Capítulo 25

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Acordo me sentindo nas nuvens, me levanto abro a cortina de ceda deixando os fracos raios de sol entrarem, vou ao banheiro e faço minha higiene matinal de sempre, antes de descer descido pegar em meu celular pela primeira vez desde que cheguei aqui, assim que o ligo vejo 25 ligações perdidas da minha mãe, 20 de Ana, 31 de Jônatas , ele não é nem um pouco exagerado e 18 de Eric, algumas mensagens que prefiro nem ler, disco o número da minha mãe e no segundo toque ela atende.

— Mãe? - Pergunto para confirmar se foi ela que atendeu ao telefone mesmo.

— Brenda? Brenda é você mesmo? Minha filha o que você tem na cabeça de sumir desse jeito? O que houve? Não tem motivos para você sumir assim, foi Eric não é? Você descobriu sobre a gravidez, filha volta pra casa, por favor, estamos todos preocupados, eu exijo que você volte imediatamente! Onde você está? - Pelo tom de sua voz, percebi que ela estava alterada e chorava muito.

— Mãe me desculpe ter saído assim sem avisar, mas eu precisava disso, não pretendo voltar para casa tão cedo, não é por causa de Eric, em breve você saberá o motivo. - Tentei fazer aquilo soar carinhosamente.

— Pelo menos me diz onde você está? Como está se sustentando? Filha pelo amor de Deus volta, ta todo mundo preocupado, precisamos de você aqui.

Não podia falar nada com ela, caso contrário ela viria atrás de mim, e eu precisava daquele tempo só, apenas longe de tudo.

— Eu to bem mãe, eu estou com toda minha economia avise a todos que estou bem, e que amo todos eles, mãe eu te amo, logo logo estarei de volta, eu te amo.

Desliguei antes mesmo que ela pudesse dizer algo, tirei o chip e o quebrei, iria comprar outro hoje, troquei de roupa colocando uma calça jeans preta, uma blusa vermelha de manga da hollister e uma jaqueta de couro, nos pés calcei um Nike branco de cano médio.

Desci e tomei meu café tranquilamente e após aproveitei para comprar um chip novo, estava voltando para o quarto quando ouço alguém me chamar.

— Ei marrentinha, espera ai.

Olho para trás e vejo Lucas, me apresso para chegar ao elevador rápido mas ele me alcança.

— Vamos sair hoje? - Sorriu.

— Não. - Entrei no elevador e ele veio junto.

— Você é muito marrenta em. - Me encarou.

— Você ainda não percebeu que eu não estou a fim de falar com você? - Falo o mais grossa e visível possível.

— Você ainda não percebeu que não desisto fácil? - Disse sarcástico.

— O que você quer comigo? Por que fica me perceguindo?

— Revanche!

Jogou-me contra a parede e colocou uma mão por dentro do meu cabelo, não pensei duas vezes e dei uma joelhada em seu ponto mais baixo, ver ele se contorcendo de dor era a melhor vingança, as portas se abriram e sai como se nada tivesse acontecido, entrei em meu quarto e fiquei vendo TV a tarde toda, acabei pegando no sono.

Acordo com batidas na porta me arrasto até a porta e nem faço questão de olhar no olho mágico quem era, abro a porta e dou de cara com Lucas.

— O que você quer garoto? Você me acordou sabia?!

Esse menino já estava me tirando do sério.

— Eu quase fiquei aleijado sabia? - Parecia bravo, mas mesmo assim não tirava o sorriso do rosto.

— Serio? Pena que eu não me importo.

Estava pronta para fechar a porta mais ele me impediu.

— Vim aqui pra te chamar pra ir em um lugar.

Meu Melhor Amigo - Um Beijo Pode Mudar TudoOnde histórias criam vida. Descubra agora