| 0.8 | Oh Louis, Dear Louis...

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(N/A: Me perdoem pela demora, mas como podem ver, o capítulo é enorme, ou seja, quase morri para terminar.
Luke amorzão plantando a discórdia 😏
Boa leitura. ❤️)

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A consciência de Louis voltava fraquinha, fazendo com que o mesmo finalmente movesse ao menos um músculo em longas 2 horas. Porém, ainda assim, recusava-se a abrir os olhos. Depois do acontecimento que presenciou na casa noturna, Louis teve uma brusca queda de pressão e Harry levou algum tempo para recuperar sua sanidade e se preocupar com o menor desacordado no chão.

Tomlinson sentiu seu corpo ser chacoalhado levemente, e uma voz sussurrar seu nome repetidas vezes. Sua cabeça doía, então o processo de abrir seus olhos foi um tanto desagradável. O local onde estava estava escuro, então era impossível ele ver qualquer coisa, ainda mais por sua visão embaçada.

— Louis, você está bem? — Ele ouve uma voz dizer e vira-se para o discente, tentando decifrar quem era.

— Quem é você? — Perguntou com a voz fraca.

Então houve silêncio e hesitação.

— Harry. — Respondeu em um sussurro.

Louis estranhou o comportamento de Harry.

— Por que você... — Já estava pronto para questioná-lo, quando lembranças da noite passada atingiram sua mente.

Harry, sangue, casa noturna, bebida, beijo, coisas sujas que quero fazer com você, rapaz aleatório, Harry o matou, morte, um monstro; Harry.

— Oh. — Foi a única coisa que Louis disse antes de se atirar para longe do mais velho, caindo no chão e batendo sua cabeça no mesmo.

— Louis, calma... — Harry tentou tranquilizá-lo, em vão, pois quanto mais se aproximava, mais Louis ia se afastando.

— Não, não... Não se aproxime, não fique perto de mim... Não ouse me tocar, seu maldito! — Louis gritou, pegando um caderno que achou pelo caminho e jogando na direção de Harry, que desviou por pouco.

— Não é me deformando que você estará mais seguro, se é assim que quer se sentir. — Harry disse sarcástico e então, em um piscar de olhos, pegava Louis em seus braços e o jogava na cama, segurando os pulsos do menor para que ele não tentasse correr.

Apesar de sua força infinitamente maior, Louis se debatia como uma criança hiperativa e o chutava com força, chegando a acertar seu estômago. Ele estava, definitivamente, se segurando.

— Me solta, Harry, sai de perto de mim! — Louis grita, puxando seus braços com toda a sua força, em vão, enquanto via vislumbres do rosto interrogativo de Harry.

— Você pode se acalmar, por favor? E não adianta tentar se livrar do meu aperto, você só sairá desse quarto se eu deixar. — Harry diz bufando, e só então percebeu que Louis havia se encolhido e chorava baixinho. — Louis, por favor...

— Me deixe em paz, Harry... — Louis pediu com a voz embargada.

Harry o soltou, sentindo-se mal por aquilo. Levantou-se de cima do menor, ficando em pé, em frente a cama. Observava como Louis estava sensível com o que vira, e o entendia, afinal ele não planejava ser tão agressivo e, de fato, ultrapassou os limites. Então apenas suspirou e se sentou na beira da cama, observando Louis se escolhendo contra o próprio corpo e tentava se acalmar, por si próprio, porque, vejamos bem, ele provavelmente não aceitaria nada vindo de Harry.

O silêncio desconfortável dominou o lugar, fazendo com que Harry sentisse que deveria quebrá-lo, enquanto que Louis o queria mais que tudo. Só de ouvir a voz do mais velho já sentia-se dilacerado; era como se tudo o que sabia sobre Harry tivesse sido apagado e só desse espaço a um desconhecido o qual apresenta características psicopatas e assassinas.

Danger Of Green Eyes Δ | {AU!lwt + hes}Onde histórias criam vida. Descubra agora