| 1.8 | Still Complaining, Louis.

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(N/A: Olá, meus anjos. As coisas aqui acalmaram, então isso significa que continuaremos com a programação normal. kkkj okay, parei. Obrigada por tudo, amores. ❤️
xx)

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Louis está sentado sobre a grama do campus, fumando o último cigarro de seu maço, lamentavelmente. O corte em seu lábio o incomoda, mas a sensação de estar sendo acalmado pelo cigarro é maior. Está matando sua aula de filosofia, fugindo do questionário de seus amigos, fugindo de uma dor de cabeça, fugindo de Harry, que não havia aparecido de qualquer forma.

Louis então coloca seus fones de ouvido e põe no último volume, encostando-se em uma árvore e apreciando a música com os olhos fechados, livre de perturbações. Queria esquecer as memórias terríveis que o obrigaram a ter, esquecer os tremores e hemorragias, os chutes, a humilhação, entre tudo o que aconteceu. Mas sua paz logo é interrompida por uma cutucada em seu braço.

— Quem quer que seja, eu estou ocupado. Me procure depois. — Louis responde ainda com seus olhos fechados, não se importando se pareceu ser antipático ou rude.

— Seu desejo não é uma ordem, Sr. Tomlinson. — Uma voz familiar chega aos seus ouvidos, assim que seu fone é puxado bruscamente de seu ouvido.

— Wow, isso não foi legal... — Louis bufa e então vê a garota ruiva sentar-se ao seu lado. — Emily.

— A única. — Sorri. — O que faz aqui, quando deveria estar em sua aula?

— Pensando. — Louis franze o cenho. — Você não deveria estar na sua?

— Deveria. Mas, realmente, eu estou apenas esperando minha carta de alforria para dar o fora daqui e fugir para a América. — Ela dá de ombros, encarando o céu nublado.

— Fugir para a América? Esse é seu plano de vida? — Louis ri.

— Sim. Vou viver uma vida de merda em algum subúrbio da Califórnia até que a morte bata a minha porta e eu não seja capaz de fugir.

— Você é intensa.

— Eu sei.

Alguns minutos de silêncio se fazem presentes até Louis novamente voltar a falar.

— Por que ainda não fugiu para a América?

— O quê?

— Você sabe... Pode sair dessa faculdade e do país a hora que quiser. Por que ainda não o fez?

Emily fica pensativa por alguns segundos até que se vira para Louis com um sorriso gélido. — Eu não posso.

— Por que não?

— Estou presa a esse lugar por correntes.

Louis suspira e volta a tragar seu cigarro, ficando impaciente.

— Por que você é tão misteriosa? Parece que está conversando em códigos, eu não sou um adivinha, caralho. — Louis deixa seu mau humor aflorar e se arrepende no momento em que vê a feição ofendida de Emily, que logo volta a estar pensativa.

— Oh, Louis... Ainda se queixando, Louis.

— Eu não estou...

— Eu teria cuidado, se fosse você. Sua língua pode te levar tanto ao céu quanto ao inferno. — Sorri de maneira macabra e dobra os joelhos, os envolvendo com seus braços.

— O que quer dizer com isso? — Louis arqueia suas sobrancelhas, confuso.

— Você vai descobrir em breve.

Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}Onde histórias criam vida. Descubra agora