Wilmer.

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Inferno! Justo agora essa mulher tinha que reaparecer? Tudo estava indo bem e agora tudo estava ficando arriscado.

Demi se afastou e eu já ia fazer o mesmo, mas Lindsay me fez ir ate a mesma e segurar em seu braço.

- Não se aproxime de quem eu amo, entendeu? Eu não pouparei esforços para acabar com você.

- Eu tenho direitos querido.

- Não, você não tem direito algum. Fique longe! - falei entre dentes. - Ou eu te mato, juro.

Nos encaramos por breves segundos e a empurrei de leve.

- Está avisada! - fui me afastando.

- Não irá se livrar de mim tão fàcil. - ela falou, para que eu escutasse.

Maldita mulher! Eu a odiava. Eu a manteria longe da minha família.

Saí dali e fui para o carro. Eu não queria falar nada por agora. Estava furioso e precisava me acalmar e pensar em uma solução para manter essa psicopata longe. Demi parecia não querer conversa e isso me deixou aliviado. Porém, Isa reclamou do meu atraso e Demi me veio com acusações.

De onde ela havia tirado aquele absurdo? Eu a amava. Talvez o que aconteceu entre nós fora apenas uma recaída e nada mais. Demi novamente estava agindo como antes.

Mais uma vez estávamos entrando em uma nova discussão ate Isa interferir. Isa sempre detestou brigas ou que falassem alto demais e eu realmente sentia muito por isso. Paramos, mas o pior estava por vir, Isa havia tocado em nossas feridas: Bricia. Estremeci com isso e sei que Demi não poderia estar diferente. Porém, ela não fez uma guerra mundial como eu havia pensado, mas teve uma crise e para mim era o pior. Parei o carro perto da calçada e logo me juntei a ela. Me mantive calmo e tentei ajuda-la. Isa parecia apavorada e seu choramingo aumentou e Demi me surpreendeu ao tentar acalma-la e ambas trocaram " declarações" o que me deixou feliz e chateado. Afinal, eu que cuidei dela durante todo esse tempo.

Não seja egoísta! Era o que você queria, não é? - meu subconsciente avisou.

Depois que Demi se acalmou, voltei a dirigir e segui para casa. Meus pensamentos voltaram a ser tomados pelo acontecido no hospital. Eu tinha que saber como essa mulher saiu da cadeia e me prevenir, afinal, estávamos falando de uma psicopata.

Ao chegarmos, peguei Isa nos braços - com cuidado - e a levei ate seu quarto, ela dormia. Demi sentou ao seu lado e lhe deu beijo no topo da cabeça.

- Melhor deixarmos ela descansar.

- Vou ficar aqui.

- Demi...me desculpe.

Ela ficou calada e deitou com Isa, fechando os olhos.

- Demi...

- Agora não, Valderrama.

Suspirei e saí do quarto, desci e fui ao escritório. Peguei o telefone e liguei para um amigo que é investigador e logo liguei para a minha irmã.

" Quero que tenha cuidado".

" Não estou entendendo".

" Quero que contrate seguranças. Ela está solta."

" Omg! Onde a viu?"

" Depois vou ate aí e explicarei tudo".

"OK! E me mantenha informada"

" Tudo bem!"

Desliguei e fui ate meu quarto. Precisava de um banho urgente e depois comeria algo. Precisava conversar e pedir conselhos a minha irmã, era o que eu faria em seguida.

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora