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(em anexo, uma foto do Niall, do Liam e do Zayn)


maya pov

- Estás a pensar em quê? – perguntou o Jos, sentando-se ao meu lado.

- Em nada de especial.

Jos observou-me com atenção, sem acreditar na minha resposta.

- Têm tudo pronto? – perguntou o George, saindo da cozinha.

Acenei-lhe que sim e levantei-me, pegando nas minhas malas e abrindo a porta de casa.

- Espera, eu vou contigo – disse o Dani, indo atrás de mim.

Saímos de casa carregados com as nossas malas e o Dani abriu o seu carro, ajudando-me a pôr as malas todas no porta-bagagens.
Carlos também apareceu junto do carro com as suas malas e, quando se preparava para guardar as suas coisas no seu carro, um forte cheiro a sangue humano espalhou-se pelo ar.

- Tem calma Carlos – pediu o Dani, agarrando-o pelo braço, tentando mantê-lo calmo.

Um mau pressentimento invadiu-me quando a Alba saiu de casa, preocupada, correndo para junto de nós.

- Que cheiro é este? – perguntou ela.

- Não sei, mas cada vez é mais intenso... - comentou o Carlos, tentando controlar-se.

Olhámos em volta para tentarmos perceber de onde vinha aquele odor a sangue, e segundos depois sentimos a presença de várias pessoas nas redondezas, mas com o cheiro do sangue, não conseguimos perceber quem é que se aproximava.

- Meninas, voltem para dentro de casa – pediu o George, vindo também para junto de nós.

- Porquê?! – perguntou a Alba, sem gostar do pedido do George.

Eu ouvia a conversa sem prestar muita atenção.
Estava muito concentrada na presença dos indivíduos desconhecidos.
Eu conhecia aquele sangue... O mau pressentimento intensificou-se e minutos depois avistámos ao fundo da rua dois vampiros que caminhavam na nossa direção. Um dos vampiros, um rapaz de 20 e poucos anos, carregava nos braços um corpo.
Sem me conseguir controlar, senti a raiva a acumular-se dentro de mim e foi uma questão de segundos para que as minhas presas aparecessem, afiadas.
Dani depressa me agarrou com força, também ele com os olhos cor de sangue, a transbordarem de raiva.
Quando os dois vampiros chegaram junto de nós, George depressa foi ter com eles e o corpo de Alonso foi transferido para os braços do Dani, que o levou para dentro de casa.
Alba tentava controlar o Carlos, que ficara desnorteado quando viu o pescoço do Alonso a esvair-se em sangue.

- Como é que isto foi acontecer?! – perguntou o George aos dois vampiros.

- Nós íamos a passar na rua quando vimos um vampiro a agarrar no humano e a ameaçá-lo. Infelizmente não conseguimos evitar que o vampiro lhe mordesse, mas espero que tenhamos conseguido evitar que o matassem – explicou um dos vampiros.

- Muito obrigado – agradeceu o George – Vocês não reconheceram o vampiro que o atacou?

- Infelizmente não. Foi tudo muito rápido, não conseguimos ver quem era. Mas, pelo que ele disse ao humano, ele conhecia-vos.

George não fez perguntas e conduziu-os para dentro de casa, para falarem mais à vontade.
Antes de entrar, um dos vampiros veio ter comigo e abraçou-me.

- És a Maya?

- Sim... - gaguejei, limpando as lágrimas que insistiam em escapar-me dos olhos.

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