| 1.4 | God have mercy on you.

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— Ah, qual é, mas que porcaria. — Louis bufa ao ver que a moeda que havia inserido na máquina havia ficado presa e ele não havia recebido seu refrigerante.

Grande nota mental; nunca dar chances à essas máquinas. Todas sempre o extorquiam e depois o passavam a perna.

— Dificuldades aí, baixinho? — Louis gela ao ouvir a voz de Luke atrás de si. Merda. Ele suspira fundo, forjando sua melhor pose de tranquilidade e levanta seu olhar a Luke.

— A máquina travou. — Louis murmura, dando um sorriso mínimo. Simpatia com Luke agora estava fora de cogitação. O rapaz demonstrava ser um grande perigoso e Louis não queria mais uma situação dessas para lidar.

— Eu posso dar um jeito. Venha, levante. — Luke gesticula rapidamente para que o menor levante-se, e ele assim o fez.

Tomlinson esperava que ele fosse partir a máquina ao meio com suas mãos ou coisa assim, mas ele simplesmente bateu na mesma com determinada força e, felizmente, deu certo.

— Oh. — Louis arruma sua franja para disfarçar seu desconforto e nervosismo. — Obrigado. Eu provavelmente seria furtado sem direito a reembolso.

— Não foi nada. — Luke sorri levemente. — Ah, sobre aquele dia... Eu não sabia que Harry o conhecia. Desculpe por aquilo, não queria colocá-lo em problemas.

Louis absorve tudo atentamente, balançando a cabeça lentamente, lembrando-se que Harry o havia dito que todos os seus amigos o conheciam. Luke estaria sendo tão cara de pau a esse ponto? Yeah, provavelmente.

— Não colocou. Está tudo bem, de verdade. Harry só reagiu mal. — Louis diz, vacilando um pouco ao mencionar Harry, sentindo o olhar do outro em si.

Só consegue imaginá-lo matando cruelmente pessoas inocentes por diversão. Só o imagina como um sádico demônio que se divertia em prol do sofrimento dos outros. Mas era o que demônios eram, ele não poderia simplesmente exigir bondade do próprio mal.

— Sim... — Luke parece pensar por um instante até voltar a se pronunciar. — Nós poderíamos dar uma volta se...

— Eu ando muito ocupado ultimamente. — Louis se apressa em dizer e Luke franze o cenho pelo mesmo nem tê-lo deixado terminar. — Desculpe, isso foi rude. Mas podemos sim, qualquer dia desses... Que eu estiver livre.

— Com certeza. — Luke assente, sorrindo calmamente. — Ora ora.

— O quê? — Louis indaga confuso e olha para a mesma direção que Luke, e então vê Harry com uma enorme carranca em seu rosto vindo até eles.

— Luke?

— Sim? — Luke leva seu olhar novamente a Louis.

— Desde quando você e Harry se tornaram tão amigos? — Louis pergunta com receio, e assim que Luke abre a boca para responder, Harry o empurra um pouco para trás, sussurrando algo em seu ouvido.

— Odeio atrapalhar esse momento, mas Luke tem assuntos a resolver agora. Não tem, Luke? — Harry olha sombriamente para Luke, que apenas engole em seco. — Até mais, Louis.

Assim, Harry sai andando com pressa e puxando Luke pelo braço, deixando um Louis confuso e indignado para trás. Ele definitivamente não entende Harry. E talvez por estar cansado de estar sempre por fora, os olhos de Louis acompanham os dois rapazes entrando no banheiro e se queixa se devia ser bisbilhoteiro e escutar a conversa de ambos. Sabia que se Harry o visse, ele estaria provocando a fúria do mais velho. Mas foda-se, ele iria mesmo assim.

Caminha até o final do corredor, tentando parecer descontraído e então encosta a cabeça perto da porta, com extremo receio, e não ouve nada até Luke se pronunciar.

Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}Onde histórias criam vida. Descubra agora