042 - fim

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george pov

- Quero que saibas que podem ficar aqui o tempo que vocês quiserem – garantiu JJ, no mesmo momento em que Josh se aproximava de nós.

- Sim, sabem que, por nós, podiam cá ficar definitivamente. Seria uma honra se fizessem parte da nossa família.

- Obrigado – agradeci – Ficaremos o tempo que for necessário, e agradeço em nome de todos pela vossa hospitalidade.

- Ora essa, somos amigos há tantos séculos, já nos ajudaste imensas vezes. É nosso dever ajudar-te a ti e à tua família. Vocês é como se fossem da nossa família desde sempre. Podes sempre contar connosco – disse Josh.

Sorri e agradeci-lhes mais uma vez.
Quando desci a escadaria, entrei no salão e encontrei Zayn, Liam, Bryan, Freddy, Dani e Abraham a conversarem enquanto bebiam sangue que JJ e os outros nos deram para recuperarmos forças.

- Como é que está a Maya? – perguntou Dani assim que me viu.

- Não vos sei dizer como ela está. Só sei que ela está a ser acompanhada por um médico amigo do JJ – expliquei.

Dani suspirou, preocupado, e voltou a sentar-se.

- Ela vai ficar bem – disse Bryan, para acalmar o Dani, ou talvez para se acalmar a si mesmo.

- E já sabem o que vamos fazer a partir de agora? - perguntou Abraham.

- Não sei - respondi - Mas vamos dar um passo de cada vez. Primeiro a recuperação da Maya, depois logo se vê. Por enquanto aproveitamos toda esta paz que há muito que não tínhamos.

jos pov

Fui encontrar Luna sozinha na biblioteca ao lado do salão. Ela estava triste e abatida, o que me deixou preocupado.

- O que é que se passa?

- Nada – disse ela, passando as mãos pelos olhos, talvez para limpar possíveis lágrimas.

- Sei que não estás bem. Queres contar o que se passa?

Ela acenou que não mas abraçou-me.
Este primeiro contacto com a Luna não foi tão doloroso como pensei que seria. Adquiri um autocontrolo incrível e isso deixa-me feliz e seguro comigo mesmo.
Reconfortei a Luna e, lembrando-me de que ela tinha perdido o Niall recentemente, garanti-lhe que eu estaria sempre ali a apoiá-la. Não pretendia abandoná-la, muito menos agora que ela se encontrava frágil.

- Promete-me que nunca me vais deixar – pediu ela, controlando as lágrimas.

- Luna, somos melhores amigos há tantos anos... Nada nem ninguém nos vai separar, vamos estar sempre juntos – prometi.

alonso pov

Assim que o médico saiu do quarto da Maya, o meu coração disparou com a ansiedade. Mas as notícias não podiam ser melhores.
O médico conseguira retirar a bala e a Maya estava fora de perigo. Foram horas de sofrimento mas finalmente ela estava bem, ela ia recuperar em breve e tudo ia ficar bem.

- Agora vou dar a notícia aos teus amigos. Se quiseres podes ir ver a Maya – disse o médico, caminhando pelo corredor em direção às escadas que levavam ao salão.

Com o coração nas mãos, peguei na maçaneta da porta e entrei no quarto sem fazer barulho.
Maya encontrava-se deitada na cama, ainda inconsciente. Aproximei-me dela e sentei-me na borda da cama, peguei na sua mão e fiquei a admirar o seu rosto.

- Não imaginas o alívio que é saber que estás bem... - murmurei, pensando em voz alta – Eu não sei o que faria sem ti...

Nesse momento, senti a mão dela a mexer-se, e pouco depois os seus olhos abriram-se.

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