Decisões

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Por Luna

Sabe quando você mesmo destruido resolve juntar seus cacos e seguir em frente? Pois é! Assim estou eu.

Resolvo sair da pracinha onde estava e agora estou em um táxi seguindo para a casa da Alex.

Durante todo o trajeto eu fico me perguntando, o que aconteceu para o Benjamin agir assim? Não parecia ele. Falou tantas coisas sem sentido sem nexo.

Mas também o que importa agora? Se ele nem me deu a chance de me defender, se nem me explicou o que houve. Apenas me chigou dos piores nomes e não bastando isso ainda desprezou o próprio filho.

Acaricio minha barriga, como se assim podesse acalmar a mim e meu bebê, pois eu sei que ele já sente tudo que sinto, e a última coisa que eu quero é fazer mal a minha amorinha.

A culpa por ter pensado em abortar me atinge e eu envolvo mais minha barriga mais a minha barriga com as mãos, como se assim nada mais podesse fazer mal ao meu bebê.

Desculpa meu amor, desculpa a mamãe amorinha?! Nunca mais a mamãe vai fazer nada para magoar você. Te amo muito mej amor.

-Senhorita, chegamos. - o taxista me tira dos meus devaneios.

Eu limpo um lágrima fujona do meu rosto, pego minha bolsa e o pago. Desço do carro e vou em direção aos portões da mansão Stwart.

Passo pelos segurança que me conhecem e o vigia que abre os portões para mim passar. Caminho até a entrada.

Enquanto vou caminhando vou pensando, o que vou fazer da minha vida agora? Como será a reação da Alex? E o Victor?

Jesus, quero nem ver!

Quando percebo já estou na porta e toco a campanhinha, alguns segundos depois a dona Trude que é a governanta abre a porta com um sorriso acolhedor.

Ela é baixinha e redonda, veste uma saia social cinza, que contrasta com seus olhos da mesma cor, e uma camisa social branca dobrada até os cotovelos, ela tem o cabelo preso em um coque muito bem arrumado.

Alex gosta muito dela, é como se fosse sua segunda mãe. Eu não vou nem comentar! Essa senhora é um anjo de bondade e perspicácia, pois já noto a forma como ela me olha desconfiada, provavelmente pelos meus olhos e nariz vermelhos e inchados de tanto chorar.

- Está tudo bem menina Luna? - ela me sonda.

- Sim, está tudo bem sim Trude! Ehhh... a Alex está? - que ela diga sim.

-Sim menina, ela está no quarto. Você quer que eu a chame?- ela não para de me observar e sei que esta preocupada, mas no momento eu só quero desabafar com minha amiga.

- Não precisa, eu vou até lá. Obrigado Trude. - falo saindo apressada.

- Luna! - ela me chama quando estou no meio da escadaria.

- Sim!

-Não há mentira que permaneça oculta para sempre. Lembre-se, cedo ou tarde a verdade sempre aparece. - eu fico espantada com o que ela diz, não endendo. Por que ela falou essas coisas?

Absolutamente Entregue a Você Onde histórias criam vida. Descubra agora