Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar Tudo

Capítulo 18

Brenda narrando

Acordei em um quarto branco, com luzes fortes me dificultando de abrir os olhos, um garoto muito bonito gritava fazendo minha cabeça doer não sei por que mais sentia um grande ódio por ele, ele me perguntava sem parar se eu me lembrava dele , me esforcei um pouco e fui tentar me lembrar , bom me chamo Brenda Winchester, moro com meus pais e minha irmã Sofia de 7 anos, tenho um melhor amigo chamado Jônatas, um outro chamado Jonas, Três amigas chamadas Ana Flávia, Ranny e Elisa, tenho um ex namorado. . . Esforçava-me muito pra lembrar, pensa Brenda, pensa! Fiz muito esforço até que me lembrei de Eric e de tudo que ele me fez, preferi fingir que não me lembrava dele o ódio tomava conta de mim.

- Você deve ser o enfermeiro, chame algum parente pra mim por favor, estou um pouco confusa. - coloquei a mão na cabeça.

- Minha pequena sou seu namorado, mais vou chamar o Dr. Rubsom.

- Namorado? Sério que eu tenho tanto mau gosto assim? Desculpa senhor mais você só pode estar me confundindo. - revirei os olhos.

- Quer dizer somos ex - namorados não estamos mais juntos. - abaixou a cabeça e eu realmente me senti culpada, mas não deixei me abalar ele me traiu com aquela Fabiana isso não tem perdão.

- Senhor me desculpa sinceramente não me lembro de você, sinto muito. - eu estava realmente abatida com isso.

- Esta tudo bem, já estava preparado pra isso. - levantou a cabeça e enxugou uma lágrima. - vou chamar o Dr. Rubsom e logo após vou ir embora. - beijou minha testa e meu coração cortou.

- Não precisa ir.

- Depois a gente se ver, não esquece que eu te amo. - saiu.

- Também te amo - Sussurrei com lágrimas nos olhos, o que eu estou fazendo? Que idiota, ele ficou do meu lado todo esse tempo, afinal quanto tempo eu to aqui? Eu ainda amo o Eric mas não posso esquecer de tudo que ele fez traição é uma escolha e não uma opção e ele escolheu isso, um médico entra em meu quarto com um farto sorriso no rosto aparentava ter seus 35 anos, imaginei ser o tal Dr. Rubsom.

- Isso só pode ser um milagre, eu sou o Dr. Rubsom responsável pela sua. . . Digamos vida. - gargalhou. - tenho que admitir que você é bem forte em mocinha.

- Obrigada Dr.- sorri.

- Na verdade você tem que agradecer ao seu amigo, o senhor Lancaster, eu iria desligar os seus aparelhos hoje de manhã e ele me implorou que deixasse ligado até a noite, ele realmente te ama não saía desse hospital. - falou analisando algumas partes do meu corpo e anotando tudo, apenas sorri em resposta ele já ia saindo mas parou e se virou pra mim. - A propósito, feliz aniversário. - Que? Aniversario? Mais eu faço aniversário em agosto.

- Há quanto tempo eu estou aqui? .- falei assustada.

- Há oito meses Brenda, oito meses. . . - falou e saiu, oito meses? Caramba isso tudo se passou e Eric não saiu do meu lado? Estou muito confusa, muito mesmo.

- Filha. - veio correndo me abraçar e chorava muito. - eu sonhei tanto com tudo isso, com você acordando ensaiei várias coisas pra te dizer, mas não da, não dá, só quero te abraçar te dizer eu te amo até você cansar de ouvir minha voz.

- Calma mãe. - sorria feito criança. - eu também te Amo, eu to bem não se preocupe, cadê o papai? A Sofia? Todo mundo? .

- Desculpa filha eles não puderam vir. - entortou a boca fazendo cara de triste.

- Ta tudo bem. - sorri fraco, estava chateada, eu havia acordado de um coma de oito meses e ninguém vem me visitar, tirando minha mãe e o. . . Eric, aaah o Eric o que eu faço com esse sentimento que tenho por ele? Eu não sei!

Eric narrando

Ela não se lembrava de mim, como ela não se lembrava de mim? E ainda falou que se eu fosse namorado dela eu era uma péssima escolha, como ela pode? Aah eu passei todo aquele tempo com ela pra nada? Devia ter aprendido com meu pai que na verdade o amor não passa de desejos e obrigações, não eu não posso pensar assim, a culpa não é dela o Dr. Já avia me prevenindo disso, mais eu não ia desistir assim iria aproveitar isso tudo e reconquistar Brenda, como era bom ver o brilho naqueles lindos olhos castanhos de novo, não pelo fato de me ver, mas pelo simples fato de voltar a viver.

Brenda narrando

Já se passaram algumas semanas e já estou doida para voltar pra casa, ainda não sei quando recebo alta, mas pelo menos já sai da UTI já estou no quarto, pedi minha mãe para ir perguntar ao médico em quanto tempo vou poder sair daqui pra não pisar mais, ela disse que depois de amanhã já posso sair, nesse momento estou olhando pro teto pensando em um grande nada.

- Cadê meu celular mãe? .- minha mãe estava lendo um livro sentada na poltrona.

- Sabia que você pediria isso a qualquer momento, por isso já vim prevenida. - vasculhou a bolsa tirando meu celular de lá. - aqui está. - me entregou, eu apenas sorri.

Entrei em minhas redes sociais até por que oito meses não é pouca coisa não, entrei em meu Facebook e vi uma tag '' #Força #Brenda '' caraca quando vi aquilo lágrimas já caiam, havia pessoas que nunca nem vi na vida torcendo por mim nunca imaginaria, respondi todos que pude avisando que já tinha acordado, respondi a declarações enormes no whats e depois fui dormir um pouco, sei que já dormir por bastante tempo, mas nada melhor que dormir sabendo que você pode acordar a hora em que você quiser, ficar em coma foi horrível, eu ouvia tudo mas era como um peso que me impedia de acordar, e ao contrário dos filmes, lá não tinha uma luz para me guiar, Eric havia apagado todas.

Sou acordada com alguém abrindo a porta, olho pro lado e minha mãe não está, olho pra porta e não acredito.

- O que você está fazendo aqui? .-grito com raiva.