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A limisina parou e ele abre a porta sai e ajuda-a a sair.
Carolina olha à sua volta e não reconhece o sitio onde estão.
- Onde estamos? - Pergunta-lhe
- Em casa.- responde seco, conduzindo-a para dentro
- Em casa de quem exactamente? - insiste
- Minha casa, tua casa também. 

- Tua casa? - repete ignorando a parte da casa ser dela também. -Samir eu quero ir para casa do teu tio..

- Não.

- Não? Que é isto Samir? Um novo rapto? - ela pergunta nervosa.

- Eu disse-te ontem que a partir de hoje ficaríamos em minha casa. - diz impassível

- Tu disseste e eu não concordei, eu não quero estar aqui, leva-me para a casa do teu tio agora.

-  É tarde Carolina, o Alan está cansado também tem direito a dormir sabias? - ela baixa a cabeça, nisso ele tem razão. - Amanhã vamos para casa do meu tio e poderás fazer a mala e despedires-te dos teus amigos.

- Despedir-me... estás a falar do quê?

- Quero que venhas viver comigo em definitivo, não faz sentido continuarmos como estamos, com encontros furtivos como dois adolescentes.

-Queres? tu queres? e eu? não tenho direito a decidir nada? eu não sou nenhum fantoche que manobras como te convém. Tu não podes fazer só o que te apetece, como à pouco na festa, porque raio é que me arrastaste de lá para fora? - ela estava furiosa

- Porque nenhum homem tem direito a tocar no que é meu!!! - diz com raiva

- Eu não sou um objecto que tu possuis e manobras à tua vontade. Eu decido com quem danço e onde vivo também. 

- Ele estava a seduzir-te mesmo depois de ter deixado claro que estavas comigo e ainda assim tu aceitaste dançar com ele.

- Também a Irma estava claramente a atirar-se a ti e nem por isso tu deixaste de dançar com ela. Samir olha para ela surpreso e sorri:

- Ciumes minha querida? - ele enlaça-a pela cintura e beija-lhe o pescoço

- larga-me. - ela pede ainda  zangada

- Gosto disso. Pensava que era o único a morrer de ciumes mas pelo vistos estava errado. - ele ri-se e ela faz uma careta e vira-lhe as costas.

- Não desvies o assunto. - diz afastando-se dele e olhando-o de frente. - esta noite vou dormir aqui por consideração ao Alan, mas amanhã cedo volto para a casa do teu tio. 

- Muito bem, agradeço em nome do Alan. - ele goza com ela. - Amanhã tenho uma reunião com o meu tio e o Jaime logo cedo, por isso estamos combinados, saímos juntos. Agora - puxa-a para si e beija-a suavemente nos lábios - vamos aproveitar o resto da noite, estou desejoso de te possuir na minha cama. 

Pega-a ao colo e sobe as escadas. Ela não resiste, não fazia sentido resistir se ela o desejava tanto quanto ele.

No quarto, ele a levou directamente para o duche, posou-a no chão, virou-de de costas e abriu o fecho do vestido deixando-o cair a seu pés. Depois abriu a água do chuveiro e despiu-se. Entrou para o duche e puxou-a para debaixo da água também, abraçou-a, ela encostou a cabeça no ombro dele e ficaram alguns minutos assim, apenas a sentir a água a cair sobre seus corpos. Depois ele pegou na esponja, colocou gel de banho nela e passou-a pelo corpo de carolina com suavidade, deliciando-a e excitando-a ao mesmo tempo. No final ela quis retribuir o favor mas ele não deixou:

- Não, hoje quero-te possuir na minha cama e se te deixar lavar-me não chegaremos lá, vamos secar-nos. - abre o duche e ajuda-a a sair, começa a seca-la mas desiste e carrega-a até à cama, onde a deita e cobre-a com seu corpo. Beija-a inteira devagar dando atenção especial aos seus seios, fazendo-a arquear o corpo, depois vai descendo devagar até chegar à sua barriga onde lambe o seu umbigo.

- Por favor Samir. - ela pede perdida

Mas ele continua seu caminho de beijos pelo seu corpo, chegando ao seu sexo, fazendo-a gritar . Abriu-lhe as pernas para ter melhor acesso e explorou-a com a língua, ela agarra-o pelos cabelos e contorce-se de prazer, está prestes a atingir o orgasmo.

- Por favor, não aguento mais. - ela choraminga

- Vem-te para mim. - ele pede, e ela não se contém e explode num orgasmo violento. Ele não espera ela se acalmar e penetra-a movimentando-se rápido, fazendo com que a cada estocada dele ela tenha mais e mais prazer, até que ela explode num novo orgasmo poderoso e ele a segue, atingindo também um orgasmo que lhe faz tremer o corpo e a alma.

Ele deixa-se cair ao lado dela e puxa-a de encontro ao peito, tapa-os e quase de imediato ambos adormecem, satisfeitos.

Na manhã seguinte acordam com o som telefone. Samir vira-se e atende:

 - Sim?

- Peço desculpa incomodar Sheik, mas disse-me que pretendia sair às oito da manhã e como já são oito e meia e ainda não desceu... - Alan diz do outro lado da linha.

- Obrigado Alan, desço já. - e desliga

- Bom dia. - ele a cumprimenta e beija os seus lábios. - adormecemos e temos de nos despachar a correr. 

- Bom dia. - ela responde envergonhada 

Ele sorri e dá-lhe uma palmada no rabo e levanta-se.

- Isto é o que acontece quando se passa demasiadas noites mal dormidas com sonhos perturbadores e duches de água fria. - ela fica ainda mais vermelha lembrando-se da noite anterior. - promete-me que vais considerar vir viver para cá. - pede

- Samir...

- Não digas nada agora, não temos tempo. Veste-te que temos de ir embora. - ele desaparece para o closet e ela vai à casa de banho buscar o vestido e veste-se, incomodada por não ter roupa interior, pelo menos o vestido é longo.

Tomam o pequeno-almoço rápido e em silêncio e saem logo de seguida.





O SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora