Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}

| 0.7 | Psychiatric Clinic (Parte II)

(N/A: Hello, it's me. Capítulo grande, yay. Fiz com carinho, espero que curtam o Harry doido da porra. Beijos <3)

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Louis estava sentado em uma das cadeiras confortáveis da lanchonete, enquanto comia lentamente as batatas fritas e se perdia em seus pensamentos.

Por que Harry não podia ser atencioso e carinhoso como foi hoje? Durante as entrevistas, ele tratava tão bem os pacientes e Louis; chegou a acariciar suas costas e sua mão delicadamente, sem malícia. O chamou de Lou, sem estar zombando dele ou estar tentando tocá-lo. Foi tão bom e ele queria mais daquele Harry, o Harry que sempre foi. Mas então lembrava-se das fotografias, das agressões, de seus olhos, de suas grosserias, de tudo o que vinha acontecendo e então ele voltava a se perguntar o que estava acontecendo.

Ele deveria voltar. Já faziam quase vinte minutos que havia saído, talvez Harry estivesse querendo ir embora e ele não estava deixando.

Terminou suas batatas e saiu voando do local, voltando a manter sua postura tranquila e pacífica. Chegou na clínica, e sentiu-se estranho ao ver todas aquelas pessoas desesperadas; algumas chorado e até mesmo gritando. Seguranças, alguns funcionários, Megan, entre outros, tentavam acalmá-los, em vão.  Caminhou até a mulher ruiva, que também tinha lágrimas secas em seu rosto, borrando sua maquiagem. 

— Meg, o que aconteceu? Por que estão todos desesperados? E por que está chorando? — Perguntou preocupado, enquanto abraçava a mulher, consolando-a.

— O-os pacientes, Lou... Algo aco-conteceu, estão mortos... — Ela gaguejava com a voz chorosa. Louis sentiu seu sangue gelar ao ouvir isso.

— Mo-mortos? — Disse com a voz cortada e os olhos arregalados. — Foi um tipo de suicídio coletivo?

— Não sabemos, Louis. Mas não é o que pa-parece...

— Fique calma, Meg. — Louis acariciou seus cabelos, enquanto olhava ao seu redor. — Preciso ir até a Sra. Horan agora. Mantenha a calma, tudo bem?

A garota ruiva assentiu, agradecendo a Louis por ele ser tão carinhoso, e então o menor correu pelas escadas até estar no andar que provavelmente a mulher estaria.

— Sra. Horan? — Chamou, sem respostas. O corredor estava vazio e algumas portas estavam abertas. Porém o que mais o assustava era o sangue espalhado grotescamente pelas paredes. — Sra. Horan, onde você est...

Antes que Louis terminasse sua frase, ele foi empurrado até a parede, batendo fortemente a cabeça, o que o fez fechar os olhos pela dor e sua visão ficar turva.

— Louis. — O menor ouviu aquela voz rouca e grave que tanto conhecia chamar seu nome.

Louis abriu os olhos, e se apavorou com a aparência de Harry. Antes que pudesse tentar fugir, o mais velho o apertou com força contra a parede, segurando seus pulsos ao lado de sua cabeça, o impossibilitando de se mover.

— Ha-harry... Por que você... O quê... O que você fez?! — Louis, literalmente tremia, e mal conseguia formular frases.

Harry possuía sangue espalhado por seu rosto, por seu pescoço e por suas mãos, e sua pele estava mais pálida que o normal. E, ao contrário do que Louis pensou, Harry apenas riu de uma maneira medonha e sombria.

— Que feição apavorada, Lou, se acalme. — Harry franziu as sobrancelhas e riu ironicamente. — Eu? Eu não fiz nada.

— Que porra de sangue é esse, Harry? Você os matou, não foi?! Seu desgraçado. — Louis começou a ser debater e tentar chutar Harry, enquanto sentia as lágrimas de medo descerem livremente.