Demi

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Me sentia humilhada. Sentia nojo de wilmer. Mas principalmente sentia nojo de mim mesma,a que ponto eu havia chegado?!

Me levantei e me enrolei com o lençol. Deixando o pingo de dignidade que eu tinha intacto.

--- Onde vai? - Wilmer perguntou.

Não o encarei,sai a passos largos. O ouvi grunhir e o barulho da cama. Corri e desci os degraus rapidamente. Por pura falta de sorte,torci o meu pé quando o maldito lençol enganchou no mesmo,só não cai porquê me segurei no corrimão. Sentei e logo senti a mão de Wilmer agarrar meu cabelo e o puxar,fazendo com que o encarasse.

--- Sabe o porquê disso,cariño? -ele perguntou duramente. ---Responda! -ele exigiu.

--- SOLTE-ME! -disse entre dentes.

--- Porque você se comportou como uma vadiazinha! -ele mordeu minha orelha e eu gemi de dor e prazer.

Tentei me levantar e ele me segurou,puxando-me para seu colo.

--- WILMER,SOLTE-ME! -gritei.

--- AINDA NÃO TERMINEI,AQUILO NÃO FOI NEM O COMEÇO,QUERIDA ESPOSA! -ele me deitou grosseiramente nos degraus,choraminguei quando senti o impacto do meu corpo nos degraus.

--- Estúpido! -me debati,inutilmente,ele era mais forte.

Ele me ignorou e retirou minhas mãos de cima do meu colo e as ergueu,retirando o lençol que me cobria e me deixando exposta.

--- Coopere! -eu me debatia.

--- SOLTE-ME! -berrei.

Ele gargalhou,o que me deixou furiosa.

--- Você será minha quantas vezes eu quiser, ouviu?! -deitou por cima de mim e eu erguia meu corpo na tentativa dele sair de cima de mim.

O que foi inútil.

Ele sorriu sarcástico e com um brilho intenso no olhar.

" Céus,ele me deixava louca".

Mas não iria ceder. Wilmer rasgou o lençol e passou pela escada,tentei empurrá-lo quando ele ergueu o corpo um pouco,me virei mais ele me segurou pela cintura,e eu cai de costas para ele.

--- Não vai escapar! -ele falou,amarrando minhas mãos.

--- Covarde! É isso o que você é,UM COVARDE! -rosnei as ultimas palavras,e ele novamente riu.

--- E você ama esse covarde! Você poderá ir para cama com muitos... -falou entre dentes e segurou minha mandíbula e me forçou a levantar a cabeça para trás. --- Mas escolheu o único que eu não suporto e agora o odeio. Graças a você, Demetria. - me beijou duramente,não correspondi,então ele mordeu mais uma vez meus lábios e eu os abri pela dor,correspondendo seu beijo.

Reprimi um gemido quando ele penetrou dois dedos em minha intimidade.

--- Rebola! -ele ordenou após se separar dos meus lábios.

--- Não.

--- Obedeça! -ele falou entre dentes.

--- Não.

Ele retirou os dedos e beliscou meu clítoris,choraminguei e ele ordenou novamente.

--- Rebole! -ele falou e me penetrou novamente com seus dedos.

Assim o fiz e ele gemeu baixo. Minutos depois ele retirou os dedos e ouvi algo rasgar,e senti os botões de sua blusa social em minhas costas e alguns voando para longe. Ele retirou seu casaco e o jogou a cima de nós,o mesmo fez com o resto da blusa.

--- Incline-se! -ele falou mordendo meu ombro e segurando meus cabelos,beijando a minha nuca.

--- Infeliz! -gemi ofegante e fiz o que ele disse.

Escutei o desabotoar do sinto e travei a saliva,logo senti ele me açoitar. Gritei baixo e gemi algumas vezes.

--- Abra as pernas!

Assim o fiz e ele voltou a me penetrar e brincar com meu clítoris.

Movimentos precisos e fortes. Ele sabia me enlouquecer e como ninguém. Nossos gemidos ecoaram pela sala,não havia nada que pudesse ser dito. Eramos um só.

Caímos cansados na escada. O sol brilhava lá fora, estávamos exaustos. Sentia sua respiração ofegante e isso me causava arrepios. Ele sorriu e mordeu minha orelha.

--- Melhor transa de todas. Espero que tenha aprendido. Na próxima eu não a perdoarei e sua filha ficará sabendo a vagabunda que você é! -ele falou entre dentes.

--- Você é desprezível!

--- EU? NÃO SE FAÇA DE COITADINHA, DEMI. VOCÊ SABE QUE MERECEU ISSO E MERECIA MUITO MAIS.

Ele levantou e pegou suas roupas e foi subindo. Mas parou e falou:

--- Amanhã mesmo falarei com o advogado. - ele voltou a subir a escada. --- Não vou conseguir ficar ao seu lado e nem viver mais de aparência como fizemos esses anos todos.

--- Wi..lly, não faça isso, por favor? Isa irá sofrer.

--- ISA? AGORA QUE VOCÊ VAI PENSAR NELA? - ele berrou e se virou. --- JURO QUE ESTOU COM VONTADE DE MATA-LA. - sua respiração estava alterada e ódio em seus olhos.

--- Me per-doe! - implorei.

--- Eu já te perdoei tantas vezes, Demi. Você não sabe quantas vezes fui a casa do Nick e ate mesmo da Jojo para desabafar, chorar e pedir conselhos. Eu fiquei tão mal quanto você, mas ao contrário de você, eu escolhi viver e cuidar de você e da Isa, esqueci de mim por amor a vocês. Mas não foi o suficiente não é mesmo? Você passou longos anos julgando ao seu pai e pra quê? Se tornou vazio e tão ou mais egoísta que ele. - ele chorou. --- Graças a você, a nossa família acabou.

--- CALE-SE! -me cobri com o resto do lençol e me levantei e soquei seu peito. --- EU NÃO SOU IGUAL A ELE. Não sou...- minha voz falhou.

--- Talvez seja pior.

Ele saiu dali e me deixou aos prantos. Fui para o meu quarto e fechei a porta em um estrondo e quebrei algumas coisas.

Eu precisa tirar essa dor que eu sentia, que me destruía por dentro.



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