george povAssim que nos certificámos de que não estava ninguém a seguir-nos, eu e o Telmo aproximámo-nos do local onde Niall foi morto, mas não havia vestígios de cinza.
- O que é que achas que pode ter acontecido?
- Não sei – respondi – Talvez a pessoa que matou o Niall tivesse limpado todos os vestígios para que ninguém visse...
Ainda sem sabermos o que tinha realmente acontecido, apressámo-nos a ir ter com as nossas amigas ao bar.
Entrámos no bar e encontrámo-las sentadas numa mesa num recanto discreto.
Luna chorava abraçada à Maya, ainda sem acreditar que Niall morreu.- Como é que estão? – perguntou Telmo enquanto nos sentávamos ao lado delas.
- A Luna não está muito bem – respondeu Maya, tentando controlar as lágrimas pois estavamos num local público onde se encontravam alguns humanos.
- Ninguém nos seguiu até aqui – disse em voz baixa para que mais ninguém ouvisse a nossa conversa – E quando chegámos ao local, não havia cinzas em lado nenhum.
- Alguém deve ter limpado as cinzas do corpo do Niall – concluiu o Telmo.
Maya suspirou enquanto Luna limpava as lágrimas.
- Portanto estamos mesmo a ser seguidos por caçadores de vampiros – lamentou Maya.
- Sim – concordei – Mas eu já sei o que temos de fazer.
alonso pov
Olhei mais uma vez para o relógio, cada vez mais impaciente.
- As tuas amigas vão demorar muito? – perguntou a minha mãe, sentada ao lado da mãe da Luna.
- Não sei... - suspirei – Elas já deviam ter chegado há mais de uma hora...
A mãe da Luna trocou um olhar inquieto comigo, o que me deixou ainda mais nervoso.
Será que tinha acontecido alguma coisa?
Nesse momento o meu telemóvel começou a tocar e eu atendi sem ver quem me ligava.- Alonso... - a voz da Maya soou preocupada.
- Maya? Onde estás? – perguntei, com um mau pressentimento.
- Eu sei que já devíamos estar aí mas aconteceu uma coisa... O Niall foi morto...
- O quê?! – quase gritei, apanhado de surpresa – Como é que isso aconteceu?!
- Fomos encontrados por um caçador de vampiros. Fomos apanhados de surpresa e o Niall foi atingido por uma bala de prata...
- E tu? Estás bem? – perguntei, sentindo um enorme aperto no coração.
- Sim, eu estou bem, não te preocupes.
- Olha, eu vou ter contigo – disse.
- Sim, faz isso, nós precisamos de falar contigo. É um assunto sério e importante.
- Mas o que é que se passa?
- Falamos quando chegares aqui, está bem?
- Claro. Até já – disse-lhe e ela desligou logo o telemóvel.
A Maya estava bastante séria ao telemóvel, o que me fazia ter a certeza que estava a acontecer alguma coisa. O meu mau pressentimento tornara-se maior e eu já não sabia o que pensar.
- Está tudo bem? – perguntou-me a minha mãe.
Em poucas palavras expliquei-lhe o que acontecera e pouco tempo depois estava a sair de casa, caminhando pelo passeio em direção a casa da Maya.
Quando lá cheguei foi Bryan quem me abriu a porta, e assim que entrei encontrei todos os vampiros reunidos na sala, com um ar muito sério e preocupado.
O que me chamou a atenção foi a presença de várias malas de viagem preparadas e pousadas à entrada de casa.
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acreditas em vampiros ?
VampireOlá, chamo-me Maya e tenho, aparentemente, dezoito anos. O meu pai era espanhol e a minha mãe era de descendência portuguesa. A minha família era da alta sociedade, rodeada de luxo e de riqueza. Digo 'era' porque todos da minha família já morreram...