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george pov

- Bem, eu agradeço imenso a tua ajuda Aro – agradeceu Telmo, acompanhando Aro até à saída.

- Não tens de agradecer. Somos amigos há imenso tempo e eu faria qualquer coisa para te ajudar a ti e aos teus amigos. Já sabes que podes sempre falar comigo se precisares de alguma coisa.

- Obrigado – agradeceu Telmo, apertando a mão ao amigo.

Sorri. Era bom saber que tínhamos amigos tão leais que estavam sempre prontos a ajudar-nos.
Assim que se despediram, Aro saiu e Telmo, depois de voltar a fechar a porta, regressou à sala, onde se sentou ao meu lado.

- Parece que a paz voltou – disse, sorrindo.

- Eu cá não tinha tanta certeza disso – exclamou Bryan, entrando em casa.

Olhámos para ele, curiosos e preocupados.

- O que é que se passa? – perguntou Freddy, entrando na sala.

Bryan levou a mão ao bolso do casaco e tirou de lá uns farrapos velhos. Levantei-me, curioso, e caminhei para junto de Bryan, observando aqueles tecidos sujos.

- O que é isso?

- São setas de prata – disse ele, desdobrando os tecidos e deixando à vista cinco setas de prata, sujas de terra – Têm uma marca especial.

- Uma marca especial? – perguntou Telmo, levantando-se do sofá.

- Sim – confirmou o Bryan – George, lembraste daqueles caçadores de vampiros que nos perseguiram na floresta, naquela noite em que o Henrique e o Tiago morreram?

- Sim, lembro-me... porquê?

Nesse momento, Alba e Maya entraram na sala e depressa perceberam que havia problemas.

- O que é que se passa? – perguntou Alba.

- Parece que os fantasmas do passado seguiram-nos até ao México...

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