Visão Angel
Ele havia me pegado e aproximado meu corpo ao dele com o braço esquerdo enquanto segurava uma de minhas mãos com o direito. Dançavamos calmamente enquanto dava-mos risos bobos e nos encarávamos no fundo dos olhos. Era como se só houvesse nós dois ali presentes. Quando a música acabou percebi que toda atenção estava direcionada a nós dois o que me deixou com muita vergonha. Saímos da pista de dança e pedi a John que me leva-se para fora pois gostaria de tomar um ar. Saímos do ginásio e caminhamos até a entrada da escola onde não havia ninguém. John me puxou pelo braço para mais perto de si e me beijou calorosamente. Seus beijos foram descendo pelo meu pescoço e pude sentir meu corpo pegar fogo por dentro. Ao abrir meus olhos me arrependi de ter feito pois vi Aindan, Dylan, Jake e Charlie nos cercando. Dei batidinhas de leve no ombro de John que assim que levantou o rosto se assustou.
-O que vocês querem? - disse John.
-É muito obvio o que queremos - disse Aindan.
-Nos entregue a garota - disse Charlie, seu tom de voz me parecia sério.
-Não mesmo - John me colocou atrás de si.
-Não nos force a usar a força garoto - disse Jake.
-Ande logo, não estou a fim de esperar - disse Dylan com a voz calma de sempre.
Senti uma mão me puchar trás, era Charlie. John se colocou entre nós dois, o que aconteceu no próximo segundo me deixou sem reação alguma. Aindan se aproximou de John, colocou sua mão sobre o peito do garoto e o empurrou com toda força o fazendo voar para longe caindo no chão já desacordado.
-JOHN - gritei.
Aindan me puchou pela sintura para mais perto de si e tudo em volta se tornou um grande borrão. Estava tão triste e me sentindo culpada pelo que havia acontecido com John, naquele momento já devia estar bem longe para voltar e o ajudar que era o que mais queria.
-Estou de volta - disse enquanto encarava as paredes do meu quarto na mansão onde eu me encontrava sozinha como sempre.
Visão John
Quando finalmente acormei me deparei com uma plateia ao meu redor.
-Você está bem senhor Stevens? - perguntou uma professora que estava sentada ao meu lado.
-Sim, mas... - coloquei a mão na cabeça.
-Ela doi muito?
-Sim.
-Vamos - ela esticou a mão em minha direção e me ajudou a levanatar, cambaleei um pouco - Cuidado, irei te levar até a enfermaria.
-Onde esta ela? Para onde eles a levaram?
-De quem você esta falando?
-Da Angel, a garota que estava comigo, onde ela esta?
A professora encarou um dos alunos que levantou os ombros não sabendo.
-Eu tenho que acha-la - tentei dar alguns passou em direção a saida da escola mas perdi logo meu equilibrio e caí. Antes que podesse atingir o chão a professora me segurou.
-Deixe de ser teimoso senhor Stevens, você vem comigo até a infermaria sem reclamar.
-Ela precisa de mim.
-Não sei de quem o senhor esta falando mas terá que esperar, não sei se notou mas sua cabeça esta sangrando e isso me preocupa.
Olhei para minha mão e ela falava a verdade. Eu n me preocupava comigo apenas em encontrar Angel e traze-la de volta de qualquer lugar que aqueles animais haviam a levado. Infelizmente não podia procura-la no estado que me encontrava sem nem mesmo conseguir ficar de pé sozinho. Aceitei que a professora me levasse a enfermaria e ali fiquei com um olhar perdido durante toda a noite até que peguei no sono.
Acordei na manhã do dia seguinte, era um lindo domingo.
-Ainda bem que acordou - disse uma das médicas do local - Seus pais foram avisados da sua situação e passaram aqui para te vizitar ontem a noite mas você já estava dormindo. Você deveria ligar para eles e avisar que já acordou e que se sente melhor... eu acho - disse ela com sorriso sem graça. Ela pegou uma prancheta e saiu da enfermaria me deichando sozinho. Pelo meu celular que estava ao meu lado da cama e disco o número do telefone de minha casa.
-JOHN, VOCÊ ESTA BEM? Você nos assustou querido - disse minha mãe ao atenter o telefone.
-Estou bem, não se preocupe comigo.
-COMO ASSIM NÃO SE PREOCUPAR? - ela almentou o tom de voz.
-Mãe, você ou o meu pai sabem onde está a Angel?
-Pensando bem eu não a vejo desde ontem. O que houve?
Eu fechei os olhos e uma lagrima escorreu pelo meu rosto.
-John, seu pai e eu passaremos aí para busca-lo. Você ira me explicar direito o que houve.
-Eu só sei que eu terei que acha-la, tereo que achar a Angel. Ela precisa de mim.
-Você não ira tomar decição alguma enquanto não chegar-mos aí ouvil mocinho?
-Sim mãe - disse revirando os olhos.
-Já estamos estamos indo busca-lo e não tente nada até chegar-mos aí.
-Esta bem.
Desliguei o telefone e fiquei olhando pela janela. Chuvia fraco, havia algumas nuvens no céu e dava para se ver o sol no meio delas. Algum tempo depois meus pais chegaram trazendo roupa limpa mim trocar. Finalmente tirei aquela roupa social que me encomodava e coloquei uma bermuda jeans escura e uma camiseta branca com detalhes em vermelho. Entrei no carro e me encostei a janela de onde não pretendia sair tão cedo. Encostei a cabeça no vidro da janela e viquei olhando a chuva cair do outro lado dela e pensar onde estaria Angel naquele exato momento. Ela só poderia estar na mansão com aqueles monstros. Apenas a ideia me atormentava e me deixava com muita raiva. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto que limpei o mais rápido possivel para que meus pais n podessem ver. Logo chegamos em casa.
Expliquei ao meu pai que os Johnson havia a levado e que ela precisa de ajuda. Meus pais falaram que iriam ligar para a polícia para informar a situação para eles. Que droga, eles não podem nos ajudar ou eles ainda não conseguiram entender isso ainda? Tenho que fazer alguma coisa. Meus pais me deixaram no quarto deitado enquanto eu esperava escutar a porta do quarto deles se fechar. Quando aconteceu esperei um pouco, passei pelo corredor de vagar e desci as eacadas. Não havia ninguém na sala ou na cozinha o que facilitou a minha fuga. Sim, fuga. Não podia deixar Angel sozinha naquela mansão com aqueles monstros. Passei pela entrada sem ser visto pelos meus pais e peguei o caminho que me levava para fora da cidade a pé mesmo. Espero que meus pais não fiquem muito nervosos e espero que eles entendam meus motivos em fazer isso. Fui caminhando até sair da cidade pela estrada. Parei em frente a pequena estrada de terra que segundo Angel levava a mansão. Respirei fundo e comaegui energia para continuar ignando meu medo e preocupação. E se eu tiver o mesmo destino que o tio de Angel que morreu tentando salvala? Eu não devia me importar com isso apenas em conseguir salvar Angel que é meu objetivo.
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Lágrimas E Sangue
VampireJohn, um jovem de 16 anos acaba conhecendo Angel, de sua mesma idade, enquanto voltava para casa com seus pais. Ela o conta sobre seu terrível passado e ele a ajuda a seguir em frente. Teria conseguido se o passado da garota não voltasse para atorme...