| 2.7 | I Can't Control Myself Near Your Blood...

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(N/A: oizinho, pessoal. Perdoem a demora, eu tive uma crise esses dias para trás e eu fiquei mal de verdade. Então gente, eu queria falar uma coisinha com vocês, mas peço que não me levem a mal... É o seguinte; eu detesto falar sobre comentários, porque realmente acho que eles precisam ser de livre e espontânea vontade. Mas no capítulo passado eu fiquei meio chateada porque ninguém comentou. Eu não quero que vocês pensem que estou obrigando-os a comentar, de forma alguma, é só que os capítulos agora são de extrema importância para a fanfic pois eles estão explicando muita coisa. E eu quero saber se vocês estão pegando as referências, lendo as entrelinhas, mas, acima de tudo, gostando. Estamos quase entrando na reta final da fanfic, então eu preciso do apoio de vocês mais do que nunca para algumas decisões sobre algumas situações que virão a acontecer. Lembrem-se; eu não estou obrigando ninguém a comentar, sério, se você não se sente confortável ou é seu jeito mesmo, eu entendo completamente. É só um desabafo mesmo. Agradeço de coração todo o apoio que vocês me dão, eu sou super grata, de verdade. ❤️
Enfim, esse capítulo é mais dramático e explicativo, depois de tanto fogo, finalmente a água gelada. q
Boa leitura, amores. 💗)

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No dia seguinte, algo teria mudado. Louis poderia fumar um cigarro a menos que o habitual. Ou Harry poderia não ser tão provocante quanto era. Poderiam passar o dia no hotel, assistindo a qualquer filme e comendo qualquer coisa, em vez de sair pela cidade. O sol poderia se mostrar radiante e forte em vez da chuva. As rosas poderiam aflorar e enfeitar o jardim envolta do hotel. Alguma grande empresa poderia promover um funcionário promissor. Crianças poderiam brincar com flocos de neve. Inúmeras coisas encantadoras poderiam acontecer naquele dia, mas não; não foi o que aconteceu.

A noite anterior havia sido extasiante e mágica tanto para Harry quanto para Louis. O planejado seria voltarem vivos para o hotel e descansarem para enfrentarem a ressaca do próximo dia, mas a excitação e o desejo falara mais alto e então o inadiável aconteceu, sugando o resto de energia que ambos possuíam. O sono pesado abraçou seus corpos como um só e os levou à inconsciência tão rápido que nem ao menos perceberam. E era isso; o dia havia sido mágico e o desfecho ainda mais.

Mas então caía a doce realidade ao que Louis pisca algumas vezes para se acostumar com a pouca claridade do quarto e, por fim, acordar. Está, definitivamente, sem forças e com uma puta dor de cabeça, como já era de se esperar, e, no momento, tudo o que quer era voltar a dormir pelo resto do dia. Porém, ao sentir um vazio apossar-se de si, é quase inevitável não virar-se para encará-lo. Mas o fato é que ele não está lá.

Ele certifica-se do que está vendo, virando-se completamente e tendo a certeza que é o único corpo naquela cama. Os lençóis estão jogados desajeitadamente perto de Louis, embora os travesseiros continuem intactos. Até que ele percebe a porta do banheiro entreaberta, sendo empurrada levemente pelo vento.

— Harry?

Nenhuma resposta.

Louis franze o cenho e se espreguiça rapidamente, vestindo uma blusa fina branca que encontra jogada sobre a bancada, e caminha calmamente até o banheiro.

— Harry... — Louis chama mais uma vez, mas não obtém resposta e então abre a porta, sendo surpreendido pelo forte cheiro que o mesmo possuía. Cheiro de... Vômito. — Mas que merda...?

E é então que os olhos de Louis caem a seus pés assim que dá um passo para fora e sente seu dedo molhar-se. Logo identifica as gotas do líquido derramado no chão; sangue. Dá um salto para trás em susto, apoiando-se no batente da porta e respirando fundo, logo engolindo em seco e abaixando-se para encarar as poucas gotas de sangue espalhadas pelo chão até pararem perto da porta. E então Louis soube que não poderia perder nem mais um segundo.

Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}Onde histórias criam vida. Descubra agora