Capítulo 5

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Encontro-o na sala a tomar o seu aperitivo sem alcool.

- Saíste? Pensei que ainda estavas a dormir.

- Tuas câmaras não anunciaram a minha saída? - Ela pergunta mordaz e ele levanta uma sobrancelha com surpresa.

- Estás de mau humor? O que se passou? - Deixa a bebida de lado e aproxima-se dela, e ela institivamente afasta-se

- Nada. Estou aqui contra a minha vontade. Presa sem poder ir a lado nenhum sem alguém a seguir-me. Porque raio achas que tenho motivos para estar de mau humor? - É mais forte que ela, sabe que não o devia desafiar, mas pensar no seu marido e em filhos deixou-a muito amargurada e descarrega nele.

- Estás outra vez a pensar no maldito defunto!! - Ele a acusa mal humorado também

- Não fales assim dele. E sim, eu penso nele sempre. Como achas que te suportei na noite passada? Fechei os olhos e imaginei que era ele que estava comigo na cama. - Ele olha-a com ódio e levanta a mão, ela encolhe-se, mas ele pára a mão no ar e volta a baixa-la, nota-se pelo queixo contraído que fez um esforço enorme para se controlar.

- Esta noite certificar-me-ei de que sabes quem está contigo na tua cama. - Ele diz cruel e ela deixa as lágrimas rolar.

- Vou para cima, não quero jantar. - E corre escada a cima sem esperar pela resposta dele.

Atira-se para cima da cama e chora muito, a porta do quarto abre-se e ele entra e volta a fechar a porta com força

- Se pensas que te vou deixar estar aqui a chorar por ele, estás muito enganada. - Avança para ela, ela ainda tenta levantar-se mas não tem tempo, ele cai em cima dela e beija-a à força. Ela bate-lhe com os punhos no peito, mas ele aperta-a mais contra si e intensifica o beijo.

- Não, deixa-me!! - Ela pede quando ele lhe beija o pescoço, mas de nada lhe vale, ele começa a tirar-lhe a roupa, rasgando-lhe mesmo as calças de raiva. Ela deixa de lutar, é inutil e só vai ser pior para ela. Ele percebe que ela já não resiste e levanta-se para tirar a própria roupa.

- Abre os olhos Carolina! - Ele ordena. - Olha para mim. - Ela chora, mas obdece. Ele está completamente nu, tem um corpo forte, bastante musculado e está muito excitado. Carolina sente seu rosto aquecer, sente-se humilhada por ele a obrigar a olha-lo. Ele sorri da reacção dela e deita-se em cima dela.

- Quero que me olhes, desta vez não terás duvidas de quem te vai possuir. - E possuiu-a, ela arqueia o corpo com a invasão repentina, tenta desviar o olhar, mas ele não a deixa, obriga-a a olhar para ele o tempo todo, segura-lhe os seios e brinca com os mamilos, para sua supresa ela sente seu corpo reagir, sua mente odeio-o mas seu corpo não o rejeita e pior parece gostar do seu toque.

Ele sente o corpo dela reagir e a beija com desespero, quer que ela sinta tanto prazer quanto ele, sai de dentro dela e passa a provocá-la com a boca, com as mãos até a ouvir gemer.

- Isso querida, goza, aprecia todo o prazer que te posso proporcionar. - ele sussurra. ela sente-se a ponto de lhe implorar que a possua e crava as unhas nos seus ombros, ele percebe e não a tortura mais e volta a possui-la, e ambos se entregam ao prazer, completamente perdidos. Desta vez ambos atingem o orgasmo, até Samir se surpreende com a maravilhosa explosão que acontece entre os dois. Mágicos, eles são mágicos juntos. Exausto ele deixa-se cair na cama, puxa-a e deita-a no seu peito, abraça-a com força e ambos adormecem exaustos.

A noite já vai alta quando Carolina acorda, ainda está abraçada a ele e devagar solta-se, não o quer acordar. Está muito envergonhada, não passa de uma adultera. fecha-se na casa de banho e entra no chuveiro, nunca se sentiu tão suja em toda a sua vida.

O SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora