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dani pov

Aproximei-me da Maya e abracei-a, sentindo o doce perfume que ela usava sempre.

- Tem cuidado... - murmurou ela, com a voz tremida.

Dei-lhe um pequeno beijo na testa e abracei-a ainda com mais força.

- Por favor, cuida de ti. Não quero que nada de mal te aconteça – pedi – Se for preciso alguma coisa, liga-me imediatamente.

Ela acenou afirmativamente e desfizemos o abraço.
Caminhei até à saída, seguindo o George e o Bryan, que também já se tinham despedido.

- Vamos pessoal, estamos a perder tempo – apressou-se Freddy, saíndo também de casa.

Não me agradava nada deixar a Maya, a Nayana e o Niall sozinhos em casa com o Alonso e a Luna. Não sabíamos quais eram os planos do Alan e da Sonia e não sabíamos se eles corriam algum tipo de risco ao ficarem em casa.

- Dani – chamou-me George – Não penses neles, temos de nos concentrar no que estamos a fazer!

Concordei e continuei a correr pela rua, acompanhado pelos meus amigos, em direção ao antigo pavilhão onde conhecemos Freddy e Alan.
Assim que chegámos encontrámos Alan a agarrar com força Connor, sem o deixar mover-se. Liam estava inconsciente, deitado no chão. Quanto a Zayn, lutava sozinho contra duas vampiras que nós não conhecíamos.
Olhei em volta, confuso, estranhando a ausência de Sonia.

- Onde está a Sonia? – perguntei a George, mas ele não me ouviu, tão concentrado que estava a tentar arranjar uma forma de acabar com aquilo.

Algumas setas de prata passaram bem perto de mim, chamando-se a atenção.
Uma rapariga mulata, com madeixas loiras, olhava para mim com as presas de fora, ameaçando-me com o olhar.
Não sabia quem ela era, mas consegui entender que, provavelmente, Alan pedira-lhe ajuda para lutar contra nós.
Sem me dar tempo, saltou para cima de mim com intenções de me matar. Felizmente consegui desviar-me a tempo mas ela não parecia querer desistir.

nayana pov

Eu estava, sem dúvida, bastante nervosa. Tal como estava a Maya e o Alonso.
Não sabíamos o que é que se estava a passar naquele momento, no pavilhão. Não sabíamos como estavam a correr as coisas. E esta espera constante, sem ter notícias deles, matava-nos aos poucos.

- Por favor, Maya, tem calma – pediu-me o Alonso, pela milésima vez.

Maya não parava um segundo quieta. Andava de um lado para o outro, na sala, suspirando a cada minuto.
Niall encontrava-se no sótão, fazendo companhia à Luna, que ainda estava em recuperação e, pelo que George dissera, ainda não podia levantar-se da cama.

- Não acham que eles já deviam ter dado notícias? – perguntou a Maya, mostrando todo o seu nervosismo e preocupação.

Olhei para o meu relógio de pulso. Ainda só tinham passado quinze minutos desde que eles saíram de casa.
Nesse momento senti uma presença nas redondezas da casa.

- Ouviram aquilo? – perguntei, aproximando-me de uma das janelas da casa.

Assim que o fiz, alguém partiu o vidro dessa mesma janela, entrando em casa e atacando-me.

- Nayana! – gritou Maya, correndo na minha direção.

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