Estranhamente estranho

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      Luna agora suspirava pelos cantos e parecia que se apaixonara novamente, se é que isso era possível, mas devia ser, para explicar toda aquela felicidade. Só que ela não imaginava que tudo estava bem longe de acabar e que sua vida nunca mais voltaria a ser a mesma desde que sua mãe decidira passar as férias naquele local.
      Tantos acontecimentos em duas semanas deixariam a cabeça, de qualquer pessoa sã, doida. Mas não era isso que fazia parte de Luna no momento, e sim Rony, aquele garoto cuidadoso, gentil, legal, divertido e muito bonito que mudou completamente as suas férias e com o seu jeito meigo, conquistou seu coração.
      O caso de Luna parecia definitivamente não ter conserto. Uma garota chata, dura e mimada, que esnobava tudo e todos ao seu redor, agora completamente diferente: carinhosa, divertida e humana.
      Na manhã deste dia monótono, que possivelmente traria outro rumo à vida de Luna, o tempo até que estava bonito.
      Tudo estava normal na casa. Luna acordou-se, foi para a cozinha, merendou com Gina, passou algumas horas assistindo um dos filmes que levara: Terror em Merçy Falls, para passar o tédio, e despediu-se da mãe que ia para o trabalho. As pesquisas continuavam na mesma e isso era frustante, apesar de todo o mundo ter sua percentagem de poluição, são os seres humanos quem destroem o planeta todos os dias e ninguém liga para isso.
      Pela tarde, Luna sozinha, resolveu assistir A culpa é das estrelas pela segunda vez. Gostara muito do filme e percebeu que a vida pode acabar a qualquer momento, a qualquer hora e em qualquer lugar, mas o que importa é viver tudo o que a vida oferece e extrair dela o máximo de proveitos possíveis.
      No fim da tarde, quando Gina chegou do trabalho, Luna ajudou-a a preparar o jantar: lasanha de frango, que ficou uma delícia.
      À noite, Luna despediu-se da mãe com um Boa Noite e um beijo e entrou em seu quarto para dormir, mas não foi isso que ela fez. Queria ver Rony, sentir seu cheiro, tocar-lo e ficou imaginando-o ali, até que algum tempo depois, seu pensamento se transformara em realidade.
      -Boa Noite minha pequena!
      -Boa noite! - Luna sorria. - Estava te esperando, mas na verdade, passei o dia todo fazendo isso.
      Rony sorriu, mas para Luna, ele parecia estranho.
      -Está acontecendo alguma coisa? Você está estranho.
      -Não, não está acontecendo nada, estou bem. É só aquilo lá que está me atormentando, mas eu vou ficar bem, eu acho. Luna, você poderia ir por favor buscar um copo d'água para mim? Estou cansado do caminho até aqui.
      -Claro que sim. Já volto.
      Alguns minutos depois, Rony exalava nervosismo, agora transparecendo para quem quisesse ver. Luna voltou, já com a água e entregou à ele, que bebeu completamente em dois goles.
      -Você não parece nada bem. O que está acontecendo? Você quer me falar alguma coisa? A Isabella fez algo? Me fala!
      -Não está acontecendo nada.
Luna o abraçou e disse em seu ouvido:
      -Qualquer coisa que tiver te atormentando, pode me contar, não vou deixar nada de ruim te acontecer.
      Luna o soltou do abraço, e Rony a beijou no segundo seguinte, nem dando tempo para ela respirar. Ele a beijava com vontade e passava a mão por todo o seu corpo, cabelos, pescoço, seios, pernas, bunda e etc.
      Tirou as roupas dela com vontade, quase rasgando-as. Parecia estar necessitando do seu corpo nu a anos, quando só se havia passado um dia. Ela puxava seus cabelos numa tentativa de dizer que estava muito excitada.
      Rony continuou beijando-a e desceu para os seus seios, lambendo-os e chupando-os, ela gemia. Ele desceu lá para baixo fazendo movimentos com a língua, começou devagar e foi aumentando gradativamente a velocidade, mas quando ela já estava quase gozando, ele parou.
      -Por que parou?
      -Não quero que goze ainda.
      Ele tocava todo o seu corpo com as mãos, fazendo-a excitar-se cada vez mais. Parou uns segundos para colocar a camisinha e a penetrou com vontade, ela já estava toda molhadinha e delirava a cada movimento.
      -Quero testar outra posição. - falou Rony.
      -Qual?
      -De 4. Dizem que é muito boa.
      Luna ficou de 4. Realmente era muito boa e a fazia delirar cada vez mais, já estavam pertos de gozar.
Rony fez Luna se deitar e ele deitou por cima dela e juntos atingiram o clímax.
      -Luna, você pode ir buscar outro copo d'água para mim? Desculpa estar te incomodando, mas é que se sua mãe acordar e me ver saindo do seu quarto, acho que não vai pegar muito bem. E estou com muita sede.
      -Tudo bem, não é nenhum incômodo para mim. Já volto. -  Luna falou, dando um selinho em Rony e vestindo sua roupa.
      Ao voltar para o quarto, Luna encontrou Rony totalmente vestido. Ela só tinha certeza de uma coisa: ele estava terrivelmente estranho.
      -Eu... eu preciso ir.
      -Eu trouxe sua água.
      -Não, não estou mais com sede. Preciso ir.
      -O que está acontecendo?
      -Não posso falar. Por favor me desculpa Luna. Me desculpa.
      Rony estava chorando. Era a primeira vez que Luna presenciava aquilo e estava sem chão, não sabia o que fazer.
      -Pelo quê amor? Não chora, vai ficar tudo bem, seja lá o que estiver acontecendo. - Luna abraçou-o forte.
      -Pelo que eu vou fazer.
      Rony saiu pela janela e Luna permaneceu em seu quarto sem entender nada.

***
E aí gente, o que estão achando? O Rony está estranho né? O que acham que ele fez? Comentem.
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