no dia seguinteA campainha de casa tocou várias vezes até que Liam decidiu ir abrir a porta.
Do lado de fora apareceram dois vampiros que nós não conhecíamos, mas eles apresentaram-se como sendo amigos de George.
Imediatamente fui chamar George ao seu escritório, que ficou bastante contente por ver os seus amigos entrar na sala.- Bem-vindos! – cumprimentou-os.
Eram JJ e Jaymi, dois dos vampiros que estavam a cuidar do Abraham e do Jos, no Arizona.
George depressa lhes contou os últimos acontecimentos e os dois convidados mostraram-se disponíveis para nos ajudar.
Enquanto eles conversavam sobre a situação, levantei-me do sofá e fui até à biblioteca, onde Bryan, Freddy, Carlos e Alba se encontravam.- Quem são? – perguntou a Alba.
- JJ e Jaymi, dois amigos do George. É em casa deles que o Jos e o Abraham estão – expliquei – Já há novidades do Telmo e do Zayn?
O Telmo e o Zayn tinham decidido ir a Itália falar com Aro, um amigo de Telmo. Segundo ele, Aro iria ser uma enorme ajuda para nós, e sinceramente nós íamos precisar de muita ajuda pois o Alan, mesmo estando sozinho, era bastante forte e inteligente, capaz de nos derrotar a todos.
- O Zayn ligou à pouco, a dizer que já tinham chegado a Itália e que em breve davam notícias.
Suspirei, reparando que algo de estranho se estava a passar.
- Onde estão os outros? – perguntei, desconfiada.
- A Nayana e o Connor estavam na cozinha, o Niall está no sótão com a Luna... - começou a explicar o Bryan.
- A Sonia? – perguntei, lembrando-me que desde ontem que não a via.
Todos trocaram olhares inquietos e, sem pensar duas vezes, saí da biblioteca, sendo seguida por todos.
- George – chamei-lhe a atenção, que interrompeu imediatamente a conversa com os seus amigos – Viste a Sonia?
Ele fez um ar pensativo mas acabou por encolher os ombros.
- Não a vejo desde ontem, porquê?
- Dani? – perguntei-lhe, olhando-o nos olhos, esperando que ele a tivesse visto.
Mas infelizmente Dani também não sabia do paradeiro de Sonia.
O que é que se estava a passar? Por que é que a Sonia ainda não aparecera? Será que...
George percebeu no que eu estava a pensar e ficou furioso.- Espero que ela não se atreva a juntar-se ao Alan! – exclamou, andando de um lado para o outro.
- Tem calma, George – pediu a Alba – Mesmo que ela esteja do lado do Alan, nós somos mais fortes e vamos conseguir resolver o problema.
- E se não conseguirmos? – perguntou Nayana, saíndo da cozinha acompanhada pelo namorado – Vocês têm noção de que isto é uma guerra perigosa? O Alan, em menos de alguns minutos, conseguiu matar um de nós e ferir mais dois. Da próxima vez que o enfrentarmos, vai ser muito pior, não sabemos se vamos conseguir vencê-lo!
O pânico estava a instalar-se entre nós, e isso era o plano do Alan. Ele queria aparecer de vez em quando, assustar-nos, acabar connosco aos poucos, para nos deixar em pânico e frágeis.
alan pov
- Tens a certeza do que estás a fazer? Não te importas de deixar os teus amiguinhos para trás? – perguntei, com um sorriso cínico.
- Não, eu quero estar do teu lado – disse, olhando-me nos olhos, com um enorme sorriso – Quero acabar com a Maya. Ela provocou-me imenso, gabando-se de que conseguira aquilo que eu nunca consegui, ela conseguiu ter o Tiago e eu não admito que aquela sonsa seja melhor que eu.
Ri-me e comecei a caminhar pela sala em ruínas. Então o problema da Sonia eram os ciúmes? Hm isso era-me muito útil, pois assim tornava-se mais fácil acabar com a Maya.
- Então temos de arranjar um plano – concluí – Em breve irá travar-se uma batalha entre nós e eles, e temos de pensar bem no que fazer, temos de os destruir.
- Eu sei de alguém que nos pode ajudar – disse, aproximando-se de mim com um ar sedutor – Tenho umas amigas que de certeza nos vão ajudar.
- Hm isso é uma excelente ideia – murmurei enquanto ela passava a sua mão pelo meu pescoço, fazendo-me sentir de perto o seu perfume.
Não sei qual era o objetivo dela, mas só um estúpido é que não ia aproveitar o facto de ter à sua frente uma rapariga assim.
Ela não perdeu tempo em juntar os nossos lábios num beijo sedutor e provocador. Os seus olhos estavam vermelhos de prazer e desejo. Encostou-me à parede beijando-me o pescoço e eu decidi alinhar no jogo. Levantei-a de maneira a que ela colocasse as pernas à volta da minha cintura e encaminhei-nos para um velho sofá que se encontrava naquela sala.
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acreditas em vampiros ?
VampiroOlá, chamo-me Maya e tenho, aparentemente, dezoito anos. O meu pai era espanhol e a minha mãe era de descendência portuguesa. A minha família era da alta sociedade, rodeada de luxo e de riqueza. Digo 'era' porque todos da minha família já morreram...