Capítulo 18

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Amaldiçoo ter que acordar mais um dia cedo. O alarme toca em meus ouvidos e abro os olhos lentamente recebendo o sol diretamente em minha face.

Acordar sozinha tinha lá seus benefícios, ninguém te via horrorosa por exemplo, por outro lado era ruim não ter alguém pra compartilhar manias e que você possa dividir o café.

Eu sinto falta de estar com Pink, mas ela vai ficar na casa de meus pais por mais algumas semanas, é bom pra ela e também lá está fazendo um pouco de frio, o que não anda acontecendo aqui no rio.

Me levanto da cama lentamente e vou até o banheiro. Observo a banheira e penso em me banhar nela hoje, não seria um má ideia, mas eu infelizmente não tenho esse tempo.

Tomo uma ducha rápida e me arrumo rapidamente. Visto uma calça jeans preta de cintura alta, uma blusa de cetim beije, uma jaqueta fina de couro sintético e um salto preto de solado vermelho, céus, eles são meus xodós.

O clima na empresa estava de uma típica segunda feira, pessoas correndo apressadas com folhas na mão em busca de um projeto aprovado, ou correndo para entregá-los a seu devido superior.

Andei lentamente até minha sala e encontrei Sabrina fazendo os últimos ajustes e me deixando um chocolate quente em cima da mesa. A olhei sorrindo, ela sabia exatamente de quando eu precisava de algo.

- Bom dia. - Cumprimentei após entrar. Ela se virou em minha direção e deu um beijo em meu rosto.

- Bom dia! Como foi o fim de semana?

- Ótimo, muito produtivo. - Respondo sorrindo me recordando da noite passada. Só me restava saber o que ia acontecer e se eu iria ter a paciência de aguentar Stephen, afinal, não estamos namorando, hipoteticamente como ele havia dito, então por hora, não sei o que vai acontecer, mas se for pra ser como antes, acabo com isso de uma vez sem dó nem piedade. Vou sofrer? Vou! Mas não mereço passar por isso novamente. Por agora vou ver no que da, mas não serei idiota a ponto de fechar meus olhos pra realidade.

- Em poucos minutos trago sua agenda pra hoje, tufo bem? - Diz saindo da sala e a encaro apenas movimentando a cabela em concordância.

As reuniões do começo da manhã foram bem produtivas, conseguimos avaliar alguns dos projetos sem fim lucrativo, pra aquelas instituições de caridade. Estamos quase tomando a decisão final de quem vamos apoiar e ajudar, mas é realmente difícil escolher entre tantas que tem como objetivo ajudar pessoas mais necessitadas.

- Oi! - Levo um susto com a voz cansada de Fernanda que aparece ao meu lado. Ela parecia ter corrido pra me alcançar aqui nos corredores que vão em direção aos elevadores.

- Oi, Nanda. - Respondi sorrindo e ela sorrio também. Paramos em frente ao elevador e começamos um breve assunto sobre os investidores e sobre Erick. Falando nisso, estou com saudades dele. Já se fazem quase uma semana que não o vejo.

- Stephen te levou pra casa dele, né? - Diz arqueamdo a sobrancelha. Eu já sabia que ela iria perguntar isso, até parece que não conheço minha melhor amiga. Fernanda sempre foi assim, ela pode enrolar, mas sempre vai chegar ao ponto da conversa que interessa a ela.

- Levou. - Respondo apertando o botão do elevador. A encaro e ela ri balançando a cabeça. - Transamos, denovo, e hipoteticamente falando, estamos juntos. - Dou de ombros após dar a notícia a ela que se vira pra mim após entrarmos no elevador. Ela estava estática, a boca aberta, e os olhos arregalados. - O que foi? - Rio perguntando.

- Oh meu Deus! - Grita e pula em cima de mim. - Não acredito que Stephen não me contou essa parte quando foi lá em casa, o que você está fazendo com ele?

Cretina PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora