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duas horas depois

Quando acabámos de guardar as malas do Alonso no meu carro, despedimo-nos dos seus pais e dos seus irmãos.
Foi bastante doloroso vê-lo despedir-se da sua família. Ninguém sabia se iriam voltar a estar juntos. O mais provável era esta ser a última vez que o Alonso estava com a sua família...
Alonso fez questão de que as despedidas fossem rápidas e, quando eu conduzia em direção a minha casa, o ambiente no carro era pesado. Nenhum de nós falava e o Alonso olhava pela janela, observando as ruas já com saudades antecipadas.
Parei em frente à minha casa, vendo o Dani a guardar algumas malas no seu carro.
Já estavam quase todos prontos. Minutos depois George chegou a casa e avisou que já tinha conseguido vender a casa.
Era oficial, já não podíamos voltar atrás na nossa decisão.
E o que nos deixava nervosos era que havia uma grande possibilidade de estarmos a ser seguidos e observados pelos caçadores de vampiros, que esperavam a melhor oportunidade para nos matarem.
- Vamos ter de ir de carro até ao Arizona – informou o George – Não consegui arranjar voos para hoje.

A ideia de termos de conduzir durante tantas horas seguidas era algo que não nos agradava, mas tinha de ser.
Entraram todos nos carros e preparámo-nos para a partida.

- Pronto? – perguntei, dando a mão ao Alonso.

- Sim – suspirou.

Liguei novamente o carro e esperei que Luna e Freddy entrassem para os bancos detrás do meu carro.
Assim que ficou tudo pronto, arrancámos.

dani pov

Liguei o meu carro e comecei a conduzir pela rua, seguindo o carro do George. Olhei pelo espelho retrovisor, certificando-me de que o carro da Maya vinha atrás de mim.

- Espero que não hajam incidentes até chegarmos ao Arizona – comentou o Connor, que ia sentado no banco ao meu lado.

Nayana e Bryan vinham nos bancos detrás, em silêncio enquanto olhavam pelas janelas.
Já todos nós tínhamos percebido que havia um ambiente estranho entre o Connor e a Nayana, e eu tinha quase a certeza de que era por causa do Liam. Só espero que eles resolvam as coisas.

- Sim, também espero que a viagem corra bem – concordei.

george pov

Acabávamos de sair da cidade quando notei que Zayn estava nervoso.

- O que é que se passa? – perguntou Telmo, que vinha sentado no banco da frente – Desde que saímos de casa que estás nervoso...

- Sinceramente espero que não se passe nada – murmurou Zayn, preocupado.

- O que é que queres dizer com isso? – perguntei.

- Estou com um mau pressentimento... - confessou – Não sei porquê, mas estou com a sensação de que vai acontecer alguma coisa.

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