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Carolina tenta sair da cama, mas ele impedia:

- Olha para mim Carolina. - ela olha para ele relutante. - Eu não tenho mulher nenhuma na minha vida para além de ti e nem tenciono ter, meu pai só teve minha mãe e eu pretendo seguir-lhe os passos.

Carolina encolhe-se na cama e fecha os olhos, queria muito acreditar nele, mais que tudo no momento.

- Eu tenho fome. - ela disse para mudar de assunto e ele sorri

- Vou pedir que nos preparem o almoço. - ele pega no telefone e dá a ordem, depois  pega-a ao colo e leva-a para o banho.

- Eu preferia tomar banho sozinha. 

- Carolina...

- Por favor. - ela pede e dá-lhe um beijo rápido na boca - Preciso de um pouco de privacidade.

Ele acaba por ceder:

- Muito bem, vou tomar banho noutro quarto. 

Samir

- Alan, quero que investigues quem visitou o palácio no dia que houve o almoço e todos os passos que Carolina deu lá dentro. 

- Vou tratar disso. - Alan responde e desliga o telefone.

Samir não vai descansar enquanto não descobrir quem tentou separá-los. Independentemente de quem tivesse sido,  iria arrepender-se amargamente de o ter feito, não teria clemência com ninguém, mesmo que fosse um membro da família real, ninguém estava a salvo quando o assunto era Carolina. 

Samir fecha os punhos com força, tudo estava a correr tão bem, ela estava praticamente rendida e agora não confiava nele novamente. 

Tomou um banho e voltou ao seu quarto para chamar Carolina para almoçar.


Carolina


Toma banho rápido e veste-se, não sabe o que pensar. Queria muito acreditar nele, bem no fundo do coração sentia que ele estava a dizer a verdade, mas ele obrigou-a a vir, não a deixou embarcar e isso magoava-a. Como confiar nele nestas circunstâncias?

- Vamos almoçar? - ele pergunta depois de entrar e Carolina salta na cama, estava sentada a pensar no que fazer e não o ouviu entrar.
Ele ergue uma sobrancelha e ela sorri:
- Desculpa, não te ouvi entrar.  Vamos sim. - ela aceita a mão que ele lhe estende.

  Almoçaram em silêncio, ambos perdidos em pensamentos. No final Samir olha-a e diz:
- Entrei em contacto com a Mónica e informei-a de que não embarcaste e que estás aqui comigo. Não havia necessidade de ela passar o dia todo no shoping.- sorri arrogante- Disse-lhe que amanhã vamos almoçar lá a casa para poderem falar e também para trazeres as tuas coisas.
Ela olha-o:
- Samir eu....
- Sem discussão Carolina, a partir de hoje vives aqui comigo e terás como teu segurança o Alan, não confio em mais ninguém para te manter em segurança.
- Em segurança ou presa? - Pergunta com raiva.
- Não te vou prender, quero que sejas feliz no Dubai, mas comigo. - a última frase provoca-lhe arrepios.

- Acreditas mesmo que serei feliz? E  a minha casa? E o meu trabalho? 

- A tua casa agora é aqui. Pensas que não sei que antes de saíres de Portugal, colocaste a tua casa à venda? 

- Como sabes disso?

- Eu sei tudo o que se passa na tua vida. - diz arrogante - Em relação ao teu trabalho, felizmente, a tua profissão permite-te trabalhares em qualquer lugar, não vais prejudicar a tua carreira. E por falar nisso, anda, quero mostrar-te um coisa.

Ele pega-a pela mão e seguem para os fundos da casa, atravessam o jardim, passam ao lado da piscina e logo de seguida chegam a um chalé, ele abre a porta e quando entram ela depara-se com um estúdio de trabalho, como seu em Portugal, talvez até um pouco mais modernizado.

- Mandei comprar os últimos modelos de todas as máquinas que poderias precisar, penso que  tens tudo, mas se faltar alguma coisa basta pedires. 

Ela olha para ele sem palavras, era um estúdio de sonho, máquinas de ultima geração e a sala tinha muita luz natural que entrava pelas janelas- sacada que tinham vista para a piscina, ali, naquela sala era seria muito feliz, mas será que no resto conseguiriam superar as diferenças? Ela tinha sérias duvidas, ele era demasiado possessivo e mandão e ela não acatava bem ordens de ninguém.

- Obrigado, eu acho. - ela faz uma careta e ele ergue uma sobrancelha

- De nada, eu acho. - responde com um meio sorriso. - Vamos para dentro?

- Se não te importares, gostaria de ficar por aqui. - ele sorri

- Tudo bem, vou para a biblioteca trabalhar, se precisares de alguma coisa estarei por lá. - beija-a rápido nos lábios e sai.

Carolina explorou o estúdio, tinha todos os materiais que costumava usar para as suas peças, as máquinas eram óptimas, não resistiu e começou a trabalhar.

Estava a terminar uma peça, quando sentiu ele colocar as mãos em seus ombros, iniciando uma massagem. Apesar do susto, adorou a massagem, estava mesmo com dores, causadas pelas horas que tinha estado a trabalhar, as máquinas novas e os sítios maravilhosos  que tinha visitado nas férias, tinham-na inspirado tanto que tinha passado o dia a trabalhar sem parar . Encostou-se para trás e desfrutou.

- Já é noite e a Lurdes vai servir o jantar. - ele diz-lhe com voz rouca e ela sente  a pele a ficar arrepiada. 

Ele vira a cadeira, onde ela estava sentada, para si e beija-a com paixão.  Ergue-a da cadeira e leva-a até ao sofá, junto às janelas -sacada, e deita-a cobrindo-a com seu corpo, beija-a e acaricia-a , tirando-lhe os ténis, a camisola e os jeans e despe-se também. Ele pára e olha para ela em roupa interior e  sorri:

- Tão linda e tão minha. - acaba de a despir e beija-a com paixão

Carolina não diz nada, apenas sente as mãos dele percorrerem-lhe o corpo, deixando-o em brasa. Sente ele a abrir-lhe as pernas e posicionar-se para a possuir e levanta a anca desesperada por senti-lo dentro de si. Assim que ele a penetra, ela sente-se à beira do abismo, e agarra-se a ele com força, acompanhando-o num ritmo galopante até ambos atingirem o orgasmo.

Ainda tremula, ela olha para ele e sorri:

- Agora percebo a utilidade deste sofá..

- Eu penso em tudo. - ela responde com um sorriso travesso nos lábios. 


O SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora