Absolutamente Entregue a Você

Meu Fim!

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Na manhã seguinte tomamos café da manhã junto com toda a família. Pois é! Todos dormiram na fazenda.

Foi incrível, o café foi cheio de comidas gostosas e muita brincadeira.

Benjamim me falou que me levaria essa manhã para passear a cavalo e conhecer a fazenda e os vinhedos. Estou super ansiosa para isso.

Após o café todos se espalham para fazer algo.

 -EI...EI...EI...onde vocês vão? – eu e o Benjamim íamos saindo e paramos para ver o que o senhor Francesco queria. Mas ele não estava falando conosco e sim com o Guilhermo e o Pietro.

-Ah vô... a gente vai brincar lá perto do rio.- fala o Gui.

-Deixa vai vovô?!- o Pietro faz uma carinha que é impossível dizer não!

-Tudo bem. Mas nada de ficar muito perto da margem, o rio sangrou devido a chuva e a correnteza está muito forte, arrastando tudo para os lados do penhasco. Entendido?

-SIM VOVÔ! – eles falam juntos e saem correndo.

-Esses moleques não tomam jeito.

Eu e o Ben rimos da cara do senhor Francesco.

-E vocês dois vão onde?- dessa vez ele fala conosco.

-Eu vou levar a Clara para um passeio a cavalo, vou mostrar a fazenda e os vinhedos a ela.- Ben fala me abraçando e depositando um beijo na minha cabeça.

-Ah que ótimo filho! Você vai amar Clarinha. -ele fala sorrindo- Mas filho se não for te incomodar, antes de ir, será que você poderia me dá uma mãozinha? É que tem uma vaca que está prenha e está nos preocupando, ela não come e passa a maior parte do tempo no estábulo. Não sabemos mais o que fazer, e como o veterinário viajou, estamos preocupados que ela possa perder o bezerro.- ele fala sem jeito.

-Claro pai. Meu amor você se importa de adiarmos o nosso passeio por mais uns minutos?- ele me pergunta e a ruguinha no meio das sobrancelhas aparece. E eu rio.

-Claro que não amor, vai lá com seu pai.- eu o tranquilizo. - Afinal nós temos tempo para conhecer toda a fazenda.

-Obrigado Clara, prometo que devolvo ele rapidinho. - fala o senhor Francesco contente.

-Não se preocupe seu Francesco, alugue ele o tempo que precisar.- eu falo sinceramente, eu adoraria passear com o Ben, mas acho que ele deve passar o maior tempo possível com a família dele.

- Eu não demoro tá? – ele fala e me dá um beijo casto nos lábios e sai com o pai dele.

Eu aproveito e vou para a parte de trás da casa, passo pela cozinha mas a dona Helena não está lá. Nem as meninas. Só encontro a Sutra, a cozinheira.

-Bom dia dona Sutra. - eu falo.

-Bom dia menina. E pode tirar essa "dona" e me chamar de Susu.- ela fala sorrindo.

-Ok Susu. –eu rio e ela também- Mas cadê a dona Helena?

-Ah a Nena foi atender à um telefonema.