A Festa

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De volta a casa, as mulheres dirigiram-se aos seus quartos para se prepararem.
Carolina tomou um banho rápido e vestiu a langeri, uma cai-cai preto e uma tanga da mesma cor em renda.
Quando se vira, no closet, para voltar ao quarto descobre o Sheik, lindo no seu smoking preto, mesmo na sua frente:
- Queres matar-me de coração? - Ela pergunta levando a mão ao peito.
- Eu não com certeza. Já tu de certeza que queres tirar o resto de discernimento que me resta. - Ele vai-se aproximando enquanto fala.
- Não sei porquê, não fui eu que invadi o teu quarto. - Ela o corta.
- Lembrei-me que podias precisar de ajuda com o fecho do vestido. - Ele passa os lábios pelo pescoço dela fazendo-a arrepiar-se e sentir as pernas bambas.
Ela agarra-se aos ombros dele e ele aproveita para a abraçar e beijar na boca, um beijo feroz que leva embora o resta do juízo dela e entregar-se, rodeia o pescoço dele com os braços e pressiona o seu corpo contra o dele. Ele pega-a pelo rabo eleva-a e ela prende as pernas em volta da cintura dele e começa a desapertar-lhe as calças, baixando-as junto com a roupa interior, ele vê-se livre da sua roupa  e afasta a tanga dela e possui-a de encontro à parede do closet preenchendo-a de uma vez só, fazendo-a prender a respiração e sem lhe dar tempo para recuperar começa  a mover-se num ritmo frenético de pura busca do prazer que ambos sabem só conseguem nos braços um do outro.  Carolina está prestes a atingir o orgasmo, ele intensifica o ritmo e ela segura-se a ele com força e joga a cabeça para trás gritando o nome dele e ele segue-a atingido também um orgasmo violento.
Ele encosta a testa à dela e ambos tentam recuperar o fôlego.
Lentamente, Carolina baixa as pernas tentando alcançar o chão mas ele pega-a ao colo e leva-a para o duche.
- O meu cabelo.. - Ela diz
- Não te preocupes, está impecável. - Ele sorri daquela forma travessa e ela fecha os olhos e vira as costas, não pode olhar para ele sem evitar desejá-lo novamente.
- Talvez seja melhor ires agora ou corremos sério risco de não ir a esta festa. - Ela diz ainda de costas e sente ele beijar-lhe o ombro.
-Tens razão, vou tomar um duche no meu quarto e espero-te lá em baixo na sala. - diz e sai.
Carolina despacha-se a correr, volta a retocar a maquilhagem, verifica se o cabelo está bom, tem os caracóis presos num lado do cabelo. Está tudo em ordem, segue para o quarto  veste o vestido, é dourado sem alças e justo até ao meio das cochas, evidenciando o seu busto e cintura. Calça as sandálias douradas de tiras,  pega a bolsa e sai.

Samir está de costas quando ouve os passos nas escadas e vira-se para a ver e solta um palavrão que faz toda a gente olhar para ele. Ela estava lindíssima, linda demais para estar em publico, sentiu uma vontade enorme de a levar para o quarto e trancar-se lá com ela e nunca mais saírem. Sabia que nunca se cansaria daquela mulher nem que passasse 200 anos ao seu lado. Respirou fundo, teria muito trabalho esta noite a afastar os abutres que com certeza tentariam a sua sorte, muito teriam juízo suficiente para não se aproximarem da mulher do Sheik Samir, mas sabia que outros mesmo sabendo estar a pôr a sua cabeça a prémio, tentariam chegar até ela. Como resistir a tamanha beleza?! Percebia-os mas nem por isso os perdoaria ou seria complacente.

Aproximou-se das escadas e deu-lhe o braço para a ajudar a descer os últimos degraus, ela sorriu em agradecimento  e ele sentiu seu membro pulsar em resposta, a noite seria longa e dolorosa.

- Amiga estás linda - Mónica exclamou 

- Tu também Mónica, esse vestido vermelho é lindíssimo. - Carolina elogiou o vestido da amiga.

- Estão ambas lindíssimas, mas agora temos de ir ou chegaremos atrasados

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- Estão ambas lindíssimas, mas agora temos de ir ou chegaremos atrasados. - Zulius diz e todos se encaminham para os carros. Carolina ia com o Samir na limusina conduzida pelo Alan e os restantes na limusina de Zulius. 

Ao chegarem, Samir sai da limusina e ajuda-a a sair, a imprensa delira com a chegada deles  e ele segura-a, bem junto dele, pela cintura.

- Se continuares a segurar-me dessa forma, vais acabar por me partir as costelas .- Ela reclama ao seu ouvido. Ele lança-lhe um olhar furioso, mas afrouxa um pouco o braço à volta da sua cintura e entram no salão do palácio, seguidos pelos amigos.

o Sheik  Mohammed Bin foi recebê-los:

- Boa Noite Samir, muito obrigado por teres vindo. - Virou-se para a Carolina e arregalou os olhos. - Carolina? 

- Sim, muito prazer Sheik e muitos parabéns. - Carolina respondeu perguntando-se como ele sabia o seu nome.

- Muito abrigado minha querida. - ele beija-lhe a mão e vira-se para Samir. - Muitos parabéns Samir. - e os deixou para cumprimentar o Zulius, a Mónica e o Jaime.

- Também fazes anos hoje e não disseste nada? - Carolina pergunta.

Ele olha-a com aquele ar de gozo tão dele e responde:

 - Não.

 - Então porquê os parabéns?

Ele volta a olhar para ela como se ela fosse retardada e apenas diz:

- Vamos procurar nossa mesa que o jantar deve estar quase a ser servido.

Na mesa deles já estavam um casal, Alish que rondava os 60 anos e sua esposa Irma que devia ter trinta e muitos. Carolina não pode deixar de notar a forma como ela olhou para Samir, os olhos dela pareciam comê-lo por inteiro e isso a incomodou mais do que esperava. Samir sentou-se entre ela e a outra mulher, Zulius sentou-se junto ao Alish, seguido por Jaime e ao seu lado Mónica, ao lado de Carolina estava um lugar vazio onde estava escrito Zan.

Samir conversava com a mulher ao seu lado mas virou imediatamente a cabeça quando alguém disse junto a Carolina:

- Bem hoje é mesmo o meu dia de sorte!! 

Carolina olhou para cima e viu um homem alto, moreno e de olhos tão negros como a noite a olhá-la com tanto interesse, sem disfarçar que o que via o agradava bastante, que se sentiu um pouco embaraçada.

- Meu tio foi bastante generoso comigo esta noite, pois colocou ao meu lado a mulher mais bonita da festa. - ele continuou sorrindo para ela.

Carolina sentiu o corpo do Sheik ficar rígido ao seu lado e receou sua reacção.  Ele levantou-se calmamente e cumprimentou o outro homem:

- Boa noite Zan. Como estás? - Sua voz suou suave mas carolina conseguia ver a rudeza do seu olhar.

 - Boa noite Samir. Estou bem e tu como estás? - o outro respondeu alheio ao que se passava

 - Bem obrigado. permite-me que te apresente a minha mulher Carolina. - Carolina travou em seco e pelo canto do olho viu a amiga cuspir a água que estava a beber. Samir ajuda Carolina a levantar-se e Zan pega-lhe nas mãos para beijá-las

- Tua mulher Samir? mas não usa aliança. - sorri primeiro para ela e depois para Samir. - Nem mesmo um anel de noivado.

Carolina sentiu Samir apertar sua cintura e sufocou um gemido do dor.

- Apenas uma questão de tempo. - Samir diz entre dentes

- Ah, então nada está oficializado. - Zan remata sorrindo e vira-se para cumprimentar os restantes ocupantes da mesa, antes de se sentar.

- Tu estás loco? - Carolina pergunta o ouvido do Sheik

- Não, mas continua a sussurrar-me ao ouvido assim e ficarei em menos de nada. - ele responde em tom de gozo

- Tua mulher??!! 

- Sim!! Minha mulher! Quantas vezes terei de te dizer que és minha até que esse teu cérebro lindo o registe? - ele beija-a rápido nos lábios e volta a sentar-se e ela acaba por fazer o mesmo e deixar a discussão para quando estivessem a sós.

O Jantar começou a ser servido e o pequeno incidente esquecido.

O SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora