Terceiro Round.

290 32 10
                                    

Depois do segundo round, fomos comer as frutas e fiquei decepcionada porque o chantilly havia virado " suco".

--- Tô afim de comer...- ele falou.

--- Terceiro Round? Topo!- ele riu e me beijou.

Nos separamos e ele negou.

--- Estou realmente com fome!

--- Pior que eu também!-fiz bico.

--- Vou preparar algo.

--- Amo quando cozinha.

--- Só por isso?

--- Eu te amo, Wilmer. De todos os modos.

--- Também te amo! - me deu um selinho.

Ele levantou e pegou sua cueca e a vestiu e eu fiz bico.

--- Quero você que nem o Adão, mô. - ele riu e negou.

--- Olha o castigo, Demi. - me enrolei com o lençol.

--- Estou brincando! - revirei os olhos. --- Agora vá e faça panquecas, ok? Com bastante mel e sorvete e calda. - fechei os olhos ao lamber os lábios.

--- Sério? - abri os olhos e ele estava fazendo uma caretinha.

--- Pra ontem, Eduardo! - ele revirou os olhos e já ia saindo quando pisou em algo.

--- Ops...era pra você! - ele falou pegando o buquê e vindo ate a mim, me entregando.

--- Estão inteiras e isso é o que importa. - sorri. --- Coloca elas na poltrona. - me espreguicei.

--- Ok, Preguiçosa! - ele me deu um selinho e fez o que pedi, logo saiu.

Me espreguicei e levantei. Fui ao banheiro e coloquei a banheira para encher. Depois que encheu, peguei sais e coloquei dentro. Saí do banheiro e peguei o casaco do Wilmer e o vesti. Desci e fui ate a cozinha. Sentei no banco e logo ele me deu um selinho.

--- Quer um pedaço?

--- Não! - neguei. --- Quero a minha panqueca.

Ele revirou os olhos e voltou a fazer as panquecas. Comecei a me sentir triste e deixei escapar duas lágrimas e funguei. Senti Wilmer me abraçar e o abracei de volta.

--- Lembra que dia é hoje? - perguntei baixinho.

--- Sim...acalme-se, ok?

--- Sinto falta, Willy.

--- Todos sentimos, Nena!

--- Willy sumiu...

--- Logo ele aparece, Nena!

--- Me odeio por estragar nosso momento.

--- Não estragou nada, Dems. Senti sua falta.

--- Também senti!

Ele me beijou, mas nos separamos por senti algo queimar. Ele se separou e foi apagar o fogo.

--- Caralho! - ele jogou a frigideira na pia.

Voltou frustrado e eu lhe abracei.

--- Estou pelada!

--- Demi, o que te deu hoje?

--- Desejo guardado. Estávamos de greve, lembra? - ele assentiu. --- E já falei quero ficar sem sentir as pernas. - rimos e ele me deu um selinho.

--- É bom que queira mesmo, olha como estou. - ele se acomodou entre minhas pernas e gemi, ele estava duro.

--- Me fode! - falei sexy.

Ele me segurou pelo quadril e fomos ate o sofá. Ele sentou e eu fiquei por cima - do jeito que eu gostava. Ele me beijou e tirou o casaco que eu vestia, o jogando. Sem delongas, ergui um pouco o quadril e pus as mãos no cós da sua cueca e a puxei, ele soltou um gemido rouco entre o beijo. Segurei seu membro e o coloquei em minha entrada e fui descendo lentamente, ambos gememos. Comecei a descer e subir, ele me ajudou com os movimentos ao colocar as mãos em cada lado do meu quadril. Deixamos de nós beijar e gemiamos loucamente, aumentando a velocidade dos movimentos.

--- Ooooh, Nena...- ele grunhiu, roucamente. --- Mais rápido.

Acelerei e ele pendeu a cabeça para trás. Estávamos suados e com as respirações ofegantes. Diminuí a velocidade e rebolei, ele gemeu rouco e falou um palavrão. Soltei outro ao ouvir o telefone tocar.

--- Continua, Nena! - ele quase implorou, colocando as mãos no meu quadril e me ajudando com os movimentos.

Eu queria mesmo continuar, mas e se fosse algo grave? De repente, veio a minha avó na cabeça.

--- Atenda, Will! - pedi meio apavorada. - ele ia falar, mas o interrompi. --- Por favor?!

Assim ele o fez e senti que tinha ficado tenso.

--- Agora não posso falar, estou ocupado! - uma pausa. --- Passo aí amanhã, acho. - outra pausa. ---- Realmente tenho que desligar.

Reconheci a voz e me encheu de luxuria e raiva. Sorri maliciosa e rebolei, Wilmer tentou segurar o gemido, mas foi em vão. Subi e desci e ele gemeu mais alto. Peguei o telefone de sua mão e explodi.

--- OLHA VACA, ESCUTA SÓ COMO MEU MARIDO GEMI GOSTOSO E É SÓ ISSO O QUE VAI TER DELE, GEMIDOS DE PRAZER CAUSADOS POR MIM.

--- De...mi! - ele gemeu quando acelerei os movimentos.

Joguei o telefone longe, estava chegando ao meu limite e dessa vez a onda de prazer vinha com força total. Senti seu liquido quente e logo cheguei ao meu apêndice. Caí em seus braços e nossas respirações estavam super agitadas. Senti meus olhos ficarem marejados.

--- Te odeio, Wilmer! - falei baixinho e tentei me levantar, mas fui impedida por Wilmer.

--- Nena...escute!

--- Nada o que tem a falar agora vai mudar a raiva que estou sentindo, ou melhor a decepção que estou sentindo. Você prometeu, Wilmer...

--- Desculpe Nena...eu juro que...- o interrompi.

--- Não jure ou prometa nada...você sempre falha. - levantei e saí dali apressadamente.

Fui para o quarto e me tranquei. Deitei na cama e chorei baixinho. Adormecendo pelo cansaço minutos depois.

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora