Episódio 15

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Visão John

-E agora? - perguntou Angel - O que faremos?

-Você ira ficar por aqui, eu vou tentar achar um lugar que tenha área de celular para ligar para os meus pais.

-Esta bem.

Caminhei sem saber para onde ia apenas olhando a tela do celular até que cheguei a um lugar que me parecia um pátio. O teto era aberto e havia alguns bancos desses que a gente vê em praças em volta de uma fonte que estava no meio do local. Me aproximei e olhei pela tela, havia área ali. Disquei o número da minha casa e chamou, chamou, chamou, chamou e chamou e quando pensei que a ligação ia cair alguém atende.

-John? É você? - disse minha mãe com voz rouca como se tivesse passado um bom tempo chorando.

-Sou eu mãe.

-John - ela começou a chorar baixo - Você esta bem? Onde você esta? Angel esta com você?

-Estou bem sim mãe, a Angel esta aqui comigo.

-Aqui onde querido? Eu e seu pai iremos ir buscar vocês.

-Nós estamos na mansão onde Angel vivel. A mansão dos Johnson.

-Nós estamos indo para ai - escutei a porta fechando, acho que minha mãe e meu pai já estão dentro do carro.

-Estarei esperando vocês aqui, eu e a Angel - fiquei feliz, iriamoa finalmente conseguir fugir dali. Talvez.

Sinto alguém puchar o celular da minha mão rapidamente.

-Me devolve isso Jake.

-Aindan ira ficar tão feliz ao saber que você esta tentando fugir. Espero que ele arranque sua garganta.

Escutei baixo a voz da minha mãe dizendo "Meu Deus, John? Você esta bem? JOHN?". Jake olhou para a tela do celular e o esmagou entre os dedos. Ele abriu a mão e deichou os pedaços do que um dia foi o meu celular caiu no chão, sua expressão continuou séria. Ele começou a caminhar em minha direção e minha unica reação foi correr, correr o mais rapido que eu pude para bem longe. Encontrei Angel e a puchei pelo pulso em direção a porta de saida.

-John, espera.

Ignorei suas palavras e puchei a porta que estava aberta. Saimos correndo e no caminho expliquei tudo para Angel. Chegamos no final da estrada depois de um tempo de caminhada. Olhei para trás e vi Jake caminhando calmamente em nossa direção. Esperamos por mais algum tempo e um carro parrou atrás de nós, era meus pais mas eles não desceram do carro nem abriram as portas para a gente entrar. Nos aproximamos do carro de costas encarrando Jake frente a frente.

-Não, não... - disse ao me aproximar da janela do motorista. Meus pais estavam desacprdados nos bancos com a cabeça levantada e varias mordidas no pescoço de onde escorria muito sangue. Encostei no pulso do meu pai e não havia pulsacão. Começei a chorar.

-Me desculpe, não podia deichar vocês irem em bora - disse Charlie limpando o resto do sangue no seu queicho com uma expressão de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança. Como eu queria mata-lo.

-Que drama - disse Aindan aparecendo sobre o capo do carro. Dylan apareceu deitado no banco de trás do carro e apenas suspirou. Jake se aproximou de Angel e levantou seu queicho mordendo seu pescoço, quando a soltou fez uma cara de quem não gostou. Eu não entendo esse cara mesmo.

-Ja acabou o nosso pequeno show então podemos voltar para casa - Dylan e Charlie desapareceram enquanto Aindan pulava do capo do carro. Ele me pu hou pelo braço de volta a mansão e Jake veio logo atrás segurando Angel também pelo braço. Eles nos jogou no chão no salão de entrada e trancaram a porta antes de desaparecer. Angel emgatinhou até o meu lado e me envolveu em seus braços onde encostado no ombro dela continuei chorando sem parar.

-Por quê? Por que ele matou meus pais? - eu fiz aquele tipo te pergunta que a gente faz mas não quer receber uma resposta. Angel me ajudou q levantar do chão e me deitou em seu colo no sofá onde chorei até pegar no sono.

Acordei e dei de cara com Charlie parado em nossa frente em silencio.

-O que faz aqui? Veio terminar o serviço e me matar também?

-Eu não quero que vocês vão em bora - disse ele com expressão de inocente.

-Por quê? Não somos seus brinquedos.

Ficamos em silencio por um tempo e pude me acalmar.

-Vamos enterra-los - disse.

-Enterra-los? - perguntou Angel.

-Sim, eles mereçem um enterro digno não ficarem naquele carro se decompondo. Você vai me ajudar?

-Sim - confimou Angel.

-Eu posso ajudar... bem, colocar o carro para dentro.

-Eu posso fazer muito bem isso - disse com ignorancia na voz.

- Mesmo que você queira ou não eu terei que ir com vocês e vigia-los para que não fujam... então eu vou ajudar.

Eu ia queationar mas Angel aceitou a ajuda de Charlie antes que eu podesse dizer algo. Ele destrancou a porta e saimos, logo ele dessapareceu e apareceu novamente com uma pá nas mãos.

-Isso vai nos ajudar a cavar - eu a tomei com força e caminhei até a sombra da árvore mais próxima.

-Será aqui que iremos interra-los.

Cravei a pá na chão com um movimento rápido e tirei um bocado de terra de lá. Continueu cavando quando Angel apareceu com outra pá e comesou a cavar ao meu lado. Cada vez que fincava a pá na terra imaginava oa dentes de Charlie perfurando os pescoços de meus pais que nem tiveram reação o que me deichou com raiva e meus olhos lagrimejaram. Já havia cavado por um bom tempo e o buraco ainda não estava do tamanho e da pra fundidade certa para caber um corpo humano.

-Com licença - Charlie pegou a pá da minha mão e em pouco tempo deichou o burraco do tamanho que precisáva-mos. Ele terminou também o de Angel que foi pegar algumas flores, ela voltou com muitas de varias cores e tamanhos. Charlie desapareceu e reapareceu com os corpos de meus pais. Eles os colocou cada um em um dos burraco/tumulo e Angel e eu jogamos muitas flores sobre eles. Fiquei um tempo os encarrando pela última vez e os cobri com a terra que haviamos tirado. Foi muito triste para mim e até mesmo Angel que não oa conhecia como eu ficou muito abalada. Estava escurecendo quando voltamos para a mansão. Fui para meu quarto, tomei um banho na esperança de limpar meu corpo e alma, troquei de roupa e me deitei. Havia perdido a fome e fui dormir cedo para que aquele maldito dia acabace o mais rápido possivel. Estava quase pegando no sono quando senti uma pequena dor no meu pulso. Abri o olho após um tempo e nãp havia ninguém ali. Resolvi apenas voltar a dormir.

Lágrimas E SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora