Grávida. ♡

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Estava a espera de Wilmer para lhe dar uma grande notícia

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Estava a espera de Wilmer para lhe dar uma grande notícia. O que foi até para mim, eu ainda estava em choque e surpresa, feliz, triste, emocionada, nervosa entre outros sentimentos. Em minha cabeça se passava várias coisas como : Se eu seria uma boa mãe? Se o Wilmer aceitaria o bebê? Na minha carreira - por essa, eu temia mais quê tudo, afinal foi uma árdua caminhada ate chegar onde estou.

Peguei meu celular pela décima vez e já ia mandar uma mensagem para Wilmer, mas não fora preciso quando ouvi o mesmo me chamar e Batman latir. Larguei o celular na cama e corri quarto a fora até chegar a escada e ver Wilmer com um enorme sorriso.

- Por que demorou? - cruzei os braços.

- Tive um imprevisto.

- Quero saber se quando nosso filho for nascer, você faltará ao parto por causa de um imprevisto? Mato-o se isso acontecer. - bufei.

Wilmer estava paralisado e me olhava com a boca aberta. Estralei os dedos e o chamei. Ele piscou e respirou fundo.

- Vo..você ta...- o interrompi.

- Grávida! - sorri um pouco, mas depois fiz bico. - Meu amor, um abraço. - Wilmer sorriu e já ia me abraçar, mas agachei e peguei Batman nos braços. - Você sim, merece um abraço, não é neném?! Ouviu os choros da mamãe o dia todo. Não fez igual certas pessoas que me ignorou o dia todo. - bufei e andei com Batman ate o quarto e estava sendo seguida por Valderrama.

- Demi...- ele suspirou. - Me deixe explicar, sim?

- O que me diz Batman converso ou não com o bundão do seu pai? - Batman rosnou. - Ate mais, Wilmer. - ele bufou.

Batman não gostava muito de Wilmer e eu adorava isso. Ele só o tinha em mãos quando tinha comida ou ração.

- Vai dormir no sofá ou em qualquer lugar que queira, menos aqui. - dei de ombros.

- Não aja como uma mimada, Demi.

- Se fuder, Valderrama. - falei sentando na cama.

- Tira esse cachorro daqui e vamos conversar como dois adultos que somos.

- Batman, ele se chama Batman. - rebati. - Ele é mais bem- vindo que você.

- Porra, Demi! - ele esbravejou e o cachorro rosnou.

- Fala baixo! Batman está ficando agitado.

- Que se exploda esse bicho, porra! - o interrompi antes que ele continuasse.

- Wilmer... como pode falar assim do nosso filho? - choraminguei.

- Desculpe! Eu não...- o interrompi.

- Saia! Eu não quero te ver nunca mais. - funguei.

- Demi, por favor?! - sua voz foi fraco.

- SAIA! - gritei e Batman se soltou dos meus braços e avançou no Wilmer.

Ouvi Wilmer xingar e Batman rosnar.

- Inferno! Maldito cachorro.

- Batman! - o chamei e ele veio ate a mim. - Não escute a esse grosso. - o abracei e ele lambeu meu rosto.

Ouvi a porta ser fechada em um back e suspirei. Deitei com Batman na cama e me encolhi. As lágrimas vieram com força total.

...

Acordei e quase infartei ao não ver e sentir o Batman ali. Sentei meio zonza e levantei, olhei para o chão e vi gotas de sangue.

Merda! PQP... Batman estava machucado? Será que Wilmer...

Meu coração acelerou rapidamente. As lágrimas desciam em descontrole. Andei ate o corredor e desci as escadas ao ouvir Batman latir. Wilmer estava deitado de mal jeito no sofá e Batman estava ao seu lado. Me aproximou e olhei Batman da cabeça aos e pés e nada. Ouvi Wilmer gemer, coloquei Batman no chão e encarei meu bundudo e pude perceber que o mesmo transpirava. Estranhei, estava frio. Toquei em sua testa e arregalei os olhos ao sentir sua testa quente.

- Febre!

Levantei rapidamente e subi ate meu quarto e peguei um comprimido e desci. Fui a cozinha e peguei um pouco de água e voltei a sala.

- Mozão... - o chamei baixinho. - Neném, acorda!

Ele nem se moveu e me desesperei. Deixei o copo na mesa de centro e segurei Wilmer pelos ombros, o balançando um pouco.

- Willy...- agora minha voz saiu chorosa.

- Que pasó, Neña? - sua voz saiu rouca e fraca.

- Caralho! - suspirei. --- Me assustou, Wilmer.

- Desculpe!

- Tome esse remédio. - coloquei em sua boca e em seguida peguei o copo e lhe dei um pouco de água.

Deixei o copo no mesmo lugar e deitei em cima de Wilmer e depositei um beijo em seu peitoral.

- Me desculpe! - pedi baixinho. Ele me abraçou. - Eu só...

- Está tudo bem, cariño! - ele beijou o topo da minha cabeça.

- Como o Batman saiu?

- Ele estava latindo e fui abrir a porta pra ele.

- Te amo!

- Também te amo!

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