Tentação pura

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Com a hora do jantar a aproximar-se, Carolina obriga-se a levantar da cadeira onde estava e ir preparar-se para descer. Talvez ele já tivesse ido embora e ela estivesse nervosa sem razões para tal.
Vestiu um vestido longo branco com as costas abertas e sapatos dourados, escovou o cabelo e fez uma maquilhagem suave.
Respirou fundo e olhou o relógio. Estava na hora. Olhou-se uma última vez ao espelho e saiu do quarto.
Quando chegou ao topo das escadas a primeira pessoa que viu foi ele, encostado à coluna calmamente a beber um aperitivo sem álcool que ela já se tinha habituado a reconhecer pela cor. Sua amiga e o marido estavam sentados no sofá com o Zulius e conversavam animados.
Desceu as escadas com calma, tentando não cair pois sentia o olhar dele sobre si deixando-a nervosa.
Só quando chegou ao fim das escadas é que se atreveu a levantar o olhar, para descobrir que ele estava mesmo na sua frente e sem que tivesse tempo para reagir ele beijou-a nos lábios e sorriu travesso diante a sua expressão incrédula.
- Até que enfim desceste estava quase a ir buscar-te.
- Não estou com fome. - defende-se
- Já eu estou faminto. - Carolina percebe pela sua expressão que ele não se refere à comida e sente o rosto a ficar vermelho e ele sorri arrogante.
Nesse momento houve-se a voz de Alma a avisar que a comida está na mesa.
- Mas primeiro vamos jantar. - ele pega-lhe no braço e leva-a para a mesa, ajuda-a a sentar-se e senta-se ao seu lado.
A amiga e o seu marido, sentam-se na frente deles e o Zulius no topo da mesa.
Começaram a comer em silêncio, até que Zulius se lembrou:
- Já me estava a esquecer, amanhã à noite temos a festa no palácio real, é o aniversário do Sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum e eu já confirmei a presença de todos.
Carolina olha para a amiga e para o Jaime.
- Nós também? - Pergunta Mónica a Zulius
- Claro que sim. O Sheik está muito ansioso por conhecer a futu..... quero dizer por conhecer-vos. - Zulius corrigiu-se antes de dizer futura mulher do seu sobrinho. Ainda era cedo para isso e podia assustá-la.
- Eu vou adorar ir mas teremos de ir às compras amanhã pois nem eu nem a Carolina viemos preparadas para um evento como esse.
- Não há problema nenhum. Amanhã de manhã o Alan virá buscar-me para uma reunião importante, vocês vêm comigo ele deixa-me na minha reunião e depois leva-as às compras. - Samir disse e olhou directo para a Carolina, mas ela apenas assentiu não corria perigo com a sua amiga.
O resto do jantar foi a falar sobre o Sheik do Dubai e sua família.
No fim do jantar foram para a sala tomar café. Carolina sentou-se junto com a amiga num sofá a falar sobre a festa do dia seguinte enquanto os homens falavam de negócios e jogavam às cartas numa mesa junto aos sofás.
Eram onze horas quando as mulheres se levantaram e anunciaram que iriam dormir.
Jaime levantou-se também e disse que ia com a esposa. O Sheik levantou-se de imediato também:
- Eu acompanho-te está tarde e vou dormir também.- ele disse para Carolina e ela arrega-la os olhos
- Por favor fica, não te sintas na obrigação de me acompanhares.
- Eu faço questão. - Ele remata não lhe deixando outra alternativa se não aceitar o seu braço e subir com ele.
- Até amanhã. - Ela se despede de todos e sobem as escadas.
Quando chegam ao corredor onde já ninguém os pode ver ou houvir, Carolina tenta soltar-se mas ele impedia.
- Podes larga-me por favor..
- Não, eu não posso... - ele diz e beija-a com sofreguidão, encostando-a à parede e pressionando o seu corpo no dela, fazendo-a sentir o quanto a deseja. Suas mãos passeiam pelo corpo dela desgovernadas tentando sentir cada pedaço.
Carolina tenta resistir mas é inútil, seu corpo é um traidor. Por mais que sua mente lhe diga que não, seu corpo entrega-se.
Samir abre a porta mais próxima e entra com ela, ainda beijando-a e tirar-lhe a roupa deslizando as alças do vestido pelos ombros, mas ela apercebe-se e afasta-se:
- Não..Eu não posso...
-Não podes?? - Ele tenta trazê-la de volta para os seus braços.
- Não. Não posso. Tu não és digno da minha confiança...
- Isto. - ele toca-a nos seios fazendo-a arfar. - Não tem nada a ver com confiança. Isto é desejo. Tu desejas-me e eu desejo-te mais do que possas imaginar. - Ele tenta beija-la novamente mas ela resiste.
- O meu corpo pode desejar-te mas jamais te aceitarei na minha vida, um homem que me raptou e estrupou. - Ele fica em choque com as suas palavras e ela aproveita para fugir.
No seu quarto tranca a porta e senta-se no chão a chorar, não devia ter dito aquilo, no fundo ambos sabiam que nunca tinha sido estrupada mas sentia uma necessidade de o ferir e não se conteve.
Samir ainda pára junto da porta do quarto dela mas afasta-se e segue para o seu quarto. Ele sabia que ela ainda estava zangada pela forma como ele se comportou no passado mas acusá-lo de estrupo era injusto, ele nunca a possuiu sem ela estar tão exitada quanto ele.
Despiu-se e tomou um banho de água fria, a noite ia ser longa sabendo que ela estava tão perto.
Carolina acordou sobressaltada, olhou pela janela e ainda era noite, viu as horas e eram três da manhã, mas o sono já tinha ido embora.
Estava muito calor e lembrou-se que Alma lhe tinha dito que havia uma piscina nas traseiras da casa.
Levantou-se, vestiu um bikini e por cima um robe e saiu silenciosa pela casa até chegar à sala que tinha acesso ao pátio e ao jardim, desceu alguns metros e avistou a magnífica piscina. Imediatamente despiu o robe e mergulhou na piscina.
Samir estava sentado na varanda do seu quarto quando ela apareceu no seu campo de visão, ela estava só de robe e desceu o jardim até à piscina, ela parou, despiu o robe e mergulhou na piscina e ele não hesitou, levantou-se e desceu para ir ao seu encontro.
Carolina nadava pela piscina quando embateu em algo duro, levantou-se e deu de caras com o Samir bem na sua frente. Sem a deixar pensar ele puxou-a para si e beijou-a.
A primeira coisa que a mente de Carolina resgistou foi que ele estava nu e a segunda foi que estava perdida, não tinha como lhe resistir.
Ele beija-a com sofreguidão, completamente descontrolado. Sem qualquer cuidado rasga-lhe o bikini e beija-lhe os seios fazendo-a arquear o corpo em busca de mais. Ele também não pode esperar mais e rasga-lhe as cuecas, encosta-a à parede da piscina e roça o seu pénis nela:
- Diz que me queres!! - ela encosta seu corpo ao dele mas não diz nada, sua mente está perdida só quer senti-lo.
Ele afasta-se um pouco e ela geme e pede:
- Por favor...
- Diz que me queres Carolina. - Ele volta a exigir
- Eu..quero..te. - ela diz em agonia e ele possúi-a empurrando-a contra a parede.
A cada estocada ela batia com violência na parede da piscina mas nada disso importava, o prazer que sentia era superior a qualquer dor.
Carolina ferrou as unhas nas costas de Samir e gritou o nome dele quando atingiu o orgasmo e ele segue-a gritando o nome dela também.

O SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora