nayana pov
Aumentei a velocidade do carro, chegando aos trezentos km/h.
Assim que ultrapassei a fronteira e entrei no Arizona, travei o carro e conduzi durante mais algum tempo até chegar a uma enorme mansão rodeada por um grande jardim.
Parei em frente de um enorme portão, onde imensos guardas montavam vigia. Caterina, no seu carro, fez sinal para que abrissem o portão e entrámos. Olhei em volta, deslumbrada. A mansão era enorme e linda, o jardim era maravilhoso. Para onde quer que eu olhasse, havia guardas a proteger a residência. Agora percebia porque é que o George dizia que aqui estaríamos todos seguros...
Segui o carro da Caterina e entrámos para um parque em frente da mansão. Estacionámos os carros e saímos. Alonso e Luna pareciam partilhar dos mesmos sentimentos que eu.- Isto é fantástico! – exclamou Luna, fazendo Caterina rir-se.
- Alonso! – gritou alguém.
Virámo-nos todos para a porta principal da mansão, onde apareceram dois vampiros que eu não conhecia.
Alonso correu na direção de um dos vampiros, abraçando-se com saudade. Mas percebi que esse vampiro tinha sido transformado há pouco tempo, porque ficou reticente com o abraço do Alonso. No entanto, portou-se muito bem e controlou-se perfeitamente.- É o Jos, o melhor amigo do Alonso. Sofria de cancro e pediu para ser transformado – explicou-me Luna, com uma voz um pouco triste – O vampiro que está com ele é o Abraham, faz parte da família do George. Quando tu, o Connor, o James e a Sonia se juntaram a nós, eles já tinham vindo para o Arizona.
Pois, por isso é que eu não os conhecia.
Abraham apressou-se a cumprimentar a Luna e o Alonso e depois veio conhecer-me.
Caterina conduziu-nos para dentro da mansão, apresentando-nos toda a gente e explicando-nos tudo sobre aquele lugar.
Mas, apesar de todas estas emoções, eu só conseguia pensar no que poderia estar a acontecer na floresta. Preocupava-me o facto de alguém se magoar no meio daquela batalha. Preocupava-me, sobretudo, se o Connor estaria bem.bryan pov
Acabava de atirar um caçador contra uma árvore quando me apercebi da chegada de cinco Lamborguini pretos mas não consegui dar importância ao assunto pois a situação estava complicada.
Um estrondo vindo de trás de mim indicava que Freddy acabava de rebentar com o carro do Dani ao tentar ajudar Connor e Telmo. Como é que ele conseguiu estragar o carro daquela maneira?! Era uma questão que perdera toda a importância quando ouvi o som de tiros.
Olhei em volta e finalmente percebi que os amigos de George tinham chegado. Dos cinco carros recém-chegados escondiam-se vários vampiros armados com armas sofisticadas, que disparavam contra os caçadores de vampiros.
Aproveitei a distração e surpresa dos caçadores para retirar dali todos os meus amigos, para evitar que algum deles fosse atingido pelas balas. Infelizmente o meu plano saiu furado quando vi Maya a voltar para trás, correndo na direção de um dos caçadores de vampiros que se encontrava caído no chão, deitando sangue de uma perna.- Maya! – gritou Dani, mas nem isso a fez voltar para trás.
Olhei em volta, desesperado. Alguns caçadores encontravam-se mortos no chão, mas apercebi-me de dois caçadores que tentavam fugir e que se escondiam.
Maya pegou no caçador ferido e preparava-se para o trazer connosco mas foi atingida nas costas.
Alguns vampiros amigos do George afastaram-se dos seus carros e correram perseguindo os fugitivos, enquanto que nós corríamos na direção de Maya, que caíra no chão depois de ser atingida.
George pegou nela com cuidado e examinou os ferimentos dela.- Bala de prata – concluiu, em pânico – Está perto do coração. Temos de nos apressar a levá-la para o Arizona, temos de tratar dela antes que a bala se desloque.
- Mas isso pode acontecer? – gaguejou o Dani, nervoso.
- Pode, por isso temos de a levar com bastante cuidado, sem movimentar muito o corpo – explicou George, pegando-a ao colo e levando-a para um outro carro que acabara de chegar.
Com a ajuda de dois vampiros, que mais tarde soube serem Jaymi e Josh, colocámos a Maya no carro. George e Dani também entraram no carro e, juntamente com Josh e Jaymi, iniciaram a viajem até ao Arizona.
Quanto a nós, tínhamos o carro da Maya e também o do Dani, apesar dos estragos que sofrera, para fazermos a viagem.- Ajudem-me... Por favor – pediu alguém.
Olhámos em volta e apercebemo-nos de que era o caçador que Maya tentou salvar.
- Quem és tu?! – perguntou Telmo, aproximando-se dele.
- Eu não vos quero fazer mal... - disse ele, tremendo de dores na perna e com as roupaa todas encharcadas – Eu só vos quis ajudar...
Telmo trocou connosco um olhar confuso e preocupado, mas decidimos ajudá-lo. No entanto, por precaução, revistámo-lo dos pés à cabeça e tirámos-lhe todas as armas.
Quando nos preparávamos para entrar nos carros, um dos amigos de George aproximou-se de nós e apresentou-se.- Sou o JJ, amigo de longa data do George. Não precisam de se preocupar mais com estes caçadores, estão todos mortos. O que é que pensam fazer com esse caçador que a Maya tentou ajudar?
- Bem, foi ele que nos ajudou – explicou Telmo – Acreditamos que ele teve razões para nos ajudar e pretendemos obter-lhe todas as informações.
- Okay, levem-no para nossa casa, teremos todo o prazer em ajudá-lo – convidou JJ, sorrindo – Bem, vamos embora porque temos uma longa viagem. Sigam os nossos carros.
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acreditas em vampiros ?
مصاص دماءOlá, chamo-me Maya e tenho, aparentemente, dezoito anos. O meu pai era espanhol e a minha mãe era de descendência portuguesa. A minha família era da alta sociedade, rodeada de luxo e de riqueza. Digo 'era' porque todos da minha família já morreram...