| 3.1 | Stop Hiding The Fucking Things Of Me.

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(N/A: olá, genteee. Eu sou tão lerdona, só fui perceber agora que a fanfic já tem 9 meses kfkdkd são tantas emoções. 9 meses com vocês 💗
Bom, esse capítulo é mais dramático e tal. Odeiem muito o Harry, rezem pelo Louis, simpatizem com a Emily... Daqui até o final da fanfic não terão rosas e flores mais, preparem os lencinhos.
Enfim, boa leitura, gente. ❤️
xx)

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Louis corria com toda a sua força entre as pessoas, empurrando-as sem nem ao menos ver. Sua cabeça está dando diversos voltas e nós e as lágrimas mancham sua visão incessantemente. Muita informação viera até sua mente e o que viu... Não sabe nem o que pensar sobre. David invadindo sua casa, Harry agindo como um verdadeiro monstro, Zayn quase o matando, todas aquelas pessoas que não conhecia reaparecendo em sua memória. Ele não tem forças para aguentar tudo isso.

Ouve a voz grossa de Harry gritar seu nome, mas ele ignora, se direcionando à saída de emergência da boate. Assim que consegue sair, se depara com rapazes, aparentemente drogados, levando seus olhares até ele e franzindo o cenho, acompanhados de sorrisos os quais ele conhece bem.

— Ora ora se não é o famoso Louis Tomlinson. — O que aparenta ser o mais velho diz com indiferença.

— E-eu não conheço vocês. — Louis recua com a voz rouca pelo choro.

— Claro que não. — Suspira, recostando a cabeça na parede atrás de si. — Ele não nos conhece, rapazes.

— Seria um prazer nos apresentarmos de novo. — O moreno diz com malícia em seu tom, atraindo risadas dos outros. Então Louis se recorda. Que nojo.

Ele dá um passo para trás, preferindo não responder nada, mas se vê completamente perdido e confuso entre todas aquelas pessoas. Corre por elas, atravessando novamente o local, encontrando a entrada da boate. Ao passar pelos corredores mal iluminados, ele sente uma tontura se apossar de si e as alucinações das memórias começam a assombrar sua cabeça e seus ouvidos. Cambaleando, tentando distinguir o real da alucinação, ele se apóia nas paredes, vez ou outra acabando por ser empurrado contra elas. Assim que consegue sentir o vento frio bater contra seu rosto, dá um suspiro de alívio, mas continua correndo até entrar na floresta escura. Na floresta onde aquilo começou.

Após ser ferido por alguns galhos inconvenientes, ele finalmente encontra o interior da floresta e se joga exausto no chão, sentando-se com as costas apoiadas em uma longa árvore. Ele puxa as pernas até estarem coladas em seu peito e afunda sua cabeça em suas mãos, chorando silenciosamente ao que suas emoções estão uma verdadeira bagunça e as vozes e memórias perfuram sua mente como mil facas afiadas.

Não sabia se sentia traído, se sentia-se aliviado, magoado, destruído. Tudo o que o deixava em dúvida se juntava em sua mente, confundindo-o ainda mais. Em todos os 7 anos agonizantes onde ele ao menos pensara não ter visto Harry, ele esteve na presença dele várias vezes e em situações realmente constrangedoras ou trágicas. Está furioso com Harry por tê-lo deixado sofrendo, mas ao mesmo tempo entende seus pontos. Todavia, ele não poderia defender alguém que quase matou-o por capricho. Há tantas contrapartidas e é isso que acaba consigo. Como ele poderia amar Harry mesmo que este tenha feito-lhe tanto mal? Nem ele mesmo sabia. E não seria a porra de uma ligação que explicaria isso.

Aparentemente, ele é atraído pelo próprio mal.

Ao que sua cabeça parece explodir ainda mais, Louis trinca os dentes e começa a arranhar seu pulso por cima do tecido fino de sua blusa. A dor pelos recém cortes se faz presente, principalmente ao que eles começam a reabrir, escorrendo gotas de sangue pelo seu braço. Tentando aliviar sua mente conturbada, ele nem ao menos nota o estrago que está fazendo.

Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}Onde histórias criam vida. Descubra agora