Wilmer

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Dianna parecia nervosa, ela me olhava e sei que queria  dizer algo que não tinha coragem.

- Aconteceu algo?

- Não, por que?

- Parece que quer me dizer algo e não sabe como, sei la.

- Não, impressão sua.

- Ok!

Ficamos em silencio por um tempo e logo ela voltou a falar.

- Wilmer, sei que esta cansado que a relação de vocês não é das melhores...mas Demi te ama.

- Eu também a amo...mas acho que cheguei ao meu limite.

- Eu entendo, detesto vê-los sofrer, mas sei que Demi tem a maior parte da culpa e vou te apoiar em qualquer decisão. Mas peço que não a deixe, não a abandone, que continue amigo dela.

- Se dependesse só de mim...eu faria isso, mas a senhora conhece a Demi.

- Eu sei...- ela colocou as mãos no rosto.- Eu tenho medo dela ter uma recaída. - a abracei de lado.

- Ela não irá fazer e ela sempre terá o nosso apoio.

Ouvimos a chamada do nosso voo e seguimos para o mesmo. Logo estavamos sentados e o avião deu voo. Respirei fundo e fechei os olhos, finalmente estavamos indo ao encontro das duas.

***

Já estavamos indo para o hotel quando ouvi meu celular tocar e o atendi, meio sonolento.

- Wil..mer - Demi choramingou. - Preciso que venha. Estamos no hotel de sempre. Mas venha ràpido.

- O que houve? Já estou chegando.

- Ok! Me desculpe.

- O QUE HOUVE? - me alterei, sentindo meu coração disparar rapidamente. - Aconteceu algo com a Isa?

- Não. Te amo!

Ela desligou e eu fiquei encarando o celular.

Que porra estava acontecendo?

Tentei ligar e a mesma não atendeu, o que me  deixou mais preocupado ainda. Dianna tentou ligar para a mesma e sem sucesso.

- Acelere! - pedi ao taxista.

Assim ele o fez. Demi parecia muito mal e isso não era nada bom.

Vinte minutos depois chegamos ao hotel e Dianna foi a recepção e a recepcionista me informou que Demi estava a minha espera. Saí dali e fui ao elevador, esperei um pouco e logo entrei, apertei o botão e fiquei a espera, me encostei na parede e vi um cartaz e senti meu coração errar um batimento, era o Chris.

- QUE PORRA É ESSA? DEMETRIA!

Berrei a plenos pulmões, arranquei o cartaz e soquei a parede algumas vezes, se eu não me acalmasse, eu faria uma loucura.

Logo o elevador abriu no andar e caminhei ate a suíte, bati na porta e podia ouvir o choro de Demi. Logo uma Demi desesperada e vermelha abriu a porta.

- PODE ME EXPLICAR ISSO AQUI LOVATO? - joguei o cartaz em sua cara e ela soluçou mais ainda.

- Eu, eu..me desculpe! - ela tentou me abraçar, mas impedi.

- NÃO. - a segurei pelo ombros. - COM QUE DIREITO PEGA MEU CHRIS E TRÁS PARA CÁ. PERDEU O JUÍZO DEMETRIA? - sentia tanto ódio que a chacoalhava pelos ombros. - SE ALGO ACONTECER COM O MEU FILHO, EU NUNCA VOU TE PERDOAR.

- Fi-filho...

RaptadaOnde histórias criam vida. Descubra agora