cair. - Eric segurou em minha mão me transmitindo pura tranquilidade.

— Se eu caiu. . . - O encarei cerrando os olhos.

— Você não vai. Sorriu.

Segurei as mãos de Eric e subi em cima daquilo.

— E agora? O que eu faço? - Disse aflita.

— Apoia com um pé e empurra com o outro,

— Ta bom. - Segurei a mão de Eric com muita força.

Fiz o que ele disse e o skate começou a se mover em baixo dos meus pés, Eric sorria bobo pra mim, até que ele solta minha mão e eu me desequilibro caindo nos braços dele.

— Eu disse que não iria te deixar cair. - Colocou uma mecha de meu cabelo para trás da orelha, estávamos tão próximos que conseguia sentir sua respiração bem perto.