O Sheik

51

Samir salta da cama e aproxima-se dela:

- Estás Louca se pensas que vou deixar afastares-te ainda mais de mim. -Ele pega-a pelos braços.

 - Deixa-me Samir. - Ela pede tentando soltar-se.

- Não. Tu não vais a lado nenhum, vais dormir aqui, na nossa cama, comigo. - E começa a arrastá-la para a cama.

- Não, eu não quero dormir contigo. - Ele para ainda a segurá-la pelos braços e olha para ela com atenção.

- Não queres dormir comigo? Querias dormir com quem? Com aquele advogadozinho de meia tigela? É isso que querias? - Ele está a apertá-la contra si, furioso.

Carolina olha-o como se ele tivesse perdido o juízo, nem se dá ao trabalho de o negar, apenas pede:

-  Deixa-me em paz!

- Não. Tu és minha e não vou deixar que homem nenhum te tire de mim. - Ele beija-a desesperado, nunca vai permitir que ela se afaste, já chega tudo o que passaram.

Carolina, tenta soltar-se mas ele não a deixa e aperta-a ainda mais contra si, sem cerimónia atira-a para cima da cama e deita-se em cima dela, beija-a na boca e no pescoço sem parar e sem cerimónia pega na camisa de noite dela e puxa-a rasgando-a ao meio e atira-a para longe, deixando o corpo dela totalmente nu à sua mercê. E como ele sentiu falta desse corpo. 

Carolina não se consegue mexer, apenas o olha enquanto ele contempla o seu corpo e quando ele agarra nos seus seios, sugando-lhe primeiro um e depois o outro mamilo, o desejo toma conta dela e já nada mais importa a não ser eles os dois ali naquele momento.  Ele sente a sua rendição e sem mais demoras penetra-a de uma só vez, fazendo-a gritar. 

Não havia como esperar mais, já tinha esperado demasiado tempo, ele pensava enquanto entrava fundo nela, levando-a à loucura e indo com ela também. 

Mesmo depois de atingirem o orgasmo, Samir continuou a beija-la e a acaricia-la e sentindo-a reagir novamente, voltou a movimenta-se dentro dela, desta vez de forma lenta, explorando com a boca cada centímetro dela, da sua boca, seios e por ultimo a sua barriga. E mais uma vez chegaram ao ápice do prazer. 

Ainda dentro dela, ele pede:

- Enrola as tuas pernas na minha cintura. - Carolina olha-o sem perceber qual a sua intenção e ele sorri. - Quero dar-te banho.

- Eu prefiro tomar banho sozinha. - Ela desvia o olhar dele, mas ele segura-lhe a cabeça e obriga-a  a olha-lo.

- Não faças isso Carolina. - Eles olham-se por alguns momentos. 

- Por favor Samir já provaste o teu ponto agora deixa-me em paz. - Ela dispara e empurra-o para sair da cama, surpreso pela agressividade dela ele deixa-a ir.

Carolina tranca a porta da casa de  banho e toma duche e chora ao mesmo tempo, ele só queria fez amor com ela porque acreditava que ela desejava outro homem, por despeito e isso estava a acabar com ela. 

Depois de tomar banho foi buscar outra camisa de dormir e foi para o quarto, e ficou surpresa por encontrá-lo vazio e aproveitando que ele não estava lá, saiu rápido e entrou no quarto do lado, trancando a porta, queria dormir sozinha, não ia suportar dormir com ele.

- Hum... Primeiro pedes para te deixar em paz e logo depois segues-me e trancas-te comigo neste quarto. Não te entendo Carolina. - Ela salta ao ouvir a voz dele nas suas costas.

- Eu pensei que tinhas descido... - ela diz virando-se para ele assustada

- Pensaste mal, como não quiseste dividir o banho comigo, tive de vir tomar banho aqui. - ele disse aproximando-se dela. - E tu que fazes aqui e porque trancaste a porta?

- Eu...

- Tu querias certificar-te que eu não entrava para te levar de volta para o nosso quarto. - Sem ela esperar ele pega-a ao colo e abre a porta do quarto. - Pois se achas que uma simples porta trancada me ia deter, não me conheces de todo Carolina.

- Eu não quero dormir contigo! -Ela grita tentando libertar-se. - Põe-me no chão, tu não me podes obrigar.

Ele simplesmente ignora-a e entra com ela no quarto deles e coloca-a na cama.

- Aqui é o teu lugar. Chega de fugires de mim, de me afastares. Já te dei tempo suficiente para te recuperares do acidente e da perda do nosso filho. - Deita-se ao lado dela e tapa-os com as cobertas. - Boa noite minha carolina.

Carolina não se mexe, sabe que não tem como ganhar aquela guerra, então deixa-se ficar deitada, com o braço dele a segurá-la pela cintura.