A Festa II

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O jantar estava delicioso, mas Carolina não conseguia apreciar a comida como esta merecia porque a Irma teimava em debruçar-se sobre o Samir e também porque o Zan teimava em lançar-lhe olhares insinuantes sempre que o Sheik não estava a olhar.
Após terminar o jantar foi anunciado que a pista de dança estava aberta e a música suou pela sala.
Carolina levanta-se e anuncia que vai à casa de banho e imediatamente o Sheik levanta-se.
- Também vens à casa de banho? - Ela provoca-o
- Eu vou.- diz Mónica e levanta-se e o Sheik senta-se
- Meu Deus a sério que ele estava a pensar vir à casa de banho comigo? - Carolina pergunta já na casa de banho.
- Eu acho que sim amiga, por isso e por estar a morrer de tédio na mesa ofereci-me para vir contigo.  Mas conta-me o que te está a perturbar? O Zan ou a Irma?
- Os dois. - diz com raiva- Embora deva admitir que a Irma e o seu decote me irritam bem mais que os olhares insinuantes do Zan.
- Isso são ciúmes, sabes isso não?
- Eu sei... e isso é o que mais me irrita.
- Estou a ver amiga. - Mónica tentou sem êxito conter uma gargalhada.
- Oh grande amiga tu me saíste!! - Carolina exclama mas acaba por rir também.
Quando voltaram para a mesa o lugar do Sheik e de Irma estavam vazios.
- Carolina querida espero que não se importe que o Samir dance com a minha Irma. Ela adora dançar e eu não me ajeito muito. - Alish disse.
- Claro que não Alish.  - Respondeu educada, mas importava-se e muito
Jaime e Mónica também foram dançar e  Zan aproveitou a deixa para convidar a Carolina para dançar também.
- Carolina por favor aceitas dançar comigo?
- Claro. - ela sorri e ele pega-lhe na mão e seguem para a pista de dança. Samir não ia gostar mas ela também não gostava de o ver dançar com outra mulher.

Assim que chegou à pista, carolina, viu-o a dançar com Irma, ela toda agarrada a ele e sentiu seu estômago revirar, e ficou com raiva de si mesma, não percebia o que raio de passava com ela, nunca tinha sentido ciúmes antes. Não percebia o turbilhão de sentimentos que aquele homem despertava nela. 

Como que a pressentindo, o Sheik virou a cabeça e olhou na sua direcção, quando a viu dançar com o outro homem, seu olhos saltaram faíscas e sua expressão ficou tão dura que por momentos ela pensou que viria até eles e faria um escândalo, mas ele continuou a dançar.

Carolina desviou o olhar e concentrou-se na sua dança, Zan dançava bem e era fácil segui-lo.

- Diz-me, Carolina, como o Samir te conheceu primeiro que eu? - ele sorriu para ela

- Samir tem negócio com o Jaime, e Mónica, a esposa dele é minha melhor amiga. - ela sorri ao falar na amiga.

- E ele, assim que a viu não a deixou mais fugir..

- Foi mais ou menos isso. - Carolina diz ambígua, lembrando-se o rapto.

- E pretendes mesmo casar com ele? - ele pergunta sério

- Casar?- ela ri. -Não, isso está fora de questão. Eu tenho a minha vida em Portugal e ele é um homem do mundo, jamais daria certo. Dentro de dias volto para casa e o Sheik logo me substituirá. - Ela sorri, tentando parecer calma, mas no seu peito cresce uma dor intensa, porque o que tinha acabado de dizer era a realidade, aquela relação não tinha futuro e jamais aceitaria ser apenas uma amante para quando ele visitasse Portugal. Olhou por cima do ombro de Zan, e ele continuava a olhá-la fixamente e seu coração apertou no peito.

- E se eu for a Portugal, aceitarias jantar comigo? - ele pergunta com um sorriso sedutor.

Ela sorri para ele e diz:

- Claro que sim. - ele era simpático, sedutor, mas não como o Sheik, não havia a tensão nem a química, o que tornava tudo mais fácil e ligeiro.

A música terminou e todos se dirigiram às mesas, Samir já estava na mesa quando ela e o Zan chegaram sem a deixar sentar, pegou-lhe no braço e disse para todos:

- Boa noite a todos, nós já vamos indo. - e sem a deixar ao menos dizer boa noite começou a dirigir-se para a saída levando-a com ele.

- Posso saber o que vem a ser isto? - ela pergunta com raiva, baixo para apenas ele ouvir, mas ele nem a olha e continua o caminho até à rua onde Alan já os espera com a porta da limusina aberta. 

Ele a faz entrar e entra logo de seguida, a porta se fecha e segundos depois o carro arranca. Ela olha para ele e percebe pelo olhar dele que está furioso.

- Posso saber o que te deu? - ela pergunta zangada.

Sem responder ele a puxa para o seu colo e beija-a com violência mordendo-lhe os lábios e deslizando as mãos por seu corpo, deixando-a rendida, já não se lembrava da festa nem de nada, só do corpo dele por baixo do seu, das suas mãos que agora lhe puxavam o vestido para cima e da boca que a beijava tirando-lhe o folgo. 

Ele abriu as calças, rasgou-lhe a pequena peça de langeri e possuiu-a ali mesmo no banco traseiro da limusina em movimento, baixou-lhe o vestido no peito, arrancou o cai-cai e sugou-lhe os mamilos fazendo-a gemer de prazer cavalgando-o descontrolada até ambos atingirem o  orgasmo em simultâneo. Ela deixou cair a cabeça no ombro dele, sem forças e ele compõe-lhe o vestido na peito e abraça-a com força. Momentos depois ela sai do colo dele, compõe o vestido  e ele também se recompõe e pega as peças interiores dela, destruídas, e guarda no bolso do casado.

- Acho que terei de te oferecer uma colecção de roupa interior. - ele diz sorrindo de lado.

Carolina olha-o séria e diz:

- Temos de falar. 

- Falamos em casa Carolina. - ele a corta 


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