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- Tu... - Carolina estremece

- Olá Carolina. - ele calmamente estende-lhe a mão. - Vamos!

- Não... eu vou embarcar. - ela responde e esconde as mãos atrás das costas.

- Carolina, eu estou prestes a perder a paciência!! - ela recua e ele vai até ela e pega-a ao colo

- Larga-me!! põe-me no chão Samir. - Ela grita, enquanto ele a leva por um corredor comprido. Ao fundo ele abre uma porta e ela vê a limusina onde o Alan os espera com a porta aberta, ele a coloca lá dentro e entra, enquanto o Alan põe o carro em movimento.

Carolina, apavorada, olha para o Alan e pede:

- Por favor Alan não o deixes fazer isto novamente. 

Ele olha para ela pelo espelho retrovisor mas não diz nada e carrega no botão que faz levantar o separador vertical da limusina.

Carolina sente uma lágrima escorrer pela sua face e limpa-a com raiva.

- Tu não podes fazer-me isto! 

- Falaremos em casa Carolina. - Ele nem a olha

- A minha casa é em Portugal!!! - ela grita e bate-lhe com os punhos no peito

- A tua casa é comigo! - ele agarra-lhe os pulsos com uma mão.

- Não!! Eu recuso-me a ser mais uma das tuas amantes!! 

- Como?? 

- Não farei parte do teu Harém. Lamento não ser tão generosa quanto esperavas que fosse. Eu não divido!! Lamento mas as portuguesas não são tão liberais e compreensivas como as Árabes.

- Do que raio é que estás a falar??

- Eu sei de tudo, não precisas disfarçar. Eu sei que tens amantes espalhadas em todos os cantos por onde passas e que pretendias que eu aquecesse a tua cama sempre que fosses a Portugal.

Samir olha-a como se ela tivesse perdido completamente o juízo. 

- Chega!! - ele grita. - Não quero ouvir mais disparates. 

- Pára o carro e deixa-me sair e não terás de me ouvir ou ver nunca mais.

- Nunca! Terias de me matar primeiro. 

- Vontade não me falta! - ela dispara, mas imediatamente se arrepende. Ele olha-a sério e fecha os punhos ao lado do corpo tentando a todo o custo controlar-se e ela encolhe-se no banco do carro, abraça os joelhos e fecha os olhos.

Quando entram em casa, ele vira-se para ela e ordena:

- Agora quero que me explique onde foste buscar essa ideia absurda de que sou um coleccionador de amantes. 

- Não tenho que explicar nada.
- Carolina eu estou a um ponto de perder a paciência de uma vez.  Estou a ser acusado de querer fazer de ti mais uma das minhas amantes e eu quero saber que te disse essas barbaridades.
Carolina tenta abandonar a sala mas ele segura-a e abana-a
-Quem? Foi a Leila?
Carolina nega com a cabeça.
- A Sheila? Foi ela que te disse essas barbaridades.  Porque digo-te já que nunca lhe toquei. Apesar dela se ter oferecido várias vezes  nunca senti sequer curiosidade. - ela olha-o escandalizada. - Ela persegue-me desde a sua adolescência, o seu tio já a mandou várias vezes para o exterior numa tentativa de ela me esquecer mas ela não desiste.  Ela não foi ao aniversário do tio para evitar que fizesse um escândalo quando me visse contigo.
Perante o silêncio dela, ele pergunta:
- Foi ela não foi? - Ela nega
- Ela deixou bem claro que não simpatizava comigo, nem sequer me dirigiu a palavra.
- Então quem foi? Porque eu não tenho amante nenhuma desde que nos conhecemos em Lisboa. - ele acaricia-lhe a face. - enfeitiçaste-me assim que pus os olhos em ti, bruxa!
Ele beija-a na boca boca com desespero.
Ela tenta soltar-se mas ele não permite que se afaste.
- Olha para mim. - pede, ela resiste mas ele segura-lhe o queixo obrigando-a. - Eu não tenho nem quero qualquer outra mulher.  Eu quero-te a ti e só a ti.
Ela olha-o e pensa no quanto gostaria de acreditar nele.
- Eu não te quero. - ela diz  sem grande convicção
- Mentirosa!!
Ele volta a beija-la desta vez com perícia, invadiu a sua boca com a língua e brinca com a dela e percorre o seu corpo com as mãos havido de senti-la. 
Carolina tenta resistir como pode mas o seu corpo mais uma vez a trai e rende-se ao prazer que só ele pode proporcionar. 
- Deixa-me ir. - ela pede num fio de residência
- Nunca. - ele diz antes de apoderar-se da sua boca novamente.
Pega-a ao colo e sobe as escadas rumo ao quarto, lá, deita-a na cama e tira-lha a roupa e vai beijando-a pelo corpo todo. Carolina já não resiste e prende as mãos no cabelo dele enquanto ele lhe suga os mamilos e toca-a no interior de suas pernas fazendo-a arquear o corpo em busca do alívio que só ele lhe pode dar. Carolina sente que está à beira de atingir o orgasmo e tenta puxa-lo para  que a possua mas ele não permite e substitui a mão pela boca e ela não se contém e explode num orgasmo poderoso. Seu corpo sacode-se várias vezes e ele rápido tira a roupa e posiciona-se entre suas pernas e pressiona o seu sexo contra ela mas quando ela tentou arquear o corpo para facilitar a sua entrada, afasta-se
- Carolina olha para mim.  - ordena e ela olha para ele confusa
- Diz que me queres.
Ela fecha os olhos e nega com a cabeça e ele afasta-se
- Não! - ela grita e segura-o junto de si e roça o corpo no dele.
Ele volta a afastar-se mas ela pega-lhe no pénis fazendo-o arfar, sentindo o poder que também ela tem  sobre ele, acaricia-o com mais confiança e ele lança a cabeça para trás e geme e ela ganha coragem e ajoelha-se na sua frente e coloca o órgão dele na boca e suga-o repetidamente, ele segura-a pelos cabelos e volta a gemer com a voz rouca. De repente puxa-a para cima e volta a deita-la na cama e possui-a com violência, fazendo-a atingir um novo orgasmo. Sem a deixar recuperar vai saindo e entrando nela numa sequência alucinante que os leva a um orgasmo simultâneo tão violento que os deixa a tremer durante vários segundos.

O SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora