Flávia.
Se eu estou nervosa? Sim! Muito! Para ser sincera, nunca sai com nenhum garoto. Todos eles riam da minha cara pelo meu corpo, meu jeito tímido de ser. Nunca fui como outras meninas da minha idade e isso sempre me fez ser sozinha. Até encontrar Pietra. Ela é a melhor amiga que alguém poderia ter, ela sofreu bastante com a perda da mãe a pouco tempo atrás, mas vai se recuperando aos poucos, ainda mais agora que ela e o Urieel estão começando a se conhecer e a se dar bem. Aqueles dois ainda namoram!
Pierre. O que eu posso dizer sobre Pierre? Que ele é lindo todo mundo já sabe, que ele é engraçado e fofo também. Senti algo por Pierre no momento em que ele veio falar comigo e com Pietra. Nunca pensei que esse sentimento seria correspondido por ele. No fundo tenho medo dele estar somente saindo comigo por pena ou por palhaçada, mas minha amiga disse que devia dar uma chance, então aqui estou eu.
- Oi. - Pierre me cumprimenta assim que saio de casa.
- Oi. - Sorrio timidamente.
- Você está linda! - Me elogia e sinto minhas bochechas queimarem.
- Você também. - Falei. - Vamos?
Ele me lançou aquele sorriso que tanto amo, me ofereceu seu braço que logo peguei e começamos a andar.
- Vamos aonde? - Pergunto depois de um tempo.
- Ao parque. - Sorri.
- Faz anos que não vou a um parque. - Falo animada.
- Eu também. Bom que podemos nos divertir juntos. - Fala.
Pierre consegue ser a pessoa mais incrível e tagarela que eu já conheci. Em pouco tempo que a gente se conhece, sei muitas coisas sobre ele. Sei que ele vem de uma familia de três irmãos homens, que seus pais se amam mesmo depois de trinta ano de casados, que todos moram juntos em uma casa em um condomínio fechado da cidade. Sei também do seu gosto musical, seu livro favorito, sua cor preferida e por aí vai. Não disse que ele era tagarela?
Gosto de estar em sua presença, ele tem uma leveza em seus olhos castanhos, seu sorriso contagia e suas palhaçadas faz todos ao seu redor feliz. Amo isso nele.
Não demoramos a chegar ao parque. O mesmo estava cheio de gente por ser sexta-feira. Todos os brinquedos funcionavam, pessoas gritando na montanha-russa, crianças brincando em carrinhos de bate-bate, a roda-gigando girando com toda sua graciosidade e romantismo e vários outros brinquedos lotados.
- O que você prefere? Comer ou brincar primeiro? - Pergunta Pierre com um jeito de criança doido para ir brincar.
- Acho que brincar primeiro. - Falei.
- Ótimo! - Falou.
Pierre me puxou pelo braço delicadamente me fazendo soltar um gritinho e uma risada me levando a bilheteria.
Depois de comprar bilhetes para quase todos os brinquedos, começou a nossa diversão.
Fomos na montanha-russa, eu quase morri de tanto rir das caretas que Pierre fazia. Depois fomos na roda-gigando, no carrinho de bate-bate e em outros jogos e por fim acabei com um panda de pelúcia enorme em meus braços.
Nunca na minha vida me diverti tanto, ri tanto como hoje. Me senti a vontade ao lado de Pierre e percebi que ele se sentiu a vontade ao meu lado também.
- Não sabia que era tão bom de pontaria assim. - Falo enquanto ambos devoram seus cachorros-quentes.
- Quando eu era pequeno ia para o acampamento de férias e lá aprendi tiro ao alvo, só isso. - Deu de ombros.
- Oh!
- Tá sujo aqui. - Fala ele gargalhando apontando para a ponta do meu nariz suja que ketchup.
- Oh. - Senti minhas bochechas queimarem. - Sou uma desastrada. - Resmunguei.
- Não precisa corar. - Fala ele agora sorrindo. - Deixe-me limpar.
Ele pega um guardanapo e gentilmente limpa a ponta do meu nariz.
Aí começa aquela cena de filme de Hollywood. Nossos olhos se encontram e por alguma razão não se permitem desviar o olhar um do outro. O mundo parece simplesmente desaparecer e só existir nós ali, meu coração bate forte e em um piscar de olhos meus lábios estão nos de Pierre, quentes e macios.
Nosso beijo e suave, romântico. Parece que ele tem medo que eu me assuste e me afaste dele, coisa que nunca faria.
Pierre.
Flávia é a menina mais encantadora que eu já conheci. Ela é linda, o pior é que ela nem se dá conta disso.
Dês do momento em que vi ela, meu coração bete diferente. Ela me faz bem, me faz me sentir eu mesmo.
Hoje quando meus lábios tocaram os dela, foi como uma onda de eletricidade percorrer por todo meu corpo, foi mágico.
- Está entregue. - Disse assim que chegamos em frente a sua casa.
- Obrigada por hoje. Gostei muito da sua companhia. - Falou ela ficando vermelha.
- Já falei que não precisa ficar vermelha toda ver que fala comigo. - Falo sorrindo.
- É meio que inevitável. Mas vou tentar não ficar. - Fala ela.
Me aproximei dela com cuidado, toquei seu resto com leveza e junto nossos lábios. O beijo dela é o mais maravilhoso que eu já experimentei, espero ser o único daqui para a frente.
- Boa noite. - Sussurrou ela.
- Boa noite. - Dei um beijo em sua testa e ela se foi.
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Gente, não sei se ficou bom como vocês merecem mas dei o meu melhor.
Espero que gostem ❤
Até o próximo!
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Give me love
Romansa" De-me amor" - Foi o que ele disse. Depois de perder a mãe em um acidente de carro, Pietra e obrigada à ir morar com seu pai em outro país onde vive com sua família perfeita. Lá, ela conhece o garoto de olhos verdes intensos, dono de um sorriso li...