Take me to Church

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- Estou com medo e ter esse filho pai. - confessei deixando o garfo de lado.

A empregada tinha feito uma torta de chocolate para mim e então convidei meu pai para comer comigo, estávamos na cozinha conversando sobre coisas aleatórias até eu confessar meu maior medo no momento.

- Mas porque filha? - perguntou achando graça.

- Não sei, acho que veio muito rápido e também eu pensei que não podia engravidar depois do aborto e daquelas coisas todas... - me atrapalhei tentando não reavivar as memórias do passado.

- Filha essa criança vai ser amada por toda a família e odiada também - disse me deixando mais aflita. - Mas essas são as consequências e obrigações que vocês terão que arcar. Criar um filho vai ser bem trabalhoso, mas divertido.

- Entendo. - murmurei

- Mas nunca deixe de amar essa criança e eu vou amar mais ainda. - riu se derretendo todo.

- Eu sei que vai - ri

- A torta está deliciosa, mas tenho que ir. - Se levantou beijando o topo da minha cabeça.

- Queria que ficassem mais - murmurei ja começando a me sentir sozinha.

- Querida não é porque veio morar com Müller que precisa ficar vinte e quatro horas dentro e casa, ir visitar sua família ou sair com os amigos não vai prejudicar o bebê. - aconselhou.

- Eu sei...- o acompanhei até a porta já sentindo saudades.

- Promete ir nos visitar, assim fico sabendo como você está e meu neto também. - voltou a acariciar minha barriga lisa se derretendo.

- Claro que vou pai. - o abracei pela última vez e o deixei ir.

Ver ele e principalmente ficar sabendo sobre alguns dos segredos me deixou de certa forma mais leve.
Não gostei da ideia de ser apenas uma acompanhante para Jack na empresa e claro eu iria tirar essa história a limpo quando ele chegasse.

Passei o resto da tarde vendo TV ou conversando com a empregada, Clara era a empregada de Jack há cinco anos ela fazia questão de me falar sobre seus gostos e desgostos assim como me deixar surpresa sabendo ser a única mulher além de sua mãe e irmã a passar a noite aqui.

- Ele não gosta de cores alegres nas roupas, o básico da tabela de cores para ele está ótimo. - ela me dizia sobre suas roupas e outras curiosidades minhas.

- Então quer dizer que não vou vê-lo em uma camisa vermelha, por exemplo. - imagina-lo em uma cor dessas era impossível até para mim.

- Não - ela riu. - Acho que nunca.

Comecei a rir, Jack com certeza deveria ter herdado esses gostos do seu pai.

Meu telefone toca com a chegada de uma mensagem, desbloqueio o ecrã e para minha surpresa é dele.

Simples e direta ele me pede para usar um vestido que tem no armário e me arrumar que assim que chegasse iríamos sair.

- Ele realmente gosta de você - Clara disse ao me ver sorrindo sozinha.

Me despedi dela e subi para tomar um banho relaxante antes de começar a me preparar. Não demorei, ele tinha dito que em dez minutos estava em casa e eu sabia que as coisas seriam rápidas depois que chegasse.

Estava colocado meu brinco quando ele entrou no quarto tirando a gravata.

- Oi - se aproximou beijando meus lábios.

- Oi, como foi as coisas com sua mãe? - perguntei puxando assunto.

- Bem, o que tinha que resolver foi feito, agora no momento quero aproveitar a bela mulher que está ao meu lado pelo resto da noite. - ele me ajudou fechando o meu colar no pescoço, mas suas mãos desceram por aquela região me provocando arrepios gratificantes, rapidamente elas foram trocadas por seus lábios molhados me pegando totalmente desprevenida, ele beijava e chupava a pele sensível me fazendo gemer involuntariamente.

Atraída por Você Livro I *COMPLETO*Onde histórias criam vida. Descubra agora