Oooeeeeeee, tudo sossegado por ai ? Então, como eu sou uma pessoa boa, e serva de Deus, decidi publicar esse bônus básico hoje. E se vcs comentarem esse capítulo bastante, eu vou publicar outro amanhã, ooooo.k ?
Obs. Revisada básica, mas não profunda :/Boa leitura, vcs vão precisar.
#EspíritoSantoNoComando
#SENFD
#OForninhoCaiu__________________________________________________________________________________________
Arthur <--
- Lola ? - Murmuro, assim que leio seu nome, na tela do meu celular.
- Arthur?- Diz Lola.
- Lola ?
- Graças aos céus. Fiquei com medo de você não me atender.
- Magina.
- É que, eu acabei de chegar no Rio. E meu pai me deixou na mão de novo. E-eu queria saber se você poderia vir me buscar ? - Ela pergunta hesitante.
- Você está no Rio ?
- Sim. Cheguei faz alguns minutos.
- Tudo bem. Daqui dez minutos eu chego ai. - Digo.
- Ta bom, eu espero.
Oque será que ela esta fazendo aqui? Logo agora ?
Pego minhas chaves, e saio da minha sala. Encaro a mesa de Ruth vazia, e meus pensamentos voam para uma linda ruiva que senta aqui. Um pequeno sorriso se forma em meu rosto ao lembrar dela. Eu seria capaz de tudo para fazê-la feliz, tudo mesmo, até ir para uma igreja.
(...)
Estaciono o carro em uma das vagas do aeroporto, e vou até um dos portões de desembarque. E lá está, Lola. Ela não mudou nada, continua a mesma.
- Olá. - Digo me aproximando.
- Arthur ! - Ela diz com um daqueles sorrisos, que me faziam arrastar o mundo por ela. Ela me abraça, e eu retribuo o abraço.
Pego suas malas, e nós vamos em direção ao carro, conversando. Guardo as malas, entro no carro e dou partida.
- Você está diferente hein ? - Lola diz me estudando.
- Pois é, a responsabilidade faz isso com as pessoas. Estou um gato. - Sorrio. - Você não mudou nadinha.
- Eu sei, eu nunca vou mudar. - Ela estrala os dedos. - E ai ? Que tal um almoço para por o assunto em dia ?
- Eu acho uma ótima ideia.Comida Italiana?
- Macarrão Arthur, fala macarrão! - Ela diz.
- Ta bom então. Partiu macarronada.
- A gente podia ir comer no restaurante do meu tio.
- Pode ser, faz tempo que eu não vou lá.
(...)
Eu e Lola conversamos o percurso inteiro, nós temos muitos assunto para por em dia, e é fácil conversar com ela. Ela não é aquele tipo de mulher chata, ela tem assunto, e assuntos bons.
Descemos do carro, e entramos no restaurante.
- Tio Lorenzo. - Lola diz com seu sotaque italiano.
- Amore mio, que saudades. - Lorenzo diz, e abraça sua sobrinha. - Arthur. - Me cumprimenta com um aceno de cabeça. - Elena, acompanhe eles até suas mesas, perfavore.
Elena nos leva até uma mesa próxima a janela, a parte mais confortável.
- Então, me conte mais novidades. - Lola diz, enquanto olha o cardápio.
- Não tenho nada de mais. Só o de sempre, muito trabalho, e jantares de negócios. - Não falo sobre Ruth, porque não acho muito necessário ainda. AINDA!
- Nenhuma namorada nova ? - Lola pergunta me olhando timidamente.
- Ainda não.
- Ótima noticia ! - Ela sorri para mim. E eu limpo a garganta.
- Oque você está querendo dizer com isso Lola? - Uma parte de mim sabe oque ela quer dizer, mas não quer admitir.
- É que .. Arthur eu me arrependo tanto, de tudo oque eu te causei. - Ela põe a cabeça entre as mãos, e me olha. - Eu sei, eu errei .. errei feio, eu não devia ter te deixado por um sonho, que eu já sabia ser completamente falido. Eu sei que eu errei feio. Hoje nós estaríamos casados, e felizes, eu estaria feliz Arthur .. - Uma lágrima escorre de seus olhos.
- Você me magoou muito Lola .. Você não imagina como eu fiquei aqui, sozinho. A mulher que eu amava, tinha acabado de me deixar. Eu sofri muito Lola.
- Mas eu estou aqui agora meu amor, eu estou disposta a retomar de onde paramos. E-eu quero você de volta .. - Ela diz colocando a mão sobre a minha. - Me da uma chance meu amor, eu prometo não er.. - Ouço um soluço, e olho pra janela. Encontro Ruth, seus olhos mergulhados em lágrimas, ela me olha como se seu último porto seguro, acabasse de desmoronar.
- Ruth ? - Digo, mas ela corre.
Não penso duas vezes, vou atrás dela.
- RUTH ESPERA .. - Eu grito, mas ela já esta longe de mais. Coloco as mãos nos bolsos procurando minhas chaves.
- Está procurando isso? - Lola diz, parando em minha frente, e me entregando as chaves do carro. - Quem é ela?
- A mulher que eu preciso pra viver, e ela viu a gente junto, e acabou entendendo tudo errado. - Digo passando as mãos pelos cabelos.
- Você me superou rápido, não é?
- Não tão rápido quanto você.
- Eu tive os cinco piores meses da minha vida, e você me diz que eu te superei ? Eu sofri, sofri muito ! Eu pensei em você todo santo dia !
- Sinto muito, mas eu te superei, você devia fazer o mesmo. - Digo e começo a me afastar, mas volto e paro na frente de Lola.
- Eu sinto muito, sinto muito mesmo. - Beijo sua testa, e corro atrás da minha felicidade!
(...)
Dirijo devagar pelo caminho que deduzi que Ruth faria, sei que ela não iria para casa naquele estado.
Oque será que ela esta pensando de mim agora? Nós não estamos juntos ainda, mas meu coração quer tanto ela, que até dói. Eu quero tanto fazê-la feliz!
Me aproximo de uma pracinha, e observo devagar, até que a vejo sentada em um banco com a cabeça entre as mãos. Estaciono o carro, e me aproximo sem que ela perceba. Me sento e fico em silêncio por um tempo, e percebo que ela já notou minha presença.
- Quem era ela ? - Ruth pergunta ainda sem me olhar.
- Uma amiga. - Digo baixinho.
- Amiga, e mais oque ? - Ela não me olha.
- Minha ex-noiva .. - Digo olhando para seus cabelos ruivos que se chacoalham a cada soluço.
Ruth volta a chorar por um tempo. Ouvir seu choro baixinho, me faz sofrer de mais.
Depois de um tempo chorando, Ruth levanta a cabeça, e começa a limpar o rosto, se levanta, pega sua bolsa, e me olha.
- Não me siga ! - Ela me olha por um tempo, e eu posso ver a revolta em seus olhos. Ela volta a andar.
Fica bem, por favor!
Acredita em mim, por favor!
Eu estou muito apaixonado por você !
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| Se não fosse Deus |
RandomInspirado no texto de Ruth. Às vezes, a vida nos obriga a dar nos a nós mesmos, uma segunda chance. Mesmo quando nem nós mesmos queremos dar nos essa chance. Eu sou Ruth Feitosa, tenho 22 anos, e perdi tudo. Perdi meu marido, meus pais, meus cunhad...