Capítulo 6

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Eu nunca tinha visto Stephen se preocupar comigo como ele havia se preocupado noite passada, me senti como uma criança, acolhida e cuidada, sem falar que foi por ele, o Deus do sexo, lindo e maravilhoso.
Não sei por quanto tempo essa paz vai durar, mas espero que seja por muito tempo, até eu arrumar alguém que me ame e alguém que possa me fazer apaixonar, pois sei que Stephen não pode me oferecer isso, e eu nunca amaria ele.

Ele não dormiu aqui em casa na noite passada mas exigiu que eu não fosse trabalhar e fosse ao médico, disse que assim que eu saísse de la o contasse o que tem de errado comigo, e eu sinceramente não sei o que é, não consigo pensar no que possa ter me afetado pra dar essas crises de vômito sem fim, espero que não seja nada grave.

Minha consulta estava marcada para as 11 da manhã, coloquei uma calça jeans justa ao corpo e uma blusa preta de cetim de alcinha. Prendi os cabelos em um coque e sai de casa. O tempo hoje está abafado, o sol está queimando e me deixa com vontade de curtir a praia, porém estou com preguiça e não estou na minha melhor forma pra ir a praia também.

- Bom dia, Eduardo. - Aperto as mãos do meu médico de muito boa aparência, moreno dos cabelos negros.

- Bom dia, Luana, sente-se. - Diz apontando pra cadeira. - Então, o que anda acontecendo?

- Ando com algumas crises de vômito, fortes. - Faço uma careta de desgosto.

- Desde quando?

- Desde antes de ontem, eu acho, quarta feira. - respondi preocupada.

- Vamos tirar um pouco de sangue e ver o que há com você, daqui 30 minutos o resultado sai, quer esperar ou voltar mais tarde? - Pergunta me levando pra sala onde irei fazer o exame.

- Acho que vou trabalhar, quando eu sair eu volto, espero que não seja nada preocupante. - Sorrio amarelo tentando não pensar nas mil possibilidades que isso pode me levar.

Cheguei a empresa depois do horário de almoço, até que hoje estou boazinha, não sinto nada, nem vontade de vomitar, ainda não falei com Stephen, insisti e consegui falar com ele que eu iria sozinha ao médico hoje, e que ele não precisava me acompanhar. Vejam o meu lado, não quero que ele cuide muito de mim, pois sei que isso vai me fazer apegar nele, e logo ele vai me deixar, não quero ter meu coração partido, não agora, e nem nunca mais, o que passei com Marcia foi a gota d'gua.

- Luana. - Escuto Sabrina bater na porta e digo pra ela entrar. - Fernanda está aqui pra te ver.

- Jura??? - Exclamo animada. - Diga pra ela entrar, essa maravilhosa!

Fernanda está linda nessa faze mamãe dela, sua pele está maravilhosa e por onde ela anda o amor é espalhado. Assim que ela entra com Erick no colo eu me levanto indo até eles e pego o carrinho de Sabrina, dou um beijo na criança e ela o acomoda no carrinho já que ele está dormindo.

- Amiga! - Digo me sentando com ela no sofá. - Que bom te ver! Nem pra ligar avisando, né?

- Ah, na hora nem me lembrei. - Diz rindo. - E então, como você está?

- Eu? Ótima. - dou de ombros. - Apenas um pouco doente.

- O que você tem? - Murmura preocupada.

- Ando com uma crise de enjoos horrível, vômito direto... Mas já fui ao médico e mais tarde vou buscar o resultado dos exames.

- Qualquer coisa me liga, doida. Ai, não vejo a hora de voltar ao trabalho, sinto falta dessa construtora, de Jonas, de Isaac, mas sei que tudo está correndo bem.

- Relaxa, está tudo em ordem. - Faço uma pausa e seguro em suas mãos. - Bem, eu estava mesmo precisando conversar com você. - respiro fundo e ela faz uma careta estranha.

Cretina PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora