| 2.2 | The Coven.

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(N/A: ooooi gente. A imagem do capítulo é meramente ilustrativa, porque eles são vampiros e não demônios. Mas isso é só para mostrá-los mesmo. kkdk
Boa leitura pro cês, xx.
P.S: Não revisei, então relevem qualquer erro.)

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Talvez fosse pelo vento frio que pairava sobre o quarto. Ou talvez fosse pelo fino lençol que cobria o corpo magro largado sobre a cama. Talvez fosse a posição errada. Ou, muito provavelmente, a culpa da sensação de seu vazio fosse a falta do corpo esguio de Harry ao seu lado.

Assim que dá aproximadamente 4h da manhã, Harry se desloca da cama, cautelosamente, para não acordar Louis, que, na verdade, não dormia. Está ligeiramente acordado, observando-o se mover para fora de seu aperto e da cama. Seria bom que ele permanecesse junto a si, mas talvez fosse algo que ainda viesse demorar significativamente.

Enquanto isso, Harry anda pelas ruas, procurando por alguma boate de alienados bêbados que fossem o suficiente para suprir sua fome. Estar perto de Louis o deixava mais sedento, pelo sangue dele ser diferente dos demais. Ser mais atraente, mais saboroso, mais inebriante, mais que o suficiente. Sua vontade desenfreada pelo sangue de Tomlinson se dá por seu erro cometido assim que descobrira sua verdadeira identidade. Mas agora não poderia voltar atrás.

Assim que entra na boate mais próxima que encontra, seus olhos focam nos universitários drogados inconscientemente. É o seu ponto exato. Não demora mais que milissegundos para chegar até a muvuca, puxando uma garota morena, que dançava desajeitadamente e não parece se importar com Styles, apenas se adaptando ao seu ritmo na dança. Suas mãos se apertam contra o pescoço dele, enquanto as mãos dele rodeiam as costas da garota. Logo desce sua boca até o ouvido da mesma.

— Qual o seu nome, meu bem?

— Alison. — Ela responde com a voz falha, acreditando genuinamente que Harry a queria.

— Pois bem. — Harry sorri levemente, enquanto se afasta e segura o queixo da menina com força, a forçando a olhar para si. — Eu não quero que emita um único som e muito menos se debata. Caso o faça, será bem pior para você.

Assim, a garota assente atordoada e então Harry toma seu braço para levá-la até o banheiro. Quando entra, a leva para a última cabine, e sem delongas, sente seus dentes afiarem-se e os olhos escurecerem, então segurando a cabeça de Alison para que desse espaço a ele, e penetrando as presas em sua artéria, devorando-a e matando a vitalidade da garota em questão de minutos. Diferente do que às vezes costumava fazer, não se dá o trabalho de desfigurá-la, apenas drenando seu sangue e largando o corpo ali, irresponsavelmente. Mas não está satisfeito.

Volta à boate e visualiza dois rapazes encolhidos em um canto, bebendo e dançando tranquilamente, e parecendo estarem melancólicos. Harry caminha até ambos, pairando sobre o local, e sem demora, agarra o rosto dos rapazes e os força a encará-lo.

— Me sigam, sem criar alarde. — Harry manda rispidamente e então caminha até a saída de emergência, sendo seguido pelos rapazes atordoados.

Assim que estão fora da boate, em uma rua abandonada, Harry os encara novamente, ainda com seus olhos escurecidos e as presas roçando seu lábio.

— Você. — Aponta para o mais alto. — Quero que fique calado e me assista acabar com seu amigo. Idealize como farei com você.

Se vira ao menor que tremia dos pés à cabeça, e o empurra até a parede com brutalidade, segurando seu cabelo com força para que o desse espaço. Assim, suas presas entram na artéria do rapaz, e chupa seu sangue com rapidez, revirando os olhos pela vitalidade que o atinge em cheio. Ao seu lado, o provável amigo do rapaz já quase morto chora silenciosamente, e assim que Harry o encara com um sorriso maldoso, tenta fugir, tropeçando em seus próprios pés.

Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}Onde histórias criam vida. Descubra agora