Demi

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Puta merda! Mesmo não tendo tanto contato como antes, aquilo me fez quase explodir de tanta alegria. Me fazia tanta falta aquele momento, aquele abraço da minha melhor amiga. Da qual perdi por puro egoísmo, estava tão cega de ódio e rancor que não havia percebido que estava a magoando e acabando com nossa amizade. Eu a amava e eu só percebi quando a perdi e talvez para sempre.

- Tô sufocada. – Isa falou, me separei.

- Desculpe! – falei, limpando rapidamente a lagrima solitária que caía pelo meu rosto. – Melhor irmos, Isa! – tinha que sair dali antes que chorasse. – Se cuide, Marissa! – ela deu de ombros.

- Eu cuidarei bem dela, Demi. – Selena falou. – não é Rissa? – me segurei para não socar a cara dela.

O que essa cabeça de "nós todos" pensava que era? Só não tacaria esse cabeça na parede porque certamente, todos morreríamos com os destroços da casa.

- não te perguntei nada, Wrecking Ball. – Marissa riu e Selena bufou.

- Vaca! – ela sussurrou.

Dei de ombros e logo a vi resmungar, ao olhar vi Isa pisar em seu pé e sorri.

" Essa era a minha filha"

- Vamos, Isa! Não se misture com essa gentalha. – agora todos riram e Isa segurou minha mão saímos dali, rindo.

Chegamos na sala e Wilmer só estava a nossa espera, ele sorriu largamente ao nos ver. Seus olhos brilharam e gostei de vê-los assim novamente.

- O que houve?

- Mamãe contou uma piada.

- Sério? - ele arqueou a sobrancelha e dei de ombros. 

- Sim.

Isa se despediu do Nick e saímos dali. Isa entrou no carro e sentou no banco de trás, já ia fazer o mesmo, mas Wilmer me segurou pela cintura.

- Espero que a sua piada não tenha envolvido a palavra vadia. - gargalhei.

- dessa vez não, Willy! Relaxe! - virei o rosto um pouco para o lado e lhe dei um selinho. 

- Acho bom! 

Ele me soltou e entrei no carro, pus o cinto em Isa e fiz o mesmo. Wilmer entrou no carro, pôs o cinto de segurança e deu partida. 

- Quero música. 

Wilmer sorriu e ligou o rádio. Isa cantava algumas que sabia e eu a acompanhava, uma pena Wilmer mudar a radio várias vezes por causa das palavras feias.

- Ok, chega de música. - ri e Isa bufou, cruzando os braços. 

- te compramos um sorvete, o que acha? - perguntei e ela sorriu.

- Amei a ideia.

- Ok, pare no próximo posto ok? Queremos sorvete. - ele assentiu, com um sorriso lindo.


RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora